CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
sábado, 17 de setembro de 2011
Visita à Praça Benedito Calixto no bairro paulistano de Pinheiros
Caros(as) confrades!
Sempre que vou à feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros, passo horas agradabilíssimas, como ocorreu no sábado passado, no período vespertino, porque além de apreciar sobremaneira as preciosidades ali expostas e comercializadas é possível encontrar pessoas bonitas, de bem com a vida e que sabem aproveitar os espaços imperdíveis que a nossa pujante capital paulista oferece!!!!
Nesta visita fiquei propenso a divagar como a tecnologia avançou vertiginosamente em poucas décadas, porque no meu já distante tempo de infante e juventude os objetos que aparecem na 3ª fotografia faziam parte do cotidiano das pessoas, principalmente as pertencentes a classe média e alta. O telefone público ali exposto me fez lembrar que carregava muitas fichas telefônicas, que fazia muito volume ao carregá-las no bolso!!!! Lembro com muitas saudades de um bailinho que fui quando era adolescente e na vitrola portátil, bem parecida com a que estava naquela banca, tocava uma música da cantora Martinha "Eu te amo mesmo assim", a moçoila que fazia par comigo na dança de supetão parou de dançar... Depois soube que contou para as amigas que eu era um safado, porque tive a audácia de boliná-la encostando meu pênis teso nela... Pobrezinha da moçoila, porque cometeu um grande equívoco, tendo em vista que o considerou como meu pênis teso era as muitas fichas telefônicas que carregava no bolso esquerdo da calça...
Estas reminiscências deixou-me saudoso da cantora Martinha!!!
Eu Te Amo Mesmo Assim
Martinha (1967)
Vieram me contar que você diz que não me quer
Mas que você me tem a hora que você quiser
Que sou apaixonada e você tem pena de mim
Não ligo e só respondo que eu te amo mesmo assim
Fiquei até sabendo de uma outra namorada
E que por causa dela você já não pensa em nada
Eu só não compreendo o que essa gente quer de mim
Não ligo e só respondo que eu te amo mesmo assim
Todo mundo diz que você faz o que bem quer
Mas a mim só interessa mesmo o que você disser
E mesmo que você disser que não gosta de mim
Meu bem ainda respondo que eu te amo mesmo assim
Meu bem ainda respondo que eu te amo mesmo assim
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Estimado Confrade e Ilustre Prof. Joao Paulo,
ResponderExcluirAdorei saber que meu estimado Confrade passou um dia em cheio, todos esses velhos aparelhos fizeram igualmente parte da minha mocidade.
Essa da dança foi gira e me fez recordar um caso que se passou comigo num baile na Sociedade Joaquim António de Aguiar em Évora, dançava eu com a moça que seria a minha primeira e única namorada que tive em Portugal, quando me encostei a ela bem agarradinho, nao era nenhuma ficha de telefone eras mesmo o bordado, bem, dei banho ali na sala rsrsrs.
Na juventude acontece coisas do arco da velha.
Uma noite noutro baile fui pedir a mao à mae da moça, mas como tinha chovido no caminho para o baile estava todos despenteado. A mae da moça recusou o meu pedido e me disse vá-se pentear, a minha resposta nao se fez esperar e disse, entao o que vim pedir era o pente.
Termo que significa que a moça nao tem cabedal que é magra rsrsr, tive que cavar dali, senao levava com uma sombrinha na tola.
Eu tenho dois amores
Que em nada são iguais
Mas não tenho a certeza
De qual eu gosto mais
Mas não tenho a certeza
De qual eu gosto mais
Eu tenho dois amores
Que em nada são iguais
Uma é loira e acontece
Entre nós amor, ternura
Tão loira que até parece
O sol da minha loucura
Mas a outra tão morena
É tal qual um homem quer
Porque embora mais pequena
Ela é muito mais mulher
Eu tenho dois amores
Que em nada são iguais
Mas não tenho a certeza
De qual eu gosto mais
Mas não tenho a certeza
De qual eu gosto mais
Eu tenho dois amores
Que em nada são iguais
Meu coração continua
Sem saber o que fazer
É melhor amar as duas
Sem uma doutra saber
Que este encanto não se acabe
E eu já pensei tanta vez
Pois enquanto ninguém sabe
Somos felizes os três
Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala...
Um abraço amigo cá deste alentejano.
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirApreciei sobremaneira suas reminiscências!!!! Azar da moça que o rejeitou, porque perdeu a oportunidade de ter um consorte promissor!!!!!
Na verdade o felizardo foi você, porque se tivesse casado com ela sua vida seria completamente diferente!!!
Caloroso abraço! Saudações vigorosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
PS - Também achei supimpa o poema!!!!!!!!!!
Eu quero um chapéu desse!!!
ResponderExcluirAbs
JB
Caro confrade João!
ResponderExcluirCertamente você ficará muito garboso com um chapéu parecido com este!!!
Caloroso abraço! Saudações chapeleiras!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP