Profª. Dra. Kiusam de Oliveira

Caros(as) confrades!
Na quarta-feira recebi uma missiva cibernética da minha estimadíssima amiga e parceira de ofício, a nobilíssima Profª Dra Kiusam de Oliveira... Um dos assuntos deixou-me desolado, porque ela me informou que infelizmente no fatídico dia 12 do mês do desgosto, sua adorada e saudosa mãe deixou de existir...Nestes momentos cruciantes as palavras não são suficientes para consolar uma amiga tão querida. Para atenuar a dor punjente que a domina resolveu escrever mais um livro e para minha grande satisfação pretende tornar de domínio público uma prática pedagógica que tenho desde meados da década de 90, que é instigar meus amados regidos a escreverem cartas!!! Sinto-me honradíssimo com a deferência e evidentemente dei-lhe total anuência!!!
Mais tarde ela enviou o poema que trouxe à luz externando a dor que sente pela perda irreparável da sua adorada e saudosa mãe. Nem preciso dizer que lágrimas sentidas deslizaram pela minha face sem viço, porque somente quem já teve a desgraça de perder os genitores sabe o que a minha estimadíssima amiga Kiusam sente...
Kiusam, lembre-se que sua adorada e saudosa mãe nos deixou um bendito fruto magnífico - você - que faz a diferença na vida de incontáveis pessoas e também tem uma legião de kiusonetes!!! Lembre-se, eu sou o Kiusonete nº 1 - Presidente do Fã Clube da adorável Profª Dra Kiusam de Oliveira!!!!
A minha estimada amiga Kiusam nos brindou, entre outros, com o livro Histórias de Princesas, que o Ministério de Educação e Cultura adotou para ser distribuído em todas as escolas da minha amada Pátria, que ainda tem palmeiras e sabiás!!!
A seguir transcrevo o enternecedor poema:

MORTE DE MÃE

(Kiusam de Oliveira)
Uma filha,
jamais deveria
ter de enterrar uma mãe.
Botar os rebentos na morte,
sem a menor sombra de sorte,
é a vida frente à frente,
revelando o necessário corte.
Dor profunda que o peito afunda.
Vida inconclusa
que só se faz
mais confusa.

In-con-for-ma-da.

Uma filha,
jamais deveria
ter de enterrar uma mãe.
Confusa essa vida que só se faz inconclusa.
O peito que afunda
numa dor mais que profunda.
O corte que se faz necessário na vida
é sombra,
sem a menor sorte.
É morte!
É morte!
É morte!
Na morte,
botar os rebentos.
Botar os rebentos
no corte,
no cort,
no cor,
no co,
no c,
no,
n.
Manhêêêêê!
Uma filha,
jamais deveria
ter de enterrar uma mãe.