O Todesca está na janela apreciando a paisagem...

O Todesca está na janela apreciando a paisagem...

Expresso do Oriente

Expresso do Oriente

Todos a bordo

Todos a bordo

Restauração e colorização de fotografias.

Restauração e colorização de fotografias.
Caros amigos sem véus e com véus. Com muito gozo divulgo os valiosos préstimos profissionais do meu estimado amigo Reinaldo Elias, que tornou-se um tarimbado especialista em restauração e colorização de fotografias. Pelo criterioso trabalho, que envolve pesquisa e arte os preços cobrados pela restauração e colorização são módicos. Para solicitarem os valiosos préstimos profissionais entrem em contato com o meu querido amigo através do endereço eletrônico: rjelias200@yahoo.com.br Meus outonais olhos estão em água ao lembrar do já distante ano de 1962, quando minha amada e saudosa mãe me levou a uma filial das Casas Pirani, que ficava na Avenida Celso Garcia, para que seu bebezinho nº 6 fosse eternizado nesta fotografia. Embarcamos num trem de subúrbio, um reluzente trem prateado, na Estação de Santo André e desembarcamos na Estação paulistana do Brás. Lembro como se fosse hoje que levei um beliscão da minha genitora, porque eu queria a todo custo embarcar num bonde para chegar as Casas Pirani. Como eram poucas quadras de distância fomos caminhando até o paraíso do consumo. Saudades das Casas Pirani... Ontem, contei ao meu dileto amigo Gilberto Calixto Rios da minha frustração de nunca ter embarcado num bonde paulistano, que para o meu profundo desencanto teve a última linha desativada no ano de 1968, quando estávamos no auge dos nefastos e malditos anos de chumbo. No ano que fui eternizado nesta fotografia fazia sucesso estrondoso na fascinante Arte das Imagens em Movimento a película "Rome Adventure", aqui intitulada "Candelabro Italiano": https://www.youtube.com/watch?v=yLqfxLPga2E que assisti no extinto Cine Carlos Gomes, na condição de vela zeloso das minhas amadas irmãs mais velhas, a Dirce Zaqueu, Jô Oliveira e Maria Inês. Também no ano de 1962 minha diletíssima e saudosa cantora Maysa (1936-1977) deixava sua legião de fãs enternecida com a canção: https://www.youtube.com/watch?v=BeJHOAbkJcg Mãe, sempre te amei, amo e amarei. Saudades... Saudades... Saudades... Caloroso abraço. Saudações emocionadas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo. PS - Apesar dos pesares acho que continuo um petiz sonhador e esperançoso de um novo dia aos moldes da inesquecível personagem Scarlett O' Hara... Max, traga meus sais centuplicado.

Miniconto

Miniconto
Depois que minha neta me eternizou nesta fotografia o telefone tocou. Ao atender a ligação fiquei aterrorizado ao reconhecer a voz de Hades...

Mimo da Monika

Mimo da Monika
O que nos espera na próxima estação?

A viagem continua

A viagem continua
O quie nos espera na próxima estação?

Lambisgoia da Agrado

Lambisgoia da Agrado
Caros confrades/passageiros sem véus e com véus. A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, me surpreendeu porque não a vi trepar (nem preciso dizer que ela adora o outro significado deste verbo principalmente no presente do indicativo) no topo da locomotiva para se exibir e me ofuscar. Caloroso abraço. Saudações exibidas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços e com muita imaginação.

Fonte: arqtodesca.blogspot.com.br

Fonte: arqtodesca.blogspot.com.br
Caros confrades passageiros. O pertinaz duende Himineu, que trabalha - com muito afinco para o Todesca - captou e eternizou o momento que a lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, estava reflexiva a apreciar a paisagem no vagão restaurante do Expresso do Oriente sob meu comando. Caloroso braço. Saudações reflexivas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.

Fonte: arqtodesca.blogspot.com.r

Fonte: arqtodesca.blogspot.com.r
Todos a bordo... A viagem continua...

Blogs todeschinianos

Blogs todeschinianos
Fonte: arqtodescadois.blogspot.com.br "Sonhei que o vagão joaopauloinquiridor.blogspot.com havia caído de uma ponte que ruíra... Mas, foi só um pesadelo..." Caros confrades/passageiros! Não me canso de divulgar os imperdíveis blogs do Todesca: arqtodesca.blogspot.com.br arqtodescadois.blogspot.com.br que são Oásis num deserto de alienação cibernética. É louvável a pertinácia deste notável, tarimbado e erudito ser vivente, que brinda seus felizardos leitores com ecléticas publicações que deixam patente sua vasta erudição e bem viver. Caloroso abraço. Saudações todeschinianas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.

Continuo a espera de Godot...

Continuo a espera de Godot...
Saudações dionísicas.

Saudações leitoras.

Saudações leitoras.

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Interestelar

Caros confrades/passageiros!
Sou aficionado no gênero cinematográfico ficção científica!
Isto posto tive a prerrogativa de assistir clássicos deste gênero, como por exemplo, "O Dia em que a Terra Parou", "Guerra dos Mundos", primeira versão de 1953, "2001, uma Odisseia no Espaço ", Blade Runner"! Infelizmente não ocorreu o mesmo com a película ainda em cartaz "Interestelar", porque desembolsei R$12,00 e desperdicei quase três horas,da minha existência assistindo esta película, que supostamente alicerçada em preceitos científicos menospreza a capacidade de discernimento dos espectadores apresentando um enredo confuso sem eira e nem beira.
Só pode ser praga da lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, que quando soube do meu desagrado deu (ela adora o verbo dar, principalmente no presente do indicativo) risinhos e gritinhos irônicos.
Max! Traga meus sais centuplicado!
Caloroso abraço! Saudações cinéfias!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO! 
 

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Natalício da minha dileta amiga e parceira de ofício Marília Sirolli

Caros confrades/passageiros!
O dia em curso é muito especial, porque é natalício da minha dileta amiga e parceira de ofício Marilia Sirolli!
Jamais esquecerei a deferência da Marília em interromper suas férias do ano de 2004 para conhecer o Coordenador Pedagógico, que assumiu a vaga até então ocupada pela competente e atuante Marta Held, que voluntariamente pediu remoção da EMEF Dr. Habbib Carlos Kyrillos, que é uma das EMEFs da municipalidade paulistana.
Foi amor a primeira vista, digo, amor fraternal a primeira vista!
Uma das atribuições do meu então árduo/fascinante ofício era acompanhar o labor pedagógico da minha querida amiga, porque apesar de não fazer o Horário Pedagógico nos grupos que conduzia, como eu era responsável pela formação dos Professores do Ciclo I e da Educação de Jovens e Adultos, tinha como rotina visitar rotineiramente a classe que ela regia, o que fazia com muita satisfação, porque apesar da Marília não seguir a risca a concepção pedagógica construtivista, a maioria dos seus alunos aprendiam e terminavam o Ciclo I hábeis nas competências leitora e escritora esperada para esta faixa etária.
Na maioria das outras classes do Ciclo I, que visitava, era recebido como um feitor e as regentes não viam a hora que a intervenção pedagógica terminasse, o que jamais aconteceu na classe da Marília.
Tinha grande afeição pelos alunos da minha dileta parceira de ofício e percebia que eles adoravam quando eu adentrava na classe e também jamais me viram como invasor.
Tinha um folguedo, que fazia com eles, que era um deleite inefável, porque dizia que eu era um Mago e a Marília uma Fada muito poderosa, que os visitava todas as noites para protegê-los das bruxas, mulas sem cabeça, caipora, bem como se fizeram as lições... Seus primaveris olhos brilhavam quando dizia que tinha o poder de encantar a Fada poderosa ao proferir três vezes plimplim, porque poderíamos falar o que quiséssemos e ela não ouviria. Era aquela farra, porque eu dizia que a professora deles era uma Fada fajuta, gagá, bem como a varinha mágica dela era de araque. O mais hilário é que nestas situações a Marília aderia plenamente ao folguedo não esboçando nenhuma reação até que proferia três vezes a palavra mágica plimplim.
Que saudades destes momentos pedagógicos, que estreitaram cada vez mais a nossa amizade e fortalecia nossa parceria pedagógica!
Sempre fui recebido de braços abertos na classe da Marília, que jamais me viu como um feitor, mas sim como parceiro de ofício que mediava e facilitava seu labor pedagógico!
Este maltratado mundo teve a prerrogativa de vê-la chegar à luz no ano de1950 e, enquanto ela chorava, mamava e dormia e vivia sob os cuidados intensivos da sua valorosa e saudosa mãe, fazia sucesso estrondoso na fascinante Arte das Imagens em Movimento a película "All about Eve" aqui intitulada "A Malvada":

LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
E também a inesquecível canção "Tomara que chova"
Afetuoso e apertado abraço! Saudações sirollinetes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

PS - Querida Marília, a lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, morre de ciúmes de você.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Mausoléu da família Thereza Delta

Caros confrades/passageiros!
Aprecio sobremaneira, quando ao flanar, como faço habitualmente, no sepulcrário de Vila Euclides, localizado no município paulista de São Bernardo do Campo, vejo jazigos e mausoléus muito bem cuidados, como por exemplo da família da inesquecível Thereza Delta, que deixou marcas indeléveis na história sãobernardense!
É sempre auspicioso saber da existência de pessoas que cultuam à memória familiar!
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

domingo, 28 de dezembro de 2014

Perguntas sem resposta


Caros confrades/passageiros!
Que refrigério ler este artigo da lavra de um ser vivente que também não usa véus!
Caloroso abraço! Saudações estupefatas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira 
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2014/12/1567886-perguntas-sem-resposta.shtml

sábado, 27 de dezembro de 2014

Marília Sirolli


Caros confrades/passageiros!
No dia 30 vindouro a minha querida amiga e parceira de ofício Marilia Sirolli completará 64 anos!
A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, disse que a minha querida amiga já está ficando gagá e, apesar de ser uma abonada regente da municipalidade paulistana e também receber uma polpuda aposentadoria do Governo do Estado de São Paulo, ainda não trocou os utensílios domésticos, que herdou da sua saudosa mãe, que são muito parecidos com estes que estão em exibição no Museu da Energia São Paulo!
A língua de fogo também disse que a Marília é muito sentimental e têm grande apreço pela sua legião de amigos, bem como no tempo que amarrávamos cachorro com linguiça ela usava minissaias e quando passava na rua Direita os assobios eram um atrás do outro!!!
Acuda, Max, porque já ouço os rugidos dos leões da Metro, bem como a mulher da Columbia com a tocha acessa, que estão no meu encalço atiçados pela Marília!
Caloroso abraço! Saudações sirollinetes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Missiva publicada no periódico "Diário do Grande ABC"


Caros confrades/passageiros!
É com muita satisfação que divulgo o imperdível livro ilustrado intitulado "Viva Mauá" Passeio pelo nosso tempo e pela nossa história!
Para maiores informações de como fazer para receber um exemplar entre em contato com o competente historiador William Puntschart, no Museu Barão de Mauá, que fica na Avenida Doutor Getúlio Vargas nº 276, Vila Guarani, Mauá-SP. Telefone: (11)4519-4011.
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus
!

Nova Iorque em 1900


 Fonte da fotografia:arqtodesca.blogspot.com
Caros confrades/passageiros!                                                                                                                  A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, veio toda serelepe me entregar uma boceta, onde estava acondicionada uma porção de pó de pirlimpimpim, correspondente a dez pitadas, que a boneca Emília pediu ao Marquês de Rabicó entregar para a língua de fogo, para que chegasse as minhas caquéticas mãos!
Quem nunca deixa faltar o pó de pirlimpimpim imaculado à boneca Emília é o São Jorge, que tem um fornecedor de confiança na Capadócia.
O pó de pirlimpimpim sãojorgeanete é tão poderoso que basta aspirar duas ou três pitadas para adentrarmos no fascinante e inigualável mundo dionísico!!!
Depois de aspirar três pitadas do aludido pó minha cachola começou a girar, a girar e a girar... Quando abri os meus outonais olhos sabem onde eu estava, querem saber mesmo? Antes um minutinho para o reclame:
Calma não precisam atiçar no meu encalço os leões da Metro, bem como a mulher da Colúmbia com a tocha acesa, porque direi onde estava quando minha cachola parou de girar!
Estava na já movimentada 5ª Avenida em Nova Iorque no ano de 1900, sentado na boleia superior de uma carruagem que circulava nesta principal artéria novaiorquina, impecavelmente trajado ladeado dos meus amigos Marcos César da Silva e Felipe Alexandre Herculano. Na boleia inferior quem estava com as rédeas sob controle era o meu fiel mordomo, o Max, acompanhado do meu amigo Gilberto Calixto Rios, que não consegui lugar na boleia superior, bem como no interior da carruagem!
No interior da carruagem estavam meu dileto amigo Roberto Nunes Vieira, Renato Alencar Dotta, William Puntschart, Reinaldo Elias, Arthur Monteiro e o Jorge Magyar muito bem acompanhados das minhas queridas amigas Marilia Sirolli, Julieta Gil, Gloria Policano, Nivia Andres, Cristina Fonseca, Juju Ferreira, Juracy Gomes Pereira, Loli, Malu Ferreira e Mary Lopes (Ché, a carruagem estava feito sardinha em lata, pobrezinhos dos equinos)!
Desembarcarmos algumas quadras depois, que fomos eternizados nesta fotografia, para fazermos um piquenique no Central Park.
Falando em piquenique lembrei desta imperdível película de 1955 "Picnic"!
                     LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Cestas de Natal Amaral

Caros confrades/passageiros!
Que saudades das Cestas de Natal Amaral, que minha saudosa mãe (1923-2008) adquiria e pagava a prestação (que apertava aqui e ali o orçamento de uma família, que tinha como provedor um pertinaz taxista, meu saudoso pai (1919-1997)), durante o ano todo... 
Que deleite inefável lembrar destas Cestas, que me deixava encantado ao abrir e me deparar com os pertences que estavam bem distante de uma Cesta luxuosa, bem como de uma Cesta parcimônica!
Acho que nem  preciso dizer que ficava com comichão para tomar posse do gigante Amaral!


Saudades da minha mãe, do pimentão recheado com carne moída, do macarrão gravatinha, dos volumosos bifes à milanesa, dos panetones que suas habilidosas mãos tornavam apetitosos, do seu imenso amor!!!!!

Mãe! Sempre te amei, amo e amarei!


Afetuoso abraço! Saudações amorosas!

Até breve (infelizmente este auspicioso fato jamais tornar-se-á realidade).

João Paulo de Oliveira
Seu filhinho desolado e desamparado. 
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Exclusão social

Caros confrades/passageiros!
Considero pertinente tirar  do livro de bordo do vagão do Expresso do Oriente, sob meu comando, esta publicação, porque nos deixa propenso a refletir como seres vivente vivem de maneira indigna:

Sempre fico exasperadíssimo quando releio este inquietante conto do notável escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875) e lágrimas deslizam pela minha face sem viço, porque não consigo conter a emoção ao me deparar com a nefasta exclusão social, que aniquila incontáveis vidas ou as condena a viver de maneira indigna, em áreas de risco ou insalubres, com infraestrutura urbana precaríssima, onde seus direitos Constitucionais não são garantidos. 
Hoje é um dia em que os sintomas da "cegueira branca" ficam mais intensos, porque nos reunimos com entes queridos e amigos, com mesa farta, bem como repletos de mimos, onde as máscaras da harmonia, amor e união são a tônica, enquanto isto as carnificinas advindas das guerras, que assolam este maltratado e fascinante mundo que vivemos continuam a todo o vapor e incontáveis infantes desvalidos não têm certeza que alimentar-se-ão a contento no dia em curso e vindouros...
Max!!!!... Peço-lhe encarecidamente que traga meus sais centuplicado, porque o show deve continuar!!!!!...
Caloroso abraço! Saudações inconformadas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira 
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

A seguir transcrevo o inquietante conto do escritor Hans Christian Andersen e ao final cito a fonte de onde o copiei:
"Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano. 
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas. 
Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.
A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando. 
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo. 
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio. 
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão. 
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel. 
Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria! 
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso. 
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo. 
Sim: nisso ela pensava! 
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior. 
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão. 
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos. 
Suas mãozinhas estavam duras de frio. 
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz! 
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. 
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha... 
Que luz maravilhosa! 
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa. 
Como o fogo ardia! Como era confortável! 
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado. 
Riscou um segundo fósforo. 
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito! 
Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria. 
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo. 
"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus. 
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna. 
- Vovó! - exclamou a criança. 
- Oh! leva-me contigo! 
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar! 
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal! 
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus. 
Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho. 
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. 
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes. 
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano­ Novo."
Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=23
Os dados referentes ao escritor dinamarquês foram pesquisados na Wikipédia
https://www.youtube.com/watch?v=yUSzQBaWq0Q
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Livro ilustrado: "Viva Mauá"!


Caros confrades/passageiros!
Espero que esta auspiciosa iniciativa da municipalidade mauaense instigue as demais cidades da região do Grande ABC a seguirem o exemplo, do pujante município de Mauá, que possibilitou ao público infanto/juvenil conhecer os primórdios da cidade através de um portador de texto adequado ao público alvo!

Caloroso abraço! Saudações memorialistas!

Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Documentário paulistano memorialista imperdível: "Retrato de Dora"

Caros confrades/memorialistas!
A revista "sãopaulo", publicada todos os domingos no periódico "Folha de São Paulo" publicou uma imperdível reportagem, que é uma joia preciosa à memoria paulistana!!! 
A reportagem da lavra da jornalista Regiane Teixeira discorre sobre um supimpa documentário intitulado "Retrato de Dora", que deixaram meus outonais olhos em água a ter a prerrogativa de conhecer às memórias da Dona Dora, uma paulistana da gema, que nasceu no bairro do Brás e depois viveu no bairro da Mooca! Que deleite inefável saber que a saudosa Dona Dora puxava o erre do jeito que eu puxo! O filho da DoNa Dora, é muito parecido com o pai, o grande amor da vida da avó da Bruna Callegari, que foi a autora deste supimpa documentário memorialista paulistano, que esta talentosa cineasta trouxe à Fascinante Arte das Imagens em Movimento, com o escopo de prestar tributo a sua valorosa avó materna, que deixou marcas indeléveis nos seus entes queridos e legião de amigos, bem como agora apaixona aqueles que passaram a conhecê-la, após assistir este precioso imperdível documentário!!!
A memória da Dona Dora jamais cairá no esquecimento!
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira 
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver!
Apresento-lhes a encantadora Dona Dora!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
http://vimeo.com/101648157

http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/12/1564514-neta-transforma-memorias-da-avo-em-documentario.shtml

sábado, 20 de dezembro de 2014

Documentário imperdível: "ESTE VIVER NINGUÉM ME TIRA"

Caros confrades/passageiros!
O documentário que assisti na sessão Direitos Humanos, patrocinada pela municipalidade paulistana, que foi exibida no Espaço Itaú de Cinema, é imperdível! 
Não conhecia a história da notável brasileira, Aracy Moebius de Carvalho, que foi chefe do setor de concessão de visto brasileiro, no Consulado Brasileiro em Hamburgo, na época da maldita carnificina (1939-1945), e transgrediu circular secreta, que determinava dificultar ao máximo visto de turismo para judeus, o que fez a diferença na vida de centenas de judeus!
Caloroso abraço! Saudações cinéfilas/memorialistas! 
Até breve...
João Paulo de Oliveira 
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Missiva de minha lavra publicada em periódico

Caros confrades/passageiros!
Sou assinante do prestigioso periódico Diário do Grande ABC"!
No meu tempo de petiz, nos primórdios do jornal, era intitulado "New Selller" e, se minha combalida memória não falha, tinha somente uma edição semanal.
Fico honrado com a deferência, porque de cada 10 missivas que envio 9 são publicadas, diferentemente do que ocorre com as missivas que envio ao periódico "Folha de São Paulo", que também sou assinante, porque de cada 50 missivas que enviadas 1 é publicada.
Caloroso abraço! Saudações leitoras!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Missiva de minha lavra publicada em periódico

Caros confrades/passageiros!
Vamos em frente, porque o show deve continuar!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!


Belmira Pedroso

Caros confrades/passageiros!
Hoje é um dia de triste lembrança para os descendentes da minha saudosa avó materna, a Sra. Belmira Pedroso, porque neste dia do ano de 1985 a existência da "vó" cessou.
Se ela estivesse entre nós teria 114 anos.
Por Chronos, como o tempo é inexorável!
Resta o consolo de saber que enquanto ela for lembrada de certa forma estará entre nós, apesar da dura realidade de saber que o que sobrou dos seus despojos mortais jazem numa fria lápide do sepulcrário de Vila Euclides.
Na primeira fotografia de meados da década de 50, do século passado, a "vó" Belmira foi eternizada garbosa e vigorosa numa das incontáveis romarias que fazia a cidade paulista de Aparecida do Norte, onde aparece ladeada pelo meu saudoso tio Fabrício, a esposa, a tia Helena e a prima Isabel.
Na segunda fotografia a mãe da minha mãe estava na companhia dos seus netos, este reles escrevinhador outonal/insulso professorzinho primário e coordenador pedagógico aposentado e minha irmã mais velha, a Dirce Belmira de Oliveira Zaqueu, numa das também incontáveis romarias que ela fazia a cidade paulista de Pirapora do Bom Jesus.
Mediante o exposto nem preciso dizer que sou oriundo de uma família beata zelosa/fervorosa, que seguia - sem titubear - os rígidos preceitos da Igreja Católica Apostólica Romana.
A "vó" Belmira era muito vaidosa e elegante e morava numa espaçosa casa, que tinha um enorme quintal, repleto de árvores frutíferas (ela ficava exasperada quando sem sua anuência -sorrateiramente - seus netinhos subiam no pé de uvaia que, no meu tempo de petiz, eu chamava "orvalha"), que ficava na rua Dr. Antônio Álvaro nº 35, Vila Assunção,  na minha cidade de nascença Santo André. Na contemporaneidade está localizado, na espaçosa casa da minha avó, um edifício de classe média, onde reside o ex-prefeito de Santo André, o renomado Dr. Aidan Antônio Ravin e em outro apartamento uma parceira de ofício, que trabalhou comigo na municipalidade diademenese.
Na terceira fotografia a esposa do meu saudoso avó Júlio Xavier Pinheiro (1884-1966) foi eternizada dias antes de ser levada no "bico do corvo".
"Bença vó"!
Sempre te amei, amo e amarei!
Caloroso abraço! Saudações saudosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

PS - Por Dionísio, estou exasperado com a lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, porque ela disse que as calças pantalonas que eu e minha irmã trajávamos, na década de 70, ajudavam na limpeza dos logradouros públicos.
Esta língua de fogo me paga, porque atiçarei no seu encalço os leões da Metro, bem como a mulher da Colúmbia com a tocha acesa.

Enquanto isto fazia sucesso estrondoso na fascinante Arte das Imagens em Movimento a imperdível película "Coronel Redl", bem como foi o último ano do maldito, odioso e nefasto anos de chumbo.
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Ana Carolina de Oliveira da Silva

Caros confrades/passageiros!
Tenho a grata satisfação de apresentar a minha neta, a Ana Carolina de Oliveira da Silva!
Ela se transformou numa moçoila encantadora e é muito aplicada na escola, bem como já é uma leitora voraz!
Caloroso abraço! Saudações carolinanetes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Missiva de minha lavra publicada em periódico

Caros confrades/passageiros!
Mais uma vez tenho a grata satisfação de constatar que o prestigioso periódico "Diário do Grande ABC" publicou, na edição de ontem, uma missiva de minha lavra!
Caloroso abraço! Saudações cidadãs!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente e em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

Tratado de Ateologia

Caros confrades/passageiros!
Meu estimado amigo, o doutorando e historiador, Renato Alencar Dotta, foi à Feira do Livro da USP e adquiriu  o livro "Tratado de Ateologia", da lavra do renomado filósofo MIchel Confray!
Este livro é indicado para leitores que não usam véus!
Infelizmente não fui a esta certamente imperdível Feira do Livro, que colocou à venda livros com bons descontos!
Na próxima ida à Livraria Cultura da Avenida Paulista planejo adquirir um exemplar!
Caloroso abraço! Saudações incrédulas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Sob a égide das peçonhentas e mal amada senhoras de Santana

Caros confrades/passageiros!
Nunca vi a lambisgoia da Agrado tão exasperada, como hoje, porque ela teve um faniquito quando leu esta missiva publicada, no dia em curso, no prestigioso periódico Diário do Grande ABC".
Ela lançou a maldição de Tucancâmon, acompanhada das Sete Pragas do Egito, bem como atiçou os leões da Metro e a mulher da Colúmbia com a tocha acesa neste meu conterrâneo (que dissabor ter um conterrâneo homofóbico), que considera a homossexualidade uma aberração.
Enquanto a mexeriqueira se recupera do seu faniquito também fiquei desalentado em saber que, apesar do avanço na legislação, que concede direitos constitucionais as pessoas do mesmo sexo, que têm uniões estáveis, nos deparamos com asseclas, desgraçadamente uma parcela significativa da população, de Bolsanaros e Felicianos, bem como das nefastas e odiosas Senhoras de Santana, que teimam em renegar - com veemência - o que irrefutáveis comprovações científicas atestam como inerente a condição humana.
Caloroso abraço! Saudações tolerantes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Sob a égide de Netuno

Caros confrades/passageiros!
Daqui a pouco estarei novamente a bordo desta luxuosa máquina flutuante!
Caloroso abraço! Saudações navegantes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Sob a égide de Netuno

Caros confrades/passageiros!
Amanhã, na companhia do meu dileto amigo Roberto Nunes Vieira, embarcaremos na mesma máquina flutuante "Splendour of the Sea", da Royal Caribbean Internacional, que estive a bordo de 1 a 15 de maio, do ano em curso, no cruzeiro que fiz de Miami a Barcelona!
Desta fez faremos um minicruzeiro de 3 noites de Santos/Búzios/Santos!
Ficaremos sob a égide de Netuno até segunda-feira de manhã!
A máquina flutuante é luxuosa e com dezenas de opções de entretenimento!
Será que estará a bordo a massoterapeuta sérvia, a encantadora Trivana, que fala nosso idioma com um sotaque, que me fez lembrar da inesquecível atriz russa, radicada no Brasil, Lola Brah (1920-1981)?
Se estiver será que lembrará de mim?
Max! Traga meus sais centuplicado!
Caloroso abraço! Saudações navegantes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!


PS - Viagens sob a égide de Netuno sempre me fazem lembrar da inesquecível e imperdível película: "Now, Voyager", aqui intiulada "A Estranha Passageira".
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
 

Livro de 1922

Fonte: arqtodesca.blogspot.com


Caros confrades/passageiros!
Este é o livro de cabeceira da madre superiora do Convento das Redentoras Humilhadas, a Gyoconda Ferro Salgado.
Caloroso abraço! Saudações gyocondanetes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!