CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Mais uma história do ilustre passageiro António Cambeta
Caros(as) confrades!
Tenho a grata satisfação de publicar neste vagão do Expresso do Oriente mais uma história de autoria do meu estimado confrade e amigo António Cambeta, ilustre passageiro deste vagão do Expresso do Oriente, que tem uma verve maravilhosa!!!! Também apresento uma fotografia do Cambeta quando ele era um garboso jovem, no auge da juventude, quando tinha 20 anos!!!!
"Estimado Confrade e Ilustre Prof. Joâo Paulo,
Estou enviando este e-mail para lhe dar conta que o meu MSN e o endereço de hotmail foram à vida hoje, não sei o que se passou. Esta manhã o utilizei ainda, depois sai para almoçar e quando quis entrar me deu a indicação que o nome ou passaword estavam incorrectos, paciência.
Como sei que é amante de Trens e tendo eu entrado, esta manhã, na gare de Bangkok, e tendo lá visto, uma vez mais, o trem que efectua as viagens entre Bangkok e Singapura, trem esse que é o Eastern Oriental Express, que é um luxo, nada comparado com qualquer outro trem no mundo e muito menos com a BARONESA, que no dia 30 de Abril de 1854, teve o previlégio de, pela primeira vez em terras de Santa Cruz, precorrer os trilhos, para ela exclusivamente usar.
Segue o endereço do artigo que postei hoje em meu blog, entre e poderá ver todos os promenores dos vagões, sáo vários sites inter activos, onde aparecem as rotas, os salões enfim tudo, espero que goste.
Era para escrever mais uma história de seu Expresso do Oriente,numa viagem entre a Gare da luz em S. Paulo e a estação dos Viracopos, bem como outra entre a estação da Luz e a estação dos Estudantes.
Este alentejano sem estar de pifo afinado, se entretem inventando histórias, não da carochinha, mas sim do belo Expresso do oriente.
Veja só o que meu pensamento me transmitiu:
Tendo-se realizado na cidade de Estudantes, uma conferencia e entregas de diplomas aos alunos que tiveram melhores rendimentos no ano escolar findo, alunos esses que na sua maioria eram alunos de sua turma, a directora da escola seguiu igualmente viagem.
Todas as pessoas ilustres da sua amada cidade foram convidadas, o vagão 1 ficou destinado aos alunos e seu digno representate, seu Ilustre e didactico professor. Para tal o vagão 1 teve que sofrer algumas alterações, os assentos foram remodelados e colocado um assento especial para o Senhor Professor, podendo assim estar sempre vigiando seus iluminados alunos, que seguiram viagem todos com o cinto de segunraça postos.
No vagão 2 seguiam as mais altas individualidades de Diadema, seguima óptimamente istalados, visto o vagão ter sofrido remudelações, entre elas colocadas mesas defronte dos assentos e colocado uma bar no vagão, onde um profissional de restauração ia servindo bebidas e um fautouso almoço.
O vagão 3 servia de cozinha, de onde saiam os majares servidos ao alunos e igualmente aos outros ilutres passageiros do Expresso do Oriente.
No vagâo 4 estavam acomodados alguns médicos e enfermeiros, prontos para intervirem caso fosse necessário.
O vagão 5, esse em especial e com os lugares reservados seguiam a Dona Miquelina, toda espastada de creme Tokalon, seu ilustre esposa o Coronel Epaminondas Albuquerque Pinto Pacca, a labisgóia do Agrado seguia dois assentos mais atrás, acompanhado do valoroso bombeiro Godofredo, o nosso convidado VIP o aletejano Cambeta seguia num assento junto à janela e ia vendo toda aquela vistosae maravilhosa paisagem, luxuriante.
O vagão 5 é um vagão especial, como tal não foi necessário fazerem-se alterações.
O bar lá instalado tomava conta a bela Hermenegilda, a viagem seguia tranquila, até que a dado momento um boi se atravessou na linha, obrigado o maquinista a meter travões a fundo.
Resultado, o Ilustre Professor, sempre cumpridor das regras de educação e de segunraça, is com o cinto de segurança colocado bem como os alunos.
As altas individualidades seguiam igualmente cumprindo os regulamentos.
Os cozinheiros esses é que se viram em sarinhos com os tachos e as panelas, mas não passou disso, e tudo se revolveu, sem problemas.
No vagão 5, a nossa estimada viajante, Dona Miquelina, que se sentia humilhada por não ter sido convidada a viajar no vagâo 2, segui mal humorada, causando enjoo ao Ilustre Coronel, que levava a maioris do tempo indo até ao bar.
Foi nesse preciso momento que o motorista tinha travado, e o Coronel foi-se estantelar no peito da copeira Hermenegilda caindo ambos no corredor do vagão.
A dona Miquelina que náo levava o cinto de segurança posto, foi projectada para o vagão 4, cuja porta estava aberta indo caindo nos braços de um cozinheiro, desmaindo de seguida.
A lambisgóia do Agrado que náo parava quieto, tentando agradar ao valoroso bombeiro, seu companheiro de assento, e como igualmente não leva o cinto posto, foi projectado contra o asento defronte, sorte que o sofá era macio, e não ficou ferido, ficou sim de uma forma ilariante, com a cabeça e o tronco no assento ficando de pernas para o ar.
O valoroso bombeiro e o alentejano ao verem tal espectáculo riam a mangas desperegadas e nada fazima para ajudar, até que o Godofredo se lembrou de sua noiva, e ao ver o estrelaio do Coronel em cima de sua amada, arregaçou as mangas da camisa e num gesto brusco , segurou o Coronel pelo cinto das calças e o lançando para seu assento, de seguida debruçou-se sobre sua amada e lhe afinfou um valente beijo que a fez despertar.
O alentejano impávido e sereno continuava a acompahar a cena.
Entretanto o Coronel recuperou os sentidos e olhando para a cozinha e vendo sua espsoa nos braços do cozinheiro fez uma arrozada dos diabos, e seguinto para o vagão 4 retirou sua esposa, dos braços do cozinheiro, este não conhecendo o Coronel, pegou nun tacho e lhe afinfou na tola, ficando o Coronel caído no chão do vagão, até que os médicos compareceram e lhes prestaram os primeiros socorros, a Dona Miquelina continuava insconsciente, tendo uma enfermeira lhe dado a cheirar algo, que a fez despertar de imediato, ams vendo seu esposo no chão e o lambisgóia do Agrado de pernas para o ar, lhe deu uma safanico e caiu para cima de seu esposo.
Enfim foi uma palhaçada das grandes.
Em todos os outros vagões nada de passou de anormal, e o Expresso do Oriente continuo a sua viagem, calma e traquilamente.
O alentejano vendo o valoroso bombeiro em cima de sua amada, dali saiu indo até ao bar, sacando de uma garrafa de caipira a emborcando de seguinda, indo depois enterrar a sua bunda no assento, só acordando ao som dos fortes e estritendes apito do trem, chegados à estação dos Viracopos, onde uma bem composta banda musical os espera.
Bem o resto da história fica para o próximo capítulo.
Abraço amigo cá do viajante permanente do belo Expresso do Oriente."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Estimado Confrade e Ilustre Prof. Joao Paulo,
ResponderExcluirEsse alentejano onde se mete so arranja cenas dessas.
Peco desculpas por alguns erros ortogtaficos.
Ps- Este meu teclado nao esta formatado em portugues, como tal nao consigo colocar os acentos, mas fico bem sentado em minha cadeira.
Abraco amigo
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirNão se preocupe com as questões ortográficas, porque o mais importante é a hilariante história que nos brindou!!!
Caloroso abraço! Saudações criativas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Estimado Confrade e Ilustre Prof. Joao Paulo,
ResponderExcluirA proposito de trens encontrei este belo poema, nao o Cambeta cozinheiro mas sim este
No Comboio Descendente
No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada.
Uns por verem rir os outros
E outros sem ser por nada
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...
No comboio descendente
Vinham todos à janela
Uns calados para os outros
E outros a dar-lhes trela
No comboio descendente
De Cruz Quebrada a Palmela...
No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
E outros nem sim nem não
No comboio descendente
De Palmela a Portimão
Fernando Pessoa
Um abraco amigo
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirBem pertinente sua iniciativa em trazer à baila o poema do nobilíssimo Fernando Pessoa!!
Caloroso abraço! Saudações ferroviárias!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
E, os dois, já me deixaram bem disposto para o o que resta do dia.
ResponderExcluirUm abraço a ambos
Caro amigo e professor..
ResponderExcluirEstá muito engraçada essa história. Para alegrar mais um dia..
Criatividade e humor de sobra tem esse alentejano.
Bom dia a todos..
Caro confrade Pedro Coimbra!
ResponderExcluirQue bom saber que apreciou!!!!
Caloroso abraço! Saudações criativas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Cara confrade Cristina Fonseca!
ResponderExcluirO Cambeta tem uma verve maravilhosa!!!
Caloroso abraço! Saudações joviais!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP