CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Nobilíssima e inesquecivel atriz: Cacilda Becker (1921-1969)
Caros(as) confrades!
Graças aos auspícios de Morpheu tive a prerrogativa de sonhar que era um dos felizardos espectadores que tiveram a prerrogativa de ver atuando magnífica no palco a nobilíssima e inesquecível atriz Cacilda Becker, na peça "A Visita da Velha Senhora"!!!! É evidente que acordei melancólico... No ano passado, no fatídico dia 14 de junho, ao lembrarmos o ano de 1969, quando para a desolação da sua legião de admiradores, amantes das Artes Cênicas, esta grandiosa atriz deixou de existir prestei-lhe tributo escrevendo-lhe uma Epístola Pauliana... Para lê-la basta pesquisar o aludido dia e ano neste vagão do Expresso do Oriente. O que seria da minha existência sem as reminiscências?!...
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Não conhecia, caro Prof. João Paulo Oliveira.
ResponderExcluirUm abraço
Caro confrade Pedro Coimbra!
ResponderExcluirA irmã da Cacilda Becker, a Cleyde Yáconis, também é uma grande atriz!!!! Felizmente temos a prerrogativa de vê-la atuando no palco e em novelas!!!
Caloroso abraço! Saudações beckerianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirVasculhando a minha velha enciclopédia, lá fiquei a saber algo mais sobre esta grande Estrela Brasileira que foi Cacilda Becker.
Cacilda Becker Iaconis (Pirassununga, 6 de abril de 1921 — São Paulo, 14 de junho de 1969) foi uma atriz brasileira, um dos maiores mitos dos palcos nacionais.
Filha do imigrante italiano Edmondo Yáconis e de Alzira Becker, Cacilda tinha apenas nove anos quando seus pais romperam o casamento e sua mãe viu-se obrigada a criar três filhas sozinha, uma delas a também atriz Cleyde Yáconis. Por este motivo, fixaram-se na cidade de Santos, onde Cacilda ainda jovem frequentou os círculos boêmios e mais vanguardistas, já que por ser filha de pais pobres e separados não podia estabelecer amizade com pessoas da alta sociedade.
Cacilda começou no teatro paulista como atriz amadora e se profissionalizou em 1948. Neste ano, Nydia Lícia recusou um papel na peça "Mulher do Próximo", de Abílio Pereira de Almeida, produzida pelo Teatro Brasileiro de Comédia- TBC, para não ter que beijar nem dizer "amante" em cena, pois isto podia lhe custar o emprego numa importante loja.
Em 30 anos de carreira, Cacilda encenou 68 peças, no Rio de Janeiro e em São Paulo; fez dois filmes (Luz dos Seus Olhos em 1947 e Floradas na Serra, em 1954) e uma telenovela (Ciúmes, em 1966), na TV Tupi além de outras participações em teleteatros na televisão, foi Cacilda quem inaugurou o Teatro Municipal de São Carlos com a peça Esperando Godot no começo de 1969.
Cacilda provocava paixões avassaladoras e teve três maridos. Durante a apresentação do espetáculo Esperando Godot, que encenava com o marido Walmor Chagas, na capital paulista, em 6 de maio de 1969, Cacilda sofreu um derrame cerebral e foi levada para o hospital, ainda com as roupas de seu personagem. Morreu após 38 dias de coma e foi sepultada no Cemitério do Araçá, com a presença de uma multidão de admiradores.
Personagens
Cacilda Becker já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Camila Morgado na minissérie "Um Só Coração" (2004) e Ada Chaseliov no filme "Brasília 18%" (2006).
Cacilda Becker também foi homenageada na peça Cacilda!, escrita por José Celso Martinez Corrêa. Cacilda Becker foi interpretada por Bete Coelho, posteriormente por Leona Cavalli. E em 2009 volta a ser homenageada pela Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona na peça Cacilda!!, interpretada por Anna Guilhermina.
Um abraço amigo
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirInfelizmente eu não fui um dos felizardos espectadores, que tiveram a prerrogativa de ver a grandiosa e inesquecível atriz Cacilda Becker nas dezenas de peças que atuou magnificamente!! Quando ela deixou de existir, no ano de 1969, tinha apenas 16 anos sem autonomia para frequentar teatros...
Reitero meus agradecimentos pelo supimpa relato circunstanciado que enaltece a memória desta grandiosa atriz!!!!
Caloroso abraço! Saudações cacildaianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP