CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirEm Évora assisti a muitas revistas que sempre adorei, pena foi que em Évora só se faziam quando as grandes revistas saiam em torné pelo país. Vi uma em Aveiro que abordava um tema militar que muito adorei.
A Revista é um género de teatro, de gosto marcadamente popular, que teve alguma importância na história das artes cénicas, tanto no Brasil como em Portugal, que tinha como caracteres principais a apresentação de números musicais, apelo à sensualidade e a comédia leve com críticas sociais e políticas, e que teve seu auge em meados do século XX.
Em PortugalEm termos gerais, consta de várias cenas de cariz cómico, satírico e de crítica política e social, com números musicais. É caracterizada também por um certo tom Kitsch - com bailarinos vestidos de forma mais ou menos exuberante (plumas e lantejoulas), além da forma própria de declamação do texto, algo estridente. Algumas revistas marcaram épocas - no Estado Novo português, por exemplo, o espectáculo de revista conseguia passar mensagens mais ou menos revolucionárias e de crítica ao regime vigente. Estão nessa situação algumas revistas protagonizadas, por exemplo, por Raul Solnado, no Parque Mayer - a "catedral da revista à portuguesa".
A primeira Revista à Portuguesa subiu ao palco do extinto Teatro Gymnasio, nos finais do séc. XIX.
Actualmente o Teatro de Revista subsiste apenas no Parque Mayer, mais concretamente no Teatro Maria Vitória.
No BrasilO Teatro de Revista no Brasil, também chamado simplesmente "Revista", e com produção das companhias como as de Walter Pinto e Carlos Machado, foi responsável pela revelação de inúmeros talentos no cenário cultural, desde a cantora luso-brasileira Carmem Miranda, sua irmã Aurora, às chamadas vedetes de imenso sucesso como Wilza Carla, Dercy Gonçalves, Elvira Pagã e outras - na variante conhecida como Teatro rebolado - e compositores do jaez de Dorival Caymmi, Assis Valente, Noel Rosa, etc.
Histórico
Desenho de Agostini, de 1884, representando uma atriz de Revista a desfilar no Carnaval.Seu início remonta a 1859 quando, no Rio de Janeiro, foi apresentada a peça "As Surpresas do Sr. José da Piedade", de Justiniano de Figueiredo Novaes, baseado nas operetas que então se apresentavam em França. O modelo carregava nas paródias e críticas de costume. E, como não poderia deixar de ser, sofriam críticas dos moralistas.
Abraço amigo
Ps - Uma vez não tinha dinehiro para comprar o bilhete, mas assisti à revista indo para os bastidores ficando encarregado dos holofotes.
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirMais uma vez sabia que contaria com seus valiosos préstimos em circunstanciar a publicação em foco!!! Muito obrigado!!!!
Agora um pouco de folguedo!!!
Ché, pelo jeito os holofotes sob seu comando só focalizavam as belíssimas pernas e outros atributos das belíssimas atrizes portuguesas com certeza, ora pois!!!!!!!
Caloroso abraço! Saudações cênicas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP