CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
DONA MIQUELINA E SEUS AMORES
Caros(as) confrades!
Meu telefone portátil vibrou!!! Preciso dizer quem era?!... Claro que era a minha amiga, a Dona Miquelina, que interrompeu o passeio que eu fazia na cidade de Campos do Jordão-SP para dizer-me que meu estimado confrade e amigo António Cambeta sonhou com ela e o que a deixou muito intrigada é que neste sonho do Cambeta apareceu uma fantasia sexual que ela tem com o bombeiro Godofredo, mas que é somente uma fantasia sexual, porque a Dona Miquelina é fiel ao seu garboso marido, o Coronel Epaminondas Albuquerque Pinto Pacca!!!! Ela aproveitou o ensejo para dizer-me também que a copeira Hermenegilda anda suspirando sem parar pelo Cambeta e resolveu dar um ultimato no bombeiro Godofredo ou ela marca a data do casamento colocando um fim no longo noivado ou ela embarcará num longo e cansativo voo transoceânico, com conexões, com destino a Macau, porque seu desejo é passar uma longa temporada numa paradisíaca ilha do Oceano Pacífico com o Cambeta na condição de 3ª esposa ou concubina para que ele se deleite duplamente com suas saborosíssimas e disputadíssimas rosquinhas!!!!!
A seguir tenho a gratíssima satisfação de publicar, neste vagão do Expresso do Oriente, o sonho que meu estimado confrade e amigo António Cambeta teve com a Dona Miquelina e as pessoas da sua convivência durante a viagem que fiz a Campos do Jordão-SP:
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Estimado Compadre e Ilustre Prof. João Paulo,
Em virtude do vagão do Expresso do Oriente ter ficado estacionado na aprazível cidade de Campos do Jordão – SP, alguns acontecimentos de vulto, ocorreram, durante a sua ausência, na sua amada cidade de Diadema, corre de boca em boca, sendo falatório geral, sobre o que aconteceu à família do Coronel Espaminondas Albuquerque Pinto Pacca.
Toda a tragédia que ocorreu se deve a Onofre Pombalino Pato, sobrinho de Dona Miquelina, que andando a arrastar à asa à copeira Hermenegilda e ia degostando as suas belas saborosas rosquinhas, ficou a saber, através da Hermenegilda, que seu namorado o valoroso bombeiro Godofredo, tinha tirado uma foto de sua tia tomando banho, ficando igualmente a saber que sua tia, pediu ao Chefe Mor do vagão Expresso do Oriente, fazer entrega da mesma ao articulista Garcia Netto, desejando que ele ao ver a foto se apaixona-se por ela.
Vendo-a assim, embora não seja já uma jovem, visto ter completado os 69 anos no dia 3 de Outubro, Dona Miquelina para reforçar seu desejo, se deslocou à Cripta da Catedral e, junto do jazigo do poderosos Caquique Tibiriça, prometeu que daria uma substancial oferta para a Cúria Metropolitana, com o escapo de fazer mais uma reforma na Cripta. Prometendo também doar esta fotografia para o calendário anual da Ordem que ela pertencia, “Filhas de Maria sem cuecas”.
Ora, a lambisgóia do Agrado que andava metida com o Coronel,e sabendo que ele à muito desconfiava da honestidade de sua esposa, entregou a Agrado um alfinete e um aparelhozinho gravador, alfinete esse usados pelos serviços de informaões militares, que conseguiu arranjar, através de um seu colega comandante desses serviços. E incumbio a Agrado de seguir sua esposa e quando ela estivesse na Cripta da Catedral fazendo suas rezas, podesse ouvir os pedidos que ela fazia ao poderoso Cacique Tibiriça, e assim foi.
A Agrado assim fez, lá se encondeu através de um pilar da Cripta, e sem ser visto, foi escutando me gravando, tudo o que Dona Miquelina dizia, logo lhe veio à ideia de tirar proveito da situação, e, antes de entregar o gravador ao Coronel Espaminondas, foi contar tudo ao Onofre Pombalino Pato, este vivaço, que andava metido nas drogas, e que estava desejoso que sua tia Dona Miquelina batece as botas, afim de receber algum dinheiro de sua vasta fortuna, logo pensou em arranjar um extratagema.
Como era amigo do gerente do Banco Itaú, cuja signa era. Feito para você, lhe pediu que o informasse da fortuna de sua tia, ali no banco depositada, o amigo, primeiro recusou o pedido, mas por insistência do Onofre, prometendo-lhe repatir com ele parte da quantia, o gerente, senhor Alberto Ganha pouco, logo os olhos lhe brilharam ao pensar na quantia que iria receber,aceitou o pedido, e lá foram verificar o dinheiro depósitado e o valor de ações que a Dona Miquelina ao longos dos anos tinha depositada.
Ao verificarem as contas e as ações ficaram ambos de boca aberta, visto à enorme fortuna ali depositada, quantia essa começada a ser depositada, pelo pai de Dona Miquelina, desde a inauguração do banco a 2 de janeiro de 1945, depois mais números astronómicos, estes herdados dos dois anteriores maridos da Dona Miquelina e ali depositados.
Bem, as ações eram tantas que tiveram dificuldade em contabilizadas, a maior delas eram da Companhia da antiga companhia de trens, RFFSA, que após ter sido incoporada na FEPASA, o pai de Dona Miquelina para esta nova conpanhia transferiu as suas ações, que o seu total era fortuna bem avultada.
Depois de ficar a par da fortuna de sua tia, o Onofre logo pensou a maneira de a tramar,tendo em sua posse muitos dados pessoais, mas lhe faltava algo mais para a poder incriminar e fazer com que o Coronel Espaminondas desse um pontapé na bunda de sua tia Miquelina e pudesse, dessa forma ficar na posse de parte da fortuna.
Ora sabendo o Onofre, que a lambisgóia do Agrado, mexiriqueira mor, andava metida como Coronel, e ficando a saber de tudo o que se passava com eles, para lhe arrancar mais segredos, convidou-o a passar uma noite com ela num hotel de luxo, a Agrado não resistou ao convite, já o tinha debaixo de olho, fazia alguns anos. E foi nessa noite de paródia que a Agrada lhe segredou os planos do Coronel.
No dia seguinte, encontrando-se fora da cidade de Diadema, o Chefe Mor do Expresso do Oriente, conseguiram sacar a foto da Dona Miquelina a tomar banho, foto essa que por segurança, o Chefe Mor tinha guardada em sua casa.
Com todas as provas foram falar com a Dona Miquelina, e esta ao saber de tudo, ficou muito grata e prometeu-lhes que iria usar esse dinheiro para comprar um novo tren, modernizando o antigo o qual passaria a ser um vagão restaurante, com clube nocturno, e outras diversões, o qual lhes o ofereceria, em troca do seu silêncio e de seu sobinho Onofre e da lambisgóia do Agrado.
Toda esta conversa e a entrega da dita foto bem como do alfinete e do gravador se realizou na palacete da Dona Miquelina, ora a copeira Hermenegilda, sempre com os ouvidos à escuta, foi contar a seu namorado, visto ter sido ele quem tinha tirado a foto.
Este ao tomar conhecimento do enredo que iam arranjar, quis igualmente dali tirar proveito, tendo sido avisado por sua namorada que a sua patroa se encontrava sózinha em casa, o valoroso bombeiro, para lá se deslocou.
Nessa altura, a Dona Miquelina estava tomando banho, ele não se fez rogado, pois já o tinha feito por várias vezes, abriu a porta da casa de banho e lá estava ela toda nua, com uma frasco de Tokalon nas mãos, mas ao ver o Godofredo logo para ele se dirigiriu, e ali mesmo fizeram amor, já que, seu esposo Coronel Espaminondas se encontrava fora fazia mais de uma semana, e ela ávida estava por fazer amor, não perdeu a oportunidade.
A Hermenegilda é que não gostou lá muito da festa, e foi buscar um paliteiro, e com a foto do garboso Cambeta, pessoa essa que lhe caiu nas graças, se serviu dos palitos e lá vai disto...
Depois do Godofredo, seu namorado ter satisfeito os desejos sexauais de sua patroa, foi a vez dela o levar até seus aposentos, e ai continuar o festim.
Tudo decorria muito bem, quando a sobrinha de Dona Miquelina, a senhora Alfosina, que já tinha conhecimento do comportamento de sua tia, vá expalhar boatos por toda a cidade.
A Dona Miqueleina depois do tratamento que o valoroso bombeiro Godofredo lhe deu, logo saiu de casa, apressadamente, para ir tratar do prometido, não esquecendo igualmente a sua copeira, à qual lhe iria dar uns terrenos que tinha, na parte Sul do bairro de Santana.
Como sempre admiradoura de trens e igualmente acionista, logo encomendou um dos antigos trens, e o mandou remodelar, trem esse que iria servir de tren restautante, bar e clube nocturno., para tal mandou construir uma linha férrea para o estacionamento da mesma. Logo à entrada do bairro de Santana, zona Oeste.
Sempre na companhia de seu advogado , seguiram para a cidade de Hortolândia, onde na fábrica CAF, subsidiária da esponha Construcciones y Auxiliar de Ferrocariles S.A., iriam encomendar um tren especial, tipo tren Expresso de Oriente, e solicitar igualmente a reconstrução do velho tren que iria servir de restaurante.
Lá chegados, logos os engenheiros e desenhistas projectaram o novo tren, e sabendo o tipo de locomotiva antiga fizeram os seus planos e deram a conhecer os modelos e como ficariam os seus interiores, que foram do agrado da Dona Miquelina com a aprovação de seu advogado José Santos do Diabo.
O dinheiro não estava em causa mas sim o prazo de entrega, por sorte a companhia tinha um tren prontinho que tinha saída da montagem, tren esse que foi dado a conhecer à Dona Miqelina, ficando esta esta com o que viu.
Os engenheiros prometeram que dentro de uma semana tereia o seu tren com todas as comunidades solicitadas por Dona Miquelina, veremos então os projectos do novo tren e depois o do Tren restautante e clube nocturno.
Várias cabines num total de dezoito possuiem quartos com duas camas ou só com uma cama de casal, tendo todos eles cada de banho.
Sala de Jantar Sala e de Estar
Bar
Cabine VIP
Cabine de 1a.
A velha máquina depois de ter sofrido a reparação exterior
Restaurante
Bar
Sala de estar - bar
Clube nocturno
Vagão dormitório para aceder às necessidades dos clientes
A Dona Miquelina ficou encantada, depois de assinados os contratos,e sempre na companhia de seu advogado , José Santos Diabo, regressaram a Diadema, onde junto do Banco Itaú, fizeram a transfência do capital necessário para o arranjo do Tren Restaurante, ficando esse dinheiro em nome de seu sobrinho Onofre, não podendo ele utilizar esse dinheiro em virtude de ficar cativado para em noma da CAF.
Quanto à compra da novo tren, Dona Miquelina tranferiu para a CAF, todo o valor acordado, após feitas estas transferencias de capitais, seguiram para o cartório, tendo solicitado a presença do bombeiro Godofredo e de sua amada Hermenegilda, afim de assinar os documentos sobre a tomada de posse do terreno que Dona Miquelina tinha prometido, terreno esse com uma aérea de 1 500 m2.
Pronto, tinha já tudo preparado para o que desse e viesse quando seu esposo Coronel Espaminondas regressa-se, mas antes de seguir para casa, através de seu advogado José Santos Diabo, contrataram um fora da lei pra tratar do sarampo de sua sobrinha Alfonsina, desta folrma não anadaria pelas ruas a lançar boatos sobre o seu comportamento.
Após ter tudo mais ou menos tratado eis que recebe um telefonema de seu apaixonado Garcia Netto, que se tinha divorciado dias antes, para combinar com ela a melhor maneira de juntarem os trapinhos, ela quase ia desmaindo, lhe valeu seu advogado que a amparou.
Tão contente ficou que regressou ao Banco Itaú e levando uma avultada quantia para poder entregar 100 mil reais à Cúria Metropolitana, a foto não a deu a ordem a que pertence “Filhas de maria sem calcinhas”, mas por lá passou ofertando à ordem 20 mil reais, nessa noite não iria ficar em casa, iria sim passar a noite em S. José dos Campos numa Suite de luxo no Hotel Blue Tree Towers.
Pediu a seu advogado para a acompanhar até à Cripta da Catedral, onde foi agradecer ao mpoderoso Caquique Tibiriça a ajuda que lhe pestou e como recompensa beijou seu jazigo, levantou as saias e se sentou cerca de 15 minutos em cima dele. Dali saiu super contente a Dona Miquelina em direção de S. José dos Campos.
Seu sobrinho Onofre acompanado pela lambisgóia do Agrado se divertiam num hotel de luxo em S. Paulo.
A copeira Hermenegilda e seu amado bombeiro Godofredo, sabendo que a Dona Miquelina não voltaria para casa durante uns dias e se volta-se, assim como o Coronel, prepararam umas malitas e foram passar uns dias à Ilhabela, ficando hospedados no Hotel Mercedes, junto ao mar, dessa forma, o nosso valoros bombeiro nãol terei problemas em apagar os fogos que ocorrencem, visto á água não faltar.
Para rematar esta crónica, antes de Dona Miquelina chegar a S. José dos Campos, seu advogado José Santos Diabo, recebeu um telefona dizendo que o trabalho tinha sido realizado, por outras palavras, que a Alfonsina tive a alma ao diabo, e que o realizador da proeza aguardava no dia seguinte que lhe fosse paga a segunda parte do contrato, mais informou que o corpo da Alfonsina tinho sido metida num saco com uns quilitos de cimento e lançada ao mar.
Agora ficaremos a aguardar o desfeixo de toda esta história com a chegada do Coronel Espaminondas e com a entrada ao serviço do novo moderno tren e do tren restaurante night Club.
Aguardemos.
Quem não deve ter ficado muito satisfeito será o Chefe-Mor do vagão do Expresso do Oriente, quando regressar a sua amada cidade de Diadema, após o seu regresso da cidade a Jordão dos Campos - SP.
Abraço amigo e bom regresso a sua santa cidade de Diadema, já mais recuperado de saúde.
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Estimado Confrade e Ilsutre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirEsse tal Cambeta, é o Detective Pardal, um macaco, que foi aprendendo algo com a lambisgóia do Agrado.
Ele já nem com Citrato de Sildenafila vai dando contas de suas esposas, e como tal não consegue seguir o exemplo do Chana.
Eu, esta tarde o vi escrendo algo, parece que ficou arrependido de ter passado para o papel seu sonho um pouco erótico.
Dentro de dias lá vai esse Pardal para a Ilha dos Amores, se a coperira Hermenegilda ter com o spés no bombeiro Godofredo, lá estará de bastão na mão para a receber, depois deveremos se será a terceira ou a preferida cuncubina.
Abraço amigo e parabéns ao vagão do Expresso do Oriente que ficou ileso dessa tramóia do Detective Pardal.
Caro confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirMeu telefone portátil vibrou!!! Preciso dizer quem era?!... Claro que era a minha amiga, a Dona Miquelina!!! Ela disse-me que afeiçou-se ao Detetive Pardal e pretende contratá-lo para descobrir onde seu sobrinho, o Onofre Pombalino Pato, vai às sextas-feiras, porque ouviu rumores que ele está sempre em companhia de um professor que leciona na Pontifícia Universidade Católica, lá no bairro paulistano das Perdizes...
Caloroso abraço! Saudações investigativas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Mas que estória! Mas que complicação de sonhos e encontros! Ahahah
ResponderExcluirMeu caro Prof. João Paulo Oliveira,
ResponderExcluirIsto é o que eu chamo imaginação prodigiosa!!
Quero fazer uma viagem num combóio assim.
Viver a sedução de um espaço destes.
Esse é um dos meus sonhos.
Aquele abraço
Caros confrades Catarina e Pedro Coimbra!
ResponderExcluirVocê viu que verve maravilhosa tem nosso estimado confrade António Cambeta?!...
Sou fã do Cambeta e o considero como se fosse um irmão um pouco mais velho!!!!
Caloroso abraço! Saudações cambetaianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP