CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
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Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirQuando era miúdo e andava no seminário, já este balé era lá falado, os padres diziam ser uma obra do diabo.
"A Sagração da Primavera", também comumente referida por seu título em Francês "Le Sacre du Printemps" é um balé em dois atos que conta a história da imolação de uma jovem que deve ser sacrificada como oferenda ao deus da primavera em um ritual primitivo, a fim de trazer boas colheitas para a tribo. Sendo a música de autoria do russo Igor Stravinsky, coreografia de Vaslav Nijinsky, e cenografia do arqueologista e pintor Nicholas Roerich, a obra teve a produção de Serge Diaghilev e estreou em 29 de maio de 1913 no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris.
Sua música é largamente conhecida como uma das maiores, mais influentes e mais reproduzidas composições da história da música do Século XX sendo um ícone de toda música erudita por ter sido considerada a obra que marca o início do modernismo . Considera-se que ela inovou em quase todos os aspectos músicais correntes na época : estrutura rítmica, orquestração, timbrística, forma, harmonia, uso de dissonâncias, e particularmente uma valorização da percussão acima da harmonia e melodia como nunca tinha ocorrido antes.
Desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa, em que a platéia, diante de tanta revolução artística, não aceitava o que ouvia e via. A rejeição se reforçou pelas inovações de linguagem que Nijinsky incorporou à coreografia, valorizando movimentos "rústicos" inspirado em hierógrafos e pinturas em pedras de homens da caverna. Durante a apresentação não faltaram vaias, e o próprio Diaghilev chegou a acender as luzes da platéia numa tentativa de conter um pouco o caos que se instalou. Não tendo surtido muito efeito, a agitação continuou e marcou tanto a estréia que até hoje a peça é considerada uma das mais internacionalmente conhecidas e controvérsas obras na história da arte.
Abraço amigo
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirÉ sempre alvissareiro contar com seus valiosos préstimos, que deixam as publicações deste vagão do Expresso do Oriente mais palpitantes!
Caloroso abraço! Saudações stravinskyanas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Caro e Ilustre Amigo,
ResponderExcluirpassei por cá para dar-lhe um abraço e desejar-lhe uma óptima semana!
Caro confrade Ricardo!
ResponderExcluirSinto-me honrado em saber que tão ilustre cidadão do reino distante além-mar embarcou neste vagão do Expresso do Oriente!!! Sinta-se em casa!!! Volte sempre!!!!
Também lhe desejo uma ótima semana!!!
Caloroso abraço! Saudações fraternais!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
PS - No dia 3 de setembro de 2010 versei sobre a Ilha da Madeira neste vagão do Expresso do Oriente!!!