CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirO detective Pardal depois de ter ido fazer compras no Shopping Praça da Moça, foi conhecer o Centro Cultural de Diadema, de lá saindo muito amis enriquecido em termos culturais, e foi lá que encontrou a bela Marisa, que durante a noite trabalha na zona vermelha da Rua Augusta e que levou o Pardal a conhecer o local, e fico de boca aberta com a extensão da mesma artéria, da Marisa teve conhecimento nessa mesma noite mas no Massis Five Stars.
Em Lisboa a Rua Augusta é uma das mais belas e afamadas vias da urbe.
A rua Augusta é uma importante via arterial da cidade de São Paulo, ligando os Jardins ao centro da cidadela.
Desde de seu início na rua Martins Fontes com a rua Martinho Prado até o cruzamento com a avenida Paulista é uma subida, e a partir deste ponto começa a descer até o seu término na rua Colômbia, que nada mais é que uma continuação da via, com outro nome.
Atualmente, o trecho que vai do início da rua até o cruzamento com a avenida Paulista, que se localiza na região central de São Paulo, tendo a presença de boates, saunas e casas de espetáculos, sendo um dos pontos de meretrício na cidade.
Na restante da sua extensão é tomada por bancos, lojas e boutiques de alto nível, teatros, restaurantes de luxo e cinemas, possuindo um aspecto eventualmente considerado mais nobre, sofisticado e até mesmo um Shopping Center ao ceu aberto. Destacam-se as travessas: a alameda Santos, a rua Oscar Freire e a rua Estados Unidos, segue em próximo comentário o historial desta importante via de S.Paulo.
Abraço amigo saudações investigadoras
- Continuação do comentário
ResponderExcluirAs primeiras referências da rua datam de 1875, chamando-se primeiramente rua Maria Augusta, em 1897 já aparece como rua Augusta. Foi parte das terras do português Manuel Antonio Vieira, dono da Chácara do Capão desde 1880, quando abriu várias ruas no bairro da Bela Sintra, inclusive a rua da Real Grandeza, atual avenida Paulista. Resolveu abrir uma trilha, pois os caminhos eram muito íngremes, para posteriormente serem instalados bondes puxados por burros, em 1890. Apenas em 1891 com a inauguração da luz elétrica, foram movidos com eletricidade. Entre 1910 e 1912 ela foi estendida até a rua Álvaro de Carvalho, ficando oficial em 1927. Até 1942 a rua Martins Fontes fazia parte da rua Augusta. Rua Augusta aos poucos virou um grande ponto de prostituição, ocasião em que foi desmembrada (Decreto Lei n.º 153). Do lado oposto, em direção aos "Jardins", o seu prolongamento até a rua Estados Unidos foi oficializado em 1914. O nome "Augusta": tudo leva a crer, que o responsável pela abertura da rua, o português Mariano Antonio Vieira, não quis homenagear uma pessoa e sim aplicar algo como um título de nobreza (ou adjetivo) ao chamá-la de "rua Augusta". Colabora para esta versão o fato de que o mesmo Mariano, ao abrir uma "picada" no alto do morro do Caaguaçú, chamou este logradouro de "rua da Real Grandeza".
Com o tempo, os loteamentos, quando surgiram confortáveis residências e algum comércio para serví-las. Pouco a pouco começaram a surgir pequenos edifícios de moradia.
Grande parte de comércio fino de decoração se instalou na região central-ascendente, a partir da rua Marquês de Paranaguá. As casas residênciais deram lugar ao comércio de rua. Shoppings e Cinemas de categoria se instalaram frequentados pelas famílias e mais tarde pelos jovens que buscavam distração. Caminho certo rumo aos bairros dos Jardins e seus clubes, como o Club Athletico Paulistano, a Sociedade Harmonia de Tênis e o Esporte Clube Pinheiros.
Anos 60
Entrei na Rua Augusta a 120 por hora Botei a turma toda do passeio pra fora Fiz curva em duas rodas sem usar a buzina Parei a quatro dedos da vitrina
Hay, hay, Johnny Hay, hay, Alfredo Quem é da nossa gang não tem medo Hay, hay, Johnny Hay, hay, Alfredo Quem é da nossa gang não tem medo
Meu carro não tem breque, não tem luz,não tem buzina Tem três carburadores, todos os três envenenados Só pára na subida quando acaba a gasolina Só passa se tiver sinal fechado
Toquei a 130 com destino à cidade No Anhangabaú eu botei mais velocidade Com três pneus carecas derrapando na raia Subi a galeria Prestes Maia Tremendão
Hay, hay, Johnny Hay, hay, Alfredo Quem é da nossa gang não tem medo Hay, hay, Johnny Hay, hay, Alfredo Quem é da nossa gang não tem medo
— Música Rua Augusta de Hervé Cordovil interpretada por Ronie Cord
A rua Augusta representou para jovens paulistanos na década de 1960 glamour e diversão. A partir da década de 1970, começou a se adaptar às mudanças, dado o pesado tráfego de automóveis e ônibus e a criação de de inúmeras galerias e centros comerciais, aliado à falta de estacionamento. Mesmo assim, os jovens continuaram a estar por lá com suas motos, carros envenenados e muito congestionamento, principalmente, entre 1976 e 1980. Havia muitas discotecas para acompanhar os "embalos de sábado à noite", pistas de esqui no gelo, doceiras, academias de musculação e aeróbicas.
Sempre sendo atualizada desde aquela época, com a reforma do calçamento, decoração com vasos, retirada de uma parte dos postes de iluminação pública (que estavam obsoletos), colocação de carpete, estacionamento Zona Azul e subterrâneo e a construção de um bulevar e por fim a eliminação dos ônibus elétricos com as novas calçadas.
E com toda esta informação, o Pardal quis passar mais umas horas nesta via indo até à Alamdeda Santos, onde no Parque Trianon foi muito feliz na companhia da nova sicerone Is a Bell Mary Pimenta, que fez aquecer e bem as asas do Pardal.
Abração amigo com saudaçõs saudosiacas e paradisicas de amor.
Quando li o título ainda cheguei a pensar na Rua Augusta em Lisboa, mas como sempre o "incrível" detective Pardal esclareceu tudinho na perfeição !
ResponderExcluirQue loucos seriam por aí aqueles anos 60 ! Como é que o Ronnie Cord Não ia preso ? eheheh
A música parece tudo menos brasileira,... mais americana dos tempos da "Febre do Sábado à noite" !
Impressiona na foto a quantidade de postes (talvez dos fios eléctricos, que, naqueles tempos, ainda eram aéreos ! :))
Abraço !
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Estimado amigo António Cambeta!
ResponderExcluirO Detetive Pardal não brinca em serviço! Quer dizer que ele uniu o útil ao agradável?!... Certamente passou horas agradabilíssima na companhia da Marisa!
Caloroso abraço! Saudações augustaianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Caro amigo Rui da Bica!
ResponderExcluirA rua Augusta, como bem descreveu o Detetive Pardal, tem uma longa história e é referência para os paulistanos e paulistas!
Caloroso abraço! Saudações paulistanas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP