Caros confrades/passageiros!
Nobilíssima paulista, Patrícia Galvão, a Pagu (1910-1962).
Nobilíssimo paulistano, Oswald de Andrade (1890-1954).
Eles deixaram marca indeléveis entre nós e certamente serão cultuados pelas gerações do porvir!
Leiam o que encontrei no site apontado a seguir:
http://historia.net.br/?p=619
Nobilíssimo paulistano, Oswald de Andrade (1890-1954).
Eles deixaram marca indeléveis entre nós e certamente serão cultuados pelas gerações do porvir!
Leiam o que encontrei no site apontado a seguir:
http://historia.net.br/?p=619
Ainda
não li o livro “Amores Proibidos na História do Brasil” da lavra do
jornalista e historiador Maurício Oliveira. Algum confrade/passageiro que já leu
poderia dizer se apreciou a leitura?
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirQuando era miudo já ouvia falar desta personalidade por pertencer ao partido comunista brasileiro.
Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, (São João da Boa Vista, 9 de junho de 1910 — Santos, 12 de dezembro de 1962) foi uma escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista e jornalista brasileira. Teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922, embora não tivesse participado da Semana de Arte Moderna porque, na época, contava apenas com doze anos de idade.
Militante comunista, foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas
Bem antes de virar Pagu, apelido que lhe foi dado pelo poeta Raul Bopp, Zazá, como era conhecida em família, já era uma mulher avançada para os padrões da época, pois cometia algumas “extravagâncias” como fumar na rua, usar blusas transparentes, manter os cabelos bem cortados e eriçados e dizer palavrões. Ela não queria saber o que pensavam dela, tinha muitos namorados e causava polêmica na sociedade. Esse comportamento não era nada compatível com sua origem familiar, porque provinha de uma família muito conservadora e tradicional.
Em 1935 é presa em Paris como comunista estrangeira, com identidade falsa, e é repatriada para o Brasil. Separa-se definitivamente de Oswald, por conta de muitas brigas e ciúmes. Ela retoma sua atividade jornalística, mas é novamente presa e torturada pelas forças da Ditadura, ficando na cadeia por cinco anos. Nesses cinco anos, seu filho é criado por Oswald.
Ao sair da prisão, em 1940, rompe com o Partido Comunista, passando a defender um socialismo de linha trotskista. Integra a redação de A Vanguarda Socialista junto com seu marido Geraldo Ferraz, o crítico de arte Mário Pedrosa, Hilcar Leite e Edmundo Moniz.
Pagu publicou os romances Parque Industrial (edição da autora, 1933), sob o pseudônimo Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro, e A Famosa Revista (Americ-Edit, 1945), em colaboração com Geraldo Ferraz. Parque Industrial foi publicado nos Estados Unidos em tradução de Kenneth David Jackson em 1994 pela Editora da University of Nebraska Press.
Escreveu também contos policiais, sob o pseudônimo King Shelter, publicados originalmente na revista Detective, dirigida pelo dramaturgo Nelson Rodrigues, e depois reunidos em Safra Macabra (Livraria José Olympio Editora, 1998).
Em seu trabalho junto a grupos teatrais, revelou e traduziu grandes autores até então inéditos no Brasil como James Joyce, Eugène Ionesco, Fernando Arrabal.
Em 2004 a catadora de papel Selma Morgana Sarti, em Santos, encontrou no lixo uma grande quantidade de fotos e documentos da escritora e do jornalista Geraldo Ferraz, seu último companheiro. Estes fazem parte hoje do arquivo da UNICAMP.
Em 2005, a cidade de São Paulo comemorou os 95 anos de nascimento de Pagu com uma vasta programação, que incluiu lançamento de livros, exposição de fotos, desenhos e textos da homenageada, apresentação de um espetáculo teatral sobre sua vida e inauguração de uma página na Internet. No dia exato de seu nascimento, convidados compareceram com trajes de época a uma festa Pagu, realizada no Museu da Imagem e do Som.
Outra faceta de Pagu é como desenhista e ilustradora. Participou da Revista de Antropofagia, publicada entre 1928 e 1929, entre outras. Recentemente foi publicado o livro Caderno de Croquis de Pagu, com uma coletânea de trabalhos da artista, bem como foi realizada uma exposição de alguns de seus desenhos na Galeria Hermitage.
Abraço amigo, saudações investigadoras.
Estimado amigo António Cambeta!
ResponderExcluirSeu relato pormenorizado a respeito da Pagu deixa patente como seu modo de vida arrojado causava "frisson"...
Caloroso abraço! Saudações arrojadas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Deve ter sido polémico, excêntrico e macabro ! eheh
ResponderExcluirFiquei muito curioso ! rsrs
Outra questão : qual a diferença entre paulista e paulistano ?
:))
Abraço !
.
Estimado amigo Rui da Bica!
ResponderExcluirPaulista é aquele cidadão brasileiro que nasce no Estado de São Paulo.
Paulistano é aquele cidadão brasileiro que nasce na cidade de São Paulo, que é a capital do Estado de São Paulo.
Caloroso abraço! Saudações paulistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP