Caros confrades/passageiros!
É sempre uma grata satisfação quando recebo um exemplar da Revista de História da Biblioteca Nacional! A edição do mês de novembro está imperdível!
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Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo
ResponderExcluirO tal Pardal anda sempre em cima de todos os acontecimentos e teve o prazer de ler essta bela e informativa revista.
D. Pedro II, quem explica?
Monarca republicano, imperador cidadão, abolicionista num país escravocrata, intelectual num mar de analfabetos. Interprete-o a gosto
Lorenzo Aldé
1/11/2012
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Legítimo descendente das mais nobres dinastias monárquicas europeias, D. Pedro II acreditava mesmo era no regime republicano. Imperador desde os cinco anos de idade, era fã da democracia. Abolicionista declarado, viu seu país ser o último a acabar com a escravidão nas Américas. À frente de uma nação com 80% de analfabetos, seria para sempre lembrado por sua dedicação à Educação. Conhecido como “rei filósofo”, não nos legou qualquer produção intelectual ou artística própria. Contido e comedido, avesso aos “tristes negócios da política”, logrou garantir a estabilidade política e a unidade nacional diante de pressões diversas, sobressaindo-se pela atuação segura na maior guerra que o Brasil já enfrentou.
Como é possível que uma das figuras mais marcantes e conhecidas de nossa História permaneça associada a tamanhas contradições? Nem os mais eficientes estudos e biografias são suficientes para desfazer essa impressão: D. Pedro II é, sobretudo, um personagem incompreendido. Ou compreendido apenas em parte. Juntar seus pedaços significa esbarrar, sempre, em grandes enigmas.
Para as almas que só se aquietam diante de consensos, pode ser agradável concluir que o imperador foi um governante querido e respeitado de forma quase unânime em seu tempo. Mas sempre há quem conteste o consenso. Em 1925, em meio aos festejos laudatórios em torno do centenário de D. Pedro II, o ainda jovem sociólogo Gilberto Freyre (1900-1987) fez uma conferência pública dedicada a demolir o mito. Em suas palavras, o Império teria sido um “período melancolicamente virtuoso”. Culpa do imperador, responsável por implantar entre nós uma “ditadura da moralidade, com suas preocupações de marcar a lápis azul o estadista que tinha amante, o senador que bebia, o político que jogava”. Não é de estranhar que Freyre – cuja obra enalteceria a miscigenação que forjou no Brasil uma cultura inédita no mundo – se incomodasse com os modos excessivamente europeizados do imperador. Figura impávida e inatacável, afeita mais às letras e às ciências do que ao contato social, mais às leis e às normas do que às relações afetivas e parentais, D. Pedro II contrariava a brasilidade festiva e manemolente enaltecida por Freyre. Seus valores puritanos seriam alienígenas à cultura nacional, como “um pastor protestante a oficiar em catedral católica”.Abraço amigo, saudações históricas e pardalescas
Recebemos ao mesmo tempo as nossas revistas mensais, caro Prof. João Paulo de Oliveira.
ResponderExcluirEu recebi ontem a edição de Novembro da Chinese Cross Currents.
Uma revista que já recebo desde o seu início.
Grande abraço
Caro amigo António Cambeta!
ResponderExcluirO inesquecível Imperador Dom Pedro II deixou marcas indeléveis entre nós!
Caloroso abraço! Saudações pedroianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Caro amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirA revista Chinese Cross Currents é publicada na nossa língua?
Em caso afirmativo, peço-lhe a gentileza de informar o site de acesso!
Caloroso abraço! Saudações aprendizes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP