Caros confrades/passageiros!
Daqui a pouco o Detetive Pardal apresentará um relato pormenorizado a respeito desta saudosa psiquiatra brasileira, que foi pioneira no tratamento não agressivo a pacientes acometidos de doença mental...
CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
As doenças nervosas estão a deixar-nos loucos e para agravar a situação temos um governo que aposta na loucura.
ResponderExcluirUm dia destes andamos aí à batatada....
Caro confrade Luís Coelho!
ResponderExcluirFolgo saber que tão ilustre passageiro embarcou neste vagão do Expresso do Oriente e mais ainda deixou comentário no livro de bordo!
Desejo intensamente que este período de crise e governo inoperante, que os deixam atarantados e desalentados, passe com celeridade!
Caloroso abraço! Saudações esperançosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Uma autêntica revolucionária da Psiquiatria !
ResponderExcluirContra as formas agressivas de tratamento, da época, tais como os hospitais de internamento psiquiátrico e os choques eléctricos, e pioneira na terapia ocupacional baseada na pintura e na modelagem e ainda na pesquisa e implementação da terapia baseada nas relações emocionais entre pacientes e animais !
Abraço e bfds ! :))
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Caro amigo Rui da Bica!
ResponderExcluirEstão corretas suas considerações!
Agradeço e retribuo os auspiciosos votos!
Caloroso abraço! Saudações ocupacionais!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirÉ sempre com todo o prazer que o Inspector Pardal vai tomando conhecimento das ilustre figuras brasileiras que muito contribuiram para um mundo melhor.
Esta grande médica NISE DA SILVEIRA,nasceu em Maceió, 15 de fevereiro ( o mesmo dia em que o Pardal nasceu) de 1905 e faleceu no Rio de Janeiro a 30 de outubro de 1999, foi uma renomada médica psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung.
Dedicou sua vida à psiquiatria e manifestou-se radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia.
Sua formação básica realiza-se em um colégio de freiras, na época, exclusivo para meninas, o Colégio Santíssimo Sacramento, localizado em Maceió, AL. Seu pai foi jornalista e diretor do "Jornal de Alagoas".[1][2]
De 1921 a 1926 cursa a Faculdade de Medicina da Bahia, onde formou-se como a única mulher entre os 157 homens desta turma. Está entre as primeiras mulheres no Brasil a se formar em Medicina. Casa-se nesta época com o sanitarista Mário Magalhães da Silveira, seu colega de turma na faculdade, com quem vive até seu falecimento em 1986. Em seu trabalho ele aponta as relações entre pobreza, desigualdade, promoção da saúde e prevenção da doença no Brasil.
Em 1927, após o falecimento de seu pai, ambos mudam-se para o Rio de Janeiro, onde engajou-se nos meio artístico e literário.
Em 1933 estagia na clínica neurológica de Antônio Austregésilo.
Aprovada aos 27 anos num concurso para psiquiatra, em 1933 começou a trabalhar no Serviço de Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental do Hospital da Praia Vermelha.
Durante a Intentona Comunista foi denunciada por uma enfermeira pela posse de livros marxistas. A denúncia levou à sua prisão em 1936 no presídio da Frei Caneca por 18 meses.
Neste presídio também se encontrava preso Graciliano Ramos, assim ela tornou-se uma das personagens de seu livro Memórias do Cárcere.
De 1936 a 1944 permanece com seu marido na semi-clandestinidade, afastada do serviço público por razões políticas. Durante seu afastamento faz uma profunda leitura reflexiva das obras de Spinoza, material publicado em seu livro Cartas a Spinoza em 1995.
Em 1944 é reintegrada ao serviço público e inicia seu trabalho no "Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II", no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde retoma sua luta contra as técnicas psiquiatricas que considera agressivas aos pacientes.
Por sua discordância com os métodos adotados nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, Nise da Silveira é transferida para o trabalho com terapia ocupacional, atividade então menosprezada pelos médicos. Assim em 1946 funda nesta instituição a "Seção de Terapêutica Ocupacional".
No lugar das tradicionais tarefas de limpeza e manutenção que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional, ela cria ateliês de pintura e modelagem com a intenção de possibilitar aos doentes reatar seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país.
Seu trabalho foi mundialmente reconhecido.
O antigo "Centro Psiquiátrico Nacional" do Rio de Janeiro recebeu um sua homenagem o nome de "Instituto Municipal Nise da Silveira".
Uma história de bravura e determinação está prevista para chegar às telas brasileiras em 2013. Com direção de Roberto Berlinder, “Nise da Silveira – Senhora das imagens" pretende revelar ao grande público a história da trajetória profissional da médica alagoana que virou referência no tratamento da esquizofrenia no Brasil. O papel-título ficará a cargo de Glória Pires, que se diz "mergulhada" em pesquisas sobre a vida e a trajetória profissional da médica alagoana.
Abraço amigo
Caro amigo António Cambeta!
ResponderExcluirQue bom saber que ao embarcar neste vagão do Expresso do Oriente você tem a possibilidade de conhecer nobilíssimos brasileiros que foram referências nas suas áreas de atuação, como é o caso da ilustre e saudosa psiquiatra Nise da Silveira!
Caloroso abraço! Saudações terapêuticas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
BOA NOITE MENINO.
ResponderExcluirESSE SEU VAGÃO É SEM DÚVIDA,HISTÓRIA E CULTURA.PARABÉNS,SÓ TEMOS PESSOAS COM GRANDES SABEDORIAS.
Cara amiga Ana Célia de Freitas!
ResponderExcluirAgradeço as gentis palavras!
Caloroso abraço! Saudações esperançosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP