CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
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A curiosidade levou-me à wikipédia e achei muito estranha esta passagem :
ResponderExcluir...o pintor conseguiu retratar questões sociais sem desagradar ao governo ... sem perder a admiração do grande público.
Deve ser "castrador" um pintor ter que reprimir a sua criatividade para agradar, ou não desagradar, ao governo ! :((
Foi um período muito complicado aquele dos regimes autoritários no Brasil ! :((
Abraço, João Paulo ! :))
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Caro amigo Rui da Bica!
ResponderExcluirEle é considerado um dos maioriais nas artes plásticas!
Caloroso abraço! Saudações portinarianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirO nosso amigo Rui da Bica provavelmente desconhecia os tempos em que esse grande mestre da pintura brasileira viveu.
Candido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras (de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão, como O Lavrador de Café, até gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956,e que, em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
Entre suas obras mais prestigiadas e famosas, destacam-se os painéis Guerra e Paz (1953-1956), que foram presenteados em 1956 à sede da ONU de Nova Iorque. Na época, as autoridades dos Estados Unidos não permitiram a ida de Portinari para a inauguração dos murais, devido às ligações do artista com o Partido Comunista Brasileiro. Antes de seguirem aos EUA, o empresário e mecenas ítalo-brasileiro Ciccillo Matarazzo tentou trazer os paineis para São Paulo, terra natal de Portinari, para apresentá-las ao público. Porém, isto não foi possível. Somente em novembro de 2010, depois de 53 anos, os paineis voltaram ao Brasil e, finalmente, foram exibidos, em 2010, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (Para saber mais, ver Guerra e Paz) e, em 2012, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
As telas Meninos e piões e Favela são parte do acervo permanente da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Seu maior acervo sacro, entre pinturas e afrescos, está exposto na Igreja Bom Jesus da Cana Verde, centro da cidade de Batatais, interior de São Paulo, situada a 16 quilômetros de sua cidade natal, Brodowski. São 23 obras, incluindo 2 retratos:
Os Milagres de Nossa Senhora;
Via Sacra (composta de 14 quadros);
Jesus e os Apóstolos;
A Sagrada Família;
Fuga para o Egito;
O Batismo;
Martírio de São Sebastião.
Thierys Fernando B. S. Nascimento.
Outras pinturas conhecidas de Portinari são:
Meio Ambiente;
Colhedores de Café;
Mestiço;
O Lavrador de Café;
O Sapateiro de Brodowski;
Menino com Pião;
Lavadeiras;
Grupos de Meninas Brincando;
Menino com Carneiro;
Cena Rural;
A Primeira Missa no Brasil;
São Francisco de Assis;
Tiradentes;
Ceia;
Os Retirantes;
Futebol;
O Sofrimento de Laio;
Criança Morta;
Pipa.
Vila Santa Izabel.
Nas suas obras, o pintor conseguiu retratar questões sociais sem desagradar ao governo e aproximou-se da arte moderna européia sem perder a admiração do grande público. Suas pinturas se aproximam do cubismo, surrealismo e dos pintores muralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente da arte figurativa e das tradições da pintura. O resultado é uma arte de características modernas.
Tive conhecimento deste grande génio da pintura quando em miúdo me encontrava em Portugal, já que era tema dos jornais da época.
Abraço amigo saudações picassianas
Conhecia o nome, não conhecia a obra.
ResponderExcluirImagens algo violentas mas, ainda assim, de grande beleza.
Grande abraço!
Caro amigo António Cambeta!
ResponderExcluirComo sempre o Detetive Pardal está de prontidão!
Grato pelo relato pormenorizado a respeito da vida do nobilíssimo Cândido Portinari!
Caloroso abraço! Saudações artítisticas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Caro amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirRealmente este grande artista não nos deixa indiferentes quando nos deparamos com suas inquietantes pinturas!
Caloroso abraço! Saudações apreciativas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP