Fonte da foto: arqtodesca.blogspot.com.br
Desde o tempo que a Vanda Felix era uma petiz radiante, sapeca e levada da breca, apreciava usar lenços - para cobrir seus lindos cabelos - bem como sentia ondas de calor infindas, que nem um possante ventilador que ela ganhou de mimo do seu amado pai, o professor tierneyano, que trouxe de uma viagem que ele fez à Capadócia, depois que recebeu uma polpuda herança da sua tia-avó paterna, a Leocádia Pedroso de Oliveira Piza, que além do imponente e espaçoso palacete, que a defunta tinha no bairro paulistano de Higienópolis, deixou joias, aplicações na Bolsa de Valores, bem como o equivalente na moeda, da contemporaneidade, de - R$15.000.000,00 - também aplicados no Banco do Brasil.
Claro que a vida da petiz Vanda sempre foi de muita opulência. Ela tinha uma governanta exclusiva, a eficientíssima Luizabet Inácio Pereira, bem como um motorista, também somente à disposição da Vandeca, o Luiz Bortolo, que ela chamava de Luluzinho, que nas horas vagas a entretinha, juntamente com a eficientíssima, com tropelias, que deixava a petiz acalorada em estado de deleite inefável. Ela também apreciava sobremaneira fazer o Luluzinho de cavalinho de circo, para o gozo mor da eficientíssima, que nutria uma paixão avassaladora pelo Luluzinho e revirava seus sedutores olhos
- reiteradas vezes - ao pensar em estar a fazer aquilo com o motorista. Como a Vandeca era e continua sapeca e levada da breca, numa tarde, quando eles pensavam que ela estava a fazer a sesta, foi sorrateiramente nas dependências reservadas a criadagem, ao colocar o olho no buraco fechadura viu uma cena que a deixou estupefata. De imediato ela voltou para o seu espaçoso aposento e ligou o ventilador na potência máxima, para tentar atenuar o calor exacerbado, ao lembrar que viu aquilo pelo buraco da fechadura com muitos gritos e sussurros. Quando a petiz sapeca contou o que viu para seu genitor, o professor tierneyano ele teve um...
Ataque de fúria causado pela inveja??? :)))))
ResponderExcluirAquele abraço
Caro Amigo Pedro Coimbra.
ResponderExcluirApreciei sobremaneira a continuação.
Caloroso abraço. Saudações continuadas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.