Nobilíssimo pintor francês, Henri de Toulouse Lautrec
(1864-1901).
Obra de arte de 1888.
Fonte: arqtodesca.blogspot.com.br
Anne-Marie era governanta na imponente mansão da família do
Conde de Fézensac e era perdidamente apaixonada pela camareira Apolline, que
suspirava de paixão pelo mordomo Marcel, que era apaixonado pelo jardineiro Maurice.
A governanta vivia em estado de melancolia por saber que
jamais teria nos seus braços a Apolline e, por este motivo, nos dias de folga
ia no bistrô para ficar sob a égide de Baco, para tentar atenuar a melancolia
que sentia por conta da paixão recolhida. Depois de sorver metade de uma garrafa de vinho
ela olhou para a entrada do bistrô e ficou rubra, porque viu o grande amor de
sua vida entrar desacompanhada no bistrô. Quando Apolline viu Anne-Marie ficou...
Quando Apolline viu Anne-Marie naquele estado, apoderou-se dela um misto de revolta e compaixão, porque lá no fundo, ela sabia dos sentimos que a governanta notria por ela.
ResponderExcluirSó que Apolline sentia uma sofrida paixão pelo Girardo, filho do Conde, mas tendo noção da quase impossibilidade de um relacionamento a esse nível, ia-se entretendo com a paixoneta mais física que de coração pelo mordomo, que não lhe correspondia minimamente, porque as suas “necessidades” e orientação, eram de outro tipo !
Naquele momento, Apolline tomou consciência do verdadeiro amor daquela mulher que estava à sua frente e sentiu-se apoderada por um estranho sentimento de vontade de “aproximação física# daquela mulher apaixonada !
Claro que a levou para a mansão e lá finalmente vieram a concretizar aquela paixão física até então reprimida !
FIM
Prezado Amigo Rui Espírito Santo.
ResponderExcluirQue júbilo saber que destes continuidade - com primor - a trama do miniconto.
É exatamente este meu intuito quando crio um miniconto com final aberto.
Muitíssimo obrigado por entrar em cena e deixar os espectadores boquiabertos.
Caloroso abraço. Saudações criativas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.