Caros confrades/passageiros!
Tenho a grata satisfação de publicar o relatório que o sempre pertinaz Detetive Pardal enviou-me a respeito da orgia que aconteceu na cabine nº 5 deste vagão do Expresso do Oriente, sem eu soubesse nada, (qualquer semelhança com o nosso ex-presidente que alega nada saber sobre o mensalão não terá sido mera coincidência) ocupada permanentemente pela lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
A orgia na cabine nº 5 do vagão do Expresso do Oriente, do qual o Ilustre Timoneiro
Prof. João Paulo de Oliveira só soube
após seu fiel companheiro, Max, ter encontrado a sua máquina fotográfica que
lhe tinha sido rapinada pela Lambisgoia do Agrado.
Do embarque das irmãs da Ordem das Filhas de Maria sem Calcinhas bem como
do Coronel não teve conhecimento, visto que nesse dia o Expresso do Oriente ia
lotado de passageiros que iam para Campo Grande e sairiam na estação do
Socorro, afim de irem assistir, no Jardim Marajoara a um festival de
naturistas.
O Ilustre Timoneiro quando quis fotografar tal avalanche de gente,
verificou que sua máquina fotografica tinha sido roubada, solicitando os bons
préstimo de seu mordono Max para a encontrar.
Após o Max, fiel servidor do Comandante do famoso Trem Expresso do Oriente,
ter encontrado a máquina fotográfica na cabine no.5, e tendo ficado estupefato
com a audácia da sempre mexeriqueira mor, Lambisgoia do Agrado, de ter flagrado
e fotografado a irmã Gyoconda Ferro Salgado confessando-se a um fulano, habitual
passageiro do Expresso, mas que não deu para reconhecer quem seria, bem como as
irmãs da Ordem das Filhas de Maria sem Calcinhas, em plena orgia, no qual
faziam parte o Coronel Espanimondas Albuquerque Pinto Pacca e seu valoroso
companheiro o bombeiro Godofredo, além do sobrinho de Dona Miquelina, o Onofre
Pombinho Pato e seu adorado professor da Pontifica Universidade Católica, sito
no Bairro das Perdizes.
Em fase da descoberta o Ilustre Comandante do Vagão Expresso do Oriente,
mandou chamar à sua presença a Lambisgoia
do Agrado afim de saber o porquê de ter
rapinado a máquina fotográfica e ter tirado as fotos daquela orgia sagrada. Primeiramente a Lambisgoia nada quis confessar, mas vendo-se rodeada pelo
tal sujeito que tinha estado confessando a irmã Gyoconda, que não era mais do
que o Inspector Pardal, lá confessou que assim tinha procedido a pedido de seu
amante, o novo sacristão da Cripta da Sé Cadetral, que ao saber da fortuna de
Dona Miquelina, quis dai tirar proveito fotografando seu esposo, o Coronel
Epaminondas, que não sofrendo de flacidez peniana está sempre pronto para as
orgias, e triste ficou ao ver sua amada irmã Gyoconda Ferro Salgado debaixo de
um tipo que até não le era estranho, mas nunca chegou a saber quem era.
O plano tinha sido bem traçado pelo sacristão Joaquim da Cunha de Cima, já
que dias antes tinha ido ao Convento das Redentoras Humilhadas e falado com a
irmã Gyconda sobre o plano que estava traçando, mostrando-lhe algumas fotos do
famoso mosteiro Khajuraho, cujas esculturas eróticas o que despertou ainda mais
o desejo da irmã
plano este que agradou e de que maneira à dita irmã, já que fazia meses que
o bispo da diocese não a ia visitar, e igualmente por lhe ter sido prometida
uma percentagem do dinheiro que Dona Miquela iria dar.
Ficou assim tudo combinado para que no dia seguinte embarcassem na estação
da Luz, no famoso Expresso do Oriente.
A Lambisgoia sabendo que Dona Miquelina estava com sua esmeralda copeira
Hermenegilda, foi falar com o Coronel Epaminondas e com o qual passou uns
momentos agradáveis e lá o convenceu a estar no vagão 5 no dia seguinte levando
consigo seu fixe condutor Godofredo.
Depois pegou no telefonou para o sobrinho de Dona Miquelina, Onofre Pombinho
Pato dando-lhe conhecimento da orgia que iria realizada a bordo do Expresso do
Oriente, no dia seguinte, prontificando-se logo o Pato a estar presente e
levando seu amante o professor Ornelas.
O Ilustre Comandante do Vagão Expresso do Oriente ao ficar informado, deu
um raspanete à Lambisgoia do Agrado e proibindo-a durante 6 meses de não voltar
a por os pés no vagão no.5, e em outro qualquer sob seu comando, apagando de
seguida as fotos tiradas, não sabendo que a espertolhona da Lambisgoia tinha
usado um Pen drive e copiado as fotos.
O Coronel Epaminondas, o garboso
bombeiro Godofredo bem como o sobrinho de Dona Miquelina e seu amante professor
assim como as irmãs da ordem das Filhas de Maria sem Calcinhas , comandadas pela irmã Gyoconda.
Entre as irmãs seguia uma novata a qual foi logo cobiçada pelo Coronel
Espaminondas que logo a levou para o quartel onde fez o rescaldo fogo que ainda
possuia.
A lambisgoa saiu de caris
baixo do vagão e logo pensou uma maneira de se vingar, indo dizer a Dona
Miquelina e a sua copeira, tudo o que se tinha passado e mostrando-lhe as
fotos.
Dona Miquelina foi contactada telefonicamente pela Lambisgoia do Agrado tendo
marcado encontro, nessa mesma tarde, na Cripta da Sé Cadetral.
Na altura em que Dona Miquelina seguida pela sua fiel copeira Hermenegilda,
foi vista pelo novo sacristão, Joaquim da Cunha de Cima, logo se escapuliu. A
Lambisgoia estava junto à campa do Cacique Tibiriça quando a Dona Miquela a
abordou.
A Lambisgoia do Agrado tinha levado um notebook, no qual tinha inserido um
pen drive, e antes de lhe mostrar as fotos, foi relatando à sua maneira tudo o
que lhe foi dado ver, pedindo à Dona Miquelina uma avultada quantia em dinheiro
para não divulgar o acontecido e em troca lhe entregaria o pen drive com as
fotos.
Não só a Dona Miquelina ficou brava bem como a Hermenegilda, e ali mesmo
deram um valente enxugo de porrada à Lambisgoia e sacando-lhe o notebook.
Esta ficando prostrada no chão nem se mexia, Dona Miquelina e a Hermenegilda
passaram a ver as fotos e espantadas ficaram com tudo o que viram, lançando ao
chão o notebook que se partiu em dois, porém a Hermegilda sempre atenta apanhou
o pen drive que a Lambisgoia tentava apanhar.
A Doma Miquelina ficou furiosa, e pensou na promessa feita, quando da
passagem de seu 69 aniversário, em que tinha prometido que daria uma
substancial oferta a Cúria Metropolitana com o escopo de fazer mais uma reforma
na Cripta, e dirigindo ao enigmático e poderoso Cacique Tibiriça, e tão
indignada que estava que se recusou ajoear-lhe junto à sua campa, dizendo que
jamais daria qualquer dinheiro para renovação da Cripta, até que seu esposo,
Coronoel Epaminondas não se ajoelha-se a seus pés pedindo-lhe desculpas e com
ela fornica-se toda anoite.
A Hermenegilda incrédula estava ao ver seu eterno namorado cobrindo uma
jovem irmã sem calcinhas e logo pensou em vingar-se.
Entretanto aparece o pároco da Sé Catedral que ao ouvir os berros quis
saber do que se tratava, chamando pelo sacristão, este lá apareceu cheio de
medo, e acompanhou o vigário até junto de Dona Miquelina, ajudando a Lambisgoia
a levantar-se.
Através de Dona Miquelina o vigário ficou a saber de tudo o que se tinha
passado e furiosos ficou, não com o Coronel, mas sim com a irmã Gyoconda, pela
qual tinha grande apreço e a visitava frequentemente.
Pediu a Dona Miquelina para se acalmar e o acompanhe-se até suas
instalações, para poderem, a sós, tratarem do assunto da melhor forma.
A Hermenegilda reconheceu o Inspector Pardal, mas não ficou triste, antes
pelo contrário, só vinha a provar a virilidade do mesmo e prometendo a si
mesma que se iria vingar do Godofredo passando um fim de semana com o
Inspector.
Aproveitando a deixa, a Lambisgoia acompanhada pelo sacristão se piraram da
Cripta, mas ao saírem da Igreja foram detidas pelos valorosos bombeiros sob o
comando do Coronel Espaminondas, leavndo-os com ele para o interior da Cripta.
Entretanto chega, tal Phoenix renascida das cinzas, o Inspector Pardal em
pessoa, tudo por obra e graça do poderoso Cacique Tibiriça, e ali mesmo e na
presença do Godofredo a Hermenilda abraçou e beijou freneticamente o Inspector
Pardal, tendo o Godofredo ficado pálido e saindo apressadamente da Cripta, tendo
nessa correria tropeçado e batento com a cabeça num dos ferros da escadaria,
ficando a sangrar imenso, sendo necessário levá-lo para o hospital.
O Coronel quis saber onde se encontrava sua esposa e seguido pelo sacristão
foi dar com ela fornicando com o vigário, que ao ver tal cena tentou agredi-los
com sua comprida espada, mas por artes mágicas não conseguiu desembainhar a
mesma, ouvindo-se uma voz cavernosa, que dizia, quem com ferros mata com ferros
morre, era o poderoso Cacique que actuava e o Coronel cheio de medo se ajoelhou
aos pés de sua esposa e lhe pediu perdão, mas esta com o terço metido pelo
vigário lhe disse que em casa ajustariam contas.
O Coronel deixou Dona Miquelina acabar o trabalho sexual que estava
efectuando e com os cornos em bico saiu cabisbaixo indo ajoelhar-se junto da
tumba do Cacique Tibiriça pedindo-lhe desculpas, enquanto seus olhos giraram
para o altar onde uma noviça do Convento das Redentoras Humilhadas que após ter
tomado a hóstia das caldas botava baton em seus lábios, trabalho este que não
acabou de efectuar já que o Coronel ferido em sua dignidade quis provar qua ali
estava printo para mais uma sessão de sexo, tal Sade nos seus velhos tempos,
ali mesmo fornicaram, o que fez que a Hermenegilda carente de amor tivesse
mandado abaixo o Inspector pardal e segui o exemplo do Coronel, a Lambisgoia
assistia a tudo mas o sacristão, esse de novo se pirou, deixando-a somente com o
do caldas que a noviça tinha em cima da mesinha.
Final da história, tudo ficou como dantes, as orgias continuaram, somente o
bombeiro Godofredo esse, e devido ao embate com a cabeça no ferro das escadas,
ficou com amnésia, jamais se recordando de sua eterna namorada, mas apreciando
as saborosas rosquinhas por ela confeccionadas.
O Pardal esse após ter saciado a sua amada Hermenegilda dali saiu, indo até
ao Convento das Redentoras Humilhadas ofertando-lhe um livro de Calígula para
que ela em seus tempos livres pudesse ministrar algumas aulas de sexualogia às
noviças.
E com todos estes acontecimentos a lambisgoia embora ferida na sua
dignidade, lá encontrou um bombeiro que com sua mangueira sempre pronta a
apagar fogos deste deu conta.
O competente Timoneiro do Expresso do Oriente ao ter conhecimento de todos
estes acontecimentos, pediu ao Max seus sais e com o pensamento em sua amada
Geny prosseguiu viagem, a nova paragem seria por fim a estação da Luz.
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirO Pardal é levado da breca e agora a madre Gyconda já lhe telefonou dezenas de vezes lhe pedindo que a vá visitar, bem como a esmerada Hermenegilda que agora sem o seu eterno namorado, já nem se consegue concentar na preparação das delicosas rosquinhas.
Segundo veio a apurar o Pardal, o Coronel Epaminondas não foi perdoado por sua esposa Dona Miquelina, tendo mesmo o avastado de seu leito, para dar lugar ao vigário da Sé Cadetral, porém o Coronel não se fez rogado e entrou para uma cela do Conventos dos Coroneis renegados de sexo, onde irá permanecer até que a noviça da ordem de Maria sem Calcinhas o vá visitar.
Qaunto à Lambisgoia essa sempre se escapa a todas estas confusões que vai arranjando, tendo embarcado, clandestinamente, no navio de guerra norte americano, o Safado, onde vao entredento os marujos com suas artes mágicas.
Abraço amigo, saudações Pardalescas.
Caro Amigo António Cambeta!
ResponderExcluirO que o Detetive Pardal nos revela não pode ser questionado!
Caloroso abraço! Saudações pardalescas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP