CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O que nos impede de romper vínculos?!...
Caros(as) confrades!
O inesquecível cineasta Luis Buñuel (1900-1983) nos brindou com películas que são referência na fascinante Arte das Imagens em Movimento!!!!
No dia em curso trago à baila, neste vagão do Expresso do Oriente, a inquietante película "O Anjo Exterminador", que Buñuel dirigiu em 1962!!!!
Não dá para ficar indiferente ao nos envolvermos com os personagens pertencentes a elite, que após um jantar não conseguem sair do local em que se encontravam (apesar de não haver nenhum impedimento físico). Paulatinamente as máscaras caem e nos deparamos com o real perfil de cada um. Sempre que revejo esta imperdível película tenho outros viéses e fico cá a divagar; O que nos impede de romper vínculos?!...
LUZES!!!!!!!!!!! CÂMERAS!!!!!!! AÇÃO!!!!!!!!!!!!!
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Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirO que nos impede de romper vínculos, é somente a força de vontade, ou talvez a teimosia que temos dentro de nós.
Adorei o filme onde aborda com influências do surrealismo, Buñuel despe a sociedade aristocrata, em que ricos personagens se vêem presos numa das salas de uma mansão após um jantar formal. Não há nada físico que os impeça de sair, porém algo os faz refém de portas e grades imaginárias.
Com o decorrer dos dias, as convenções sociais vão caindo, as barreiras imaginárias permanecem, e as mascaras desprendem-se de cada personagem, aflorando os mais primitivos instintos: o improviso de um banheiro, desejos sexuais reprimidos, a fome, a sede e até mesmo a morte.
A crítica à Igreja, como sempre em Buñuel, está presente em diversos momentos, como com os cordeiros que passeiam pela mansão e são devorados pelas pessoas presas.
Abraço amigo com votos de óptimo fim de semana, hoje dia Mundial do Arquivo.
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirNão ficamos indiferentes as películas do Buñuel...
Caloroso abraço! Saudações reflexivas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP