Caros confrades/passageiros!
Tenho em alta estima e consideração meu querido amigo e
parceiro de ofício Joao Domingues, marido da também querida amiga e parceira de
ofício Celeste Silva Luz.
Além de ser meu querido amigo é também quem conserta minhas
máquinas cibernéticas deixando-as - com celeridade - operosas.
Temos muitas afinidades, como por exemplo, somos incrédulos,
leitores vorazes, cinéfilos, apreciamos sobremaneira viajar, visitar museus,ir
ao teatro...
Como a devida anuência deste sapiente ser vivente, que
dignifica a nossa espécie, que também está sempre em busca do conhecimento e do
bem viver sem véus, publico uma supimpa resenha, que sua brilhante pena nos
brindou, que discorre - com primor - sobre a imperdível, filosófica e
inquietante película de 1982 "Blade Runner", que deixou marcas indeléveis
na Fascinante Arte das Imagens em Movimento, bem como tem uma legião de fãs que
a cultuam sobremaneira!
O que seria da minha insulsa existência sem as películas?
Max! Traga meus sais centuplicado"
Com vocês meu querido amigo:
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
Caloroso abraço! Saudações cinéfilas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem
véus!
"Só de ler esse comentário dá-me ganas de vasculhar na
minha cinemateca essa película deveras estupenda. Na época fui assisti-la no no
cinema.
Confesso que naquele primeiro momento, eu com 24 anos, não
tinha o cabedal filosófico para entender as nuances e a perfeição do roteiro.
Eu simplesmente me deliciava com filmes do gênero ficção-científica. Muito
antes já me embasbacava com "Star Trekk" (Jornada nas Estrelas)
quando muito tenro em idade me imaginava com o Capitão Kirk e Spock indo
"onde ninguém jamais esteve". Imagine, se eu eu não possuía maturidade
para captar as sutilezas proféticas de Jornada nas Estrelas nos anos
"sixties", tampouco as possuía eu no alvorecer da maturidade.
O título "Blade Runner" em seu significado original
em tradução livre seria algo como "Correndo Sobre o Fio da Navalha",
um título que sugere melhor o enredo do filme, porém, evidentemente soaria
demais, aliás soaria "cabeça demais" nos anos 80s e muito mais nos
tempos mediocrizantes modernos.
Blade Runner é simplesmente um "monstro" de
perfeição à altura de..vou arriscar... "Psicose" de Hitchcock?
Um dos grandes dilemas da nossa espécie, "quem
somos?" e consequente , de onde vemos? Para onde Vamos? Essa película,
obviamente baseada num grande romance, nos coloca da maneira mais angustiante
possível.
Em algum ponto do século XXI os "replicantes",
eufemismo para "robôs", os quais não sabem que NÃO são humanos, pois
foi-lhes implantada memória artificial de uma suposta infância, são explorados
como escravos pelos verdadeiros humanos em colônias distantes. O planeta Terra
há muito foi abandonado pela classe dominante, somente ficando aqui a escória,
a ralé, todavia o aparelho repressor, os órgãos de segurança também aqui estão.
Uma Chuva constante, numa noite eterna em Los Angeles é o cenário punk deste
mundo distópico.
O filme começa com o relato da fuga de vários replicantes que
aconteceu há poucos dias, e a informação é de que eles descobriram que são
androides, com pouco tempo de vida, pois foram "fabricados com tempo de
validade", e que por isso mesmo se dirigem à Terra para buscar as seguintes
respostas: Quem me criou? Quem é o criador? Pode ele me fornecer mais anos de
vida?
No fundo, o filme/romance é uma metáfora de nós mesmos. E a
genialidade do enredo é tanta que algumas respostas ficam no ar após o final.
Essas lacunas que causaram tanta reflexão serão "respondidas" na
provável continuação do filme. Uma tragédia. Concordo com o crítico: Deixem a
obra-prima em paz!"
Blade Runner é um dos meus filmes de culto, Amigo João Paulo de Oliveira
ResponderExcluirInesquecível!!
E parece que vai ter um sequela
Grande abraço
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirEspero que não tenha sequela.
Caloroso abraço! Saudações cinéfilas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Ôi Prof. Bom dia! Desta vez cheguei a tempo de embarcar quando o expresso já se movimentava para nova viagem.
ResponderExcluirSabe que tenho sempre prazer em lê-lo ainda que sem postar quaisquer comentários o que desta vez não acontece.
Este filme é um daqueles que está presente quando se fala: os filmes de uma vida.
Porque há obras cinematográficas incontornáveis, sobretudo quando a história e as performances dos actores são o que se chama "de encher o olho". (certamente que conhece esta expressão e o seu sentido).
Deixo-lhe "akele" abraço, grande o suficiente para chegar a Diadema.
§-se tudo correr de feição encontrar-nos-emos em Monte Real, né?