Caros confrades/memorialistas!
Com a devida anuência do meu estimado amigo, o confrade/memorialista Reinaldo Elias, tenho a grata satisfação de publicar na página Memória Familiar uma fotografia, que é muito preciosa à memória familiar da honrada família do meu querido amigo conchense/paulistano, porque captou e eternizou um momento que a valorosa família dos seus bisavós maternos foi eternizada na fotografia apresentada,provavelmente num estúdio fotográfico da cidade paulista de Tatuí (que o talentoso Reinaldo coloriu de maneira primorosa), onde fixaram residência depois de saírem de Rivello, na Itália e embarcarem numa máquina flutuante. Certamente a destemida Dona Maria, bisavó materna do Reinaldo, estava apreensiva e ansiosa para encontrar o seu marido, o Sr. Andréa, que veio primeiro ao Brasil e a deixou com o filho petiz, o André e fizeram uma longa e cansativa viagem, sob a égide de Netuno, numa máquina flutuante, que singrou o grande oceano que nos separa e atracou no Porto de Santos, esperando rever o Sr. Andréa e muito esperançosa de que dias melhores viriam. Para seu grande júbilo realmente dias melhores vieram, porque aqui na terra, que ainda tem palmeiras e sabiás, teve a graça de gerar mais seis bebezinhos sendo que um dos rebentos, o último petiz que aparece à direita da fotografia é o José Soroba, avó do Reinaldo. Os demais tios avós do meu amigo aparecem da esquerda para a direita na fotografia na seguinte ordem:atrás Eugênio Antonio, André, na frente: Lila (Nicolau), Andréa (bisavô), Domingas, Maria (bisavó), que carrega a Francisca e, como disse anteriormente, por último, o José, avó do Reinaldo..A família adotou o nome Saroba, quando regularizam a documentação no país que imigraram, porque na Itália o sobrenome era Sarubi. Gostaria de saber se esta prática era comum. Certamente os nomes dos bisavós maternos e do filho primogênito do casal, constam no Museu da Imigração.
Tenho certeza que a família Soroba era muito conceituada na cidade que escolheram para viver, porque labutavam incansavelmente a lavrar a terra com o escopo de na época da safra colherem o que plantaram para subsistência da numerosa prole.
Fico cá a divagar seus usos e costumes, como por exemplo, suponho que eram católicos fervorosos, solidários e muito queridos pelos sitiantes vizinhos e certamente são lembrados com muito carinho pelos seus inúmeros descendentes entre os quais o garboso e vigoroso Reinaldo Elias.
Também fico cá a divagar a saga de milhares de famílias de imigrantes, como a aqui retratada, porque foram obrigadas a deixarem seus países de nascença em busca de melhores condições de vida e graças a estes destemidos e pertinazes imigrantes, que muito contribuíram para a pujança da República Federativa do Brasil, conseguimos prosperar!
Em contrapartida nos dias em curso estamos profundamente exasperados e desalentados ao ter a desgraça de saber até que ponto chegou a maldita e inaceitável corrupção, bem como o dissabor de saber que os altíssimos impostos que pagamos não retornam à população na forma de serviços públicos de qualidade que atendam todos os nossos patrícios, bem como saber que os Presidentes da Câmara e do Senado estão no rol dos suspeitos de receberem propinas de empreiteiras no escândalo do Petrolão, além da insatisfação de ter uma mandatária maior do Poder Executivo no âmbito Federal, mentirosa e "incompetenta". Apesar desta minha insatisfação tenho plena ciência que a "Granda Toura Chefa Sentada", como diz o nobilíssimo José Simão, foi reeleita de acordo com preceitos Constitucionais e será nossa mandatária até o ano de 2018, desde que não surjam provas incontestáveis que ela está envolvida neste mar de lama e fel.
Peço-lhe escusas por ter saído do viés memorialista, mas desejo intensamente que este período turbulento que passamos passe com celeridade e que de fato tenhamos esperanças de dias melhores, bem aos moldes dos milhares de imigrantes, que aqui chegaram e fixaram raízes.
Enquanto os valorosos bisavós do Reinaldo foram eternizados nesta fotografia, a fascinante Arte das Imagens em Movimento ainda não era sonora, bem como estava para chegar aqui. Se não me engano foi em 1907 ou 1908 que o primeiro Cinematógrafo, como era chamado na época, foi inaugurado nos domínios da nobilíssima paulistana Domítilia de Castro Canto e Melo (1797-1867). Também fico cá a divagar a reação dos primeiros espectadores ao se depararem com as imagens em movimento no escurinho do cinematógrafo!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
Caloroso abraço! Saudações memorialistas/familiares!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Lindo e emocionante texto. Obrigado, pela homenagem João Paulo de Oliveira.
ResponderExcluirCaro amigo Reinaldo Elias!
ExcluirFolgo saber que gostou!
Caloroso abraço! Saudações familiares!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Casto confradamigo
ResponderExcluirEstou praticamente curado!!!!!! E já não era sem tempo.
Estas coisas de famílias têm muito pra contar. Quando nos encontrarmos no almoço em Leiria hei.de falar-te da família da Raquel cujo primeiro antepassado que foi baptizado aqui em Goa nasceu em 1578...
Para já um grande abç
HenriquAmigo!
ResponderExcluirFolgo saber do seu restabelecimento!
Não vejo a hora de conhecê-lo, bem como a valorosa Dona Raquel.
Com toda certeza o encontro em Leiria será inesquecível!
Caloroso abraço! Saudações restabelecidas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!