Caros confrades/passageiros!
Foto de 1910.
Fonte: http://arqtodesca.blogspot.com.br/
Entre tantos incontáveis vieses, trago à baila um:
Epístolas Paulianas
Conversando com a minha amiga, a Dona Miqeulina Pinto Pacca
Meu telefone portátil vibrou! Preciso dizer quem era?!... Claro que era a minha amiga, a Dona Miquelina Pinto Pacca (huhum)!
Ela disse que esta fotografia é do seu acervo familiar e o distinto casal de banhistas, que aparece da direita para a esquerda em primeiro plano, são seus avós maternos.
O avô era o Sr. Nicanor Salgado (1883-1958) e a avó, a Sra. Pureza do Rego Salgado (1886-1965), que na contemporaneidade têm seus despojos mortais depositados no sepulcrário do Paquetá, localizado na cidade paulista de Santos.
Quando eles foram eternizados nesta fotografia na Praia do Gonzaga, na cidade de Santos, a Dona Pureza estava grávida e depois de seis meses nasceu na Santa Casa de Santos, a minha mãe. a Sra. Maria das Angustias do Rego Salgado (1910-1989), que 31 anos depois trouxe-me à luz neste maltratado e fascinante mundo na capital paulista, mais precisamente no Hospital Samaritano.
Também nesta fotografia foi eternizado meu tio avô materno, irmão da minha mãe, o Sr. Juvenal do Rego (1886-1924), que aparece na fotografia segurando uma sombrinha. Como o meu tio não apreciava ostras, mas somente caracóis, conheceu alguém com a mesma predileção, que também foi eternizado nesta fotografia e aparece próximo dele de costa e de braços cruzados, o Sr. Inácio Monteiro (1887-1924). Eles moravam no bairro paulistano do Brás e tiveram suas existências interrompidas de supetão em consequência de uma bomba que foi jogada e explodiu quando eles estavam abraçados sob a égide de Morpheu, em sua morada, num dos sangrentos dias da Revolução de 1924, que ceifou a vida de muitos paulistanos.
Depois de versar sobre seus entes queridos eternizados nesta fotografia, a minha amiga a Dona Miquelina Pinto Pacca, que é uma das milhares de corintianas de carteirinha e, nesta condição, também vibra intensamente para que o Brasil seja Hexacampeão e, amanhã, como faz habitualmente todas às quartas-feiras, no período vespertino, das 14 ás 15h30, irá à Cripta da Catedral da Sé, desfiar o Santo Rosário, rogando fervorosamente a intercessão do poderoso Cacique Tibiriçá e da Nossa Senhora de Guadalupe, com o escopo de implorar de joelhos e mãos postas para que a nossa amada Pátria, que ainda tem palmeiras e sabiás (espero que continue...) ganhe o cobiçadíssimo título futebolístico, nesta modalidade esportiva e, se este auspicioso fato se concretizar, trazer aos meus patrícios momentos deleitantes para que possamos esquecer momentaneamente os cruciantes problemas que nos afligem, como por exemplo, a nefasta corrupção, a má distribuição de renda, o sucateamento dos serviços públicos e a nossa incivilidade.
Caloroso abraço! Saudações miquelinaianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver
PS - Esqueci de dizer que a Dona Miquelina mandou lembranças para a minha caríssima amiga Nivia Andres e não vê a hora de recebê-la para o chá das cinco na sua suntuosa morada, localizada na Serra da Cantareira, onde a espera as apetitosas e suculentas rosquinhas da copeira Hermenegilda!
Aproveitou também para dizer que a copeira Hermenegilda, quando finalmente resolver casar com o bombeiro Godofredo (eles estão noivos desde o ano de 1999),
a convidará para madrinha de casamento. Nem preciso dizer que a Hermê, como carinhosamente a Nivia chama a Hermenegilda contrairá dengue, digo, núpcias na Catedral da Sé.
Fonte: http://arqtodesca.blogspot.com.br/
Entre tantos incontáveis vieses, trago à baila um:
Epístolas Paulianas
Conversando com a minha amiga, a Dona Miqeulina Pinto Pacca
Meu telefone portátil vibrou! Preciso dizer quem era?!... Claro que era a minha amiga, a Dona Miquelina Pinto Pacca (huhum)!
Ela disse que esta fotografia é do seu acervo familiar e o distinto casal de banhistas, que aparece da direita para a esquerda em primeiro plano, são seus avós maternos.
O avô era o Sr. Nicanor Salgado (1883-1958) e a avó, a Sra. Pureza do Rego Salgado (1886-1965), que na contemporaneidade têm seus despojos mortais depositados no sepulcrário do Paquetá, localizado na cidade paulista de Santos.
Quando eles foram eternizados nesta fotografia na Praia do Gonzaga, na cidade de Santos, a Dona Pureza estava grávida e depois de seis meses nasceu na Santa Casa de Santos, a minha mãe. a Sra. Maria das Angustias do Rego Salgado (1910-1989), que 31 anos depois trouxe-me à luz neste maltratado e fascinante mundo na capital paulista, mais precisamente no Hospital Samaritano.
Também nesta fotografia foi eternizado meu tio avô materno, irmão da minha mãe, o Sr. Juvenal do Rego (1886-1924), que aparece na fotografia segurando uma sombrinha. Como o meu tio não apreciava ostras, mas somente caracóis, conheceu alguém com a mesma predileção, que também foi eternizado nesta fotografia e aparece próximo dele de costa e de braços cruzados, o Sr. Inácio Monteiro (1887-1924). Eles moravam no bairro paulistano do Brás e tiveram suas existências interrompidas de supetão em consequência de uma bomba que foi jogada e explodiu quando eles estavam abraçados sob a égide de Morpheu, em sua morada, num dos sangrentos dias da Revolução de 1924, que ceifou a vida de muitos paulistanos.
Depois de versar sobre seus entes queridos eternizados nesta fotografia, a minha amiga a Dona Miquelina Pinto Pacca, que é uma das milhares de corintianas de carteirinha e, nesta condição, também vibra intensamente para que o Brasil seja Hexacampeão e, amanhã, como faz habitualmente todas às quartas-feiras, no período vespertino, das 14 ás 15h30, irá à Cripta da Catedral da Sé, desfiar o Santo Rosário, rogando fervorosamente a intercessão do poderoso Cacique Tibiriçá e da Nossa Senhora de Guadalupe, com o escopo de implorar de joelhos e mãos postas para que a nossa amada Pátria, que ainda tem palmeiras e sabiás (espero que continue...) ganhe o cobiçadíssimo título futebolístico, nesta modalidade esportiva e, se este auspicioso fato se concretizar, trazer aos meus patrícios momentos deleitantes para que possamos esquecer momentaneamente os cruciantes problemas que nos afligem, como por exemplo, a nefasta corrupção, a má distribuição de renda, o sucateamento dos serviços públicos e a nossa incivilidade.
Caloroso abraço! Saudações miquelinaianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver
PS - Esqueci de dizer que a Dona Miquelina mandou lembranças para a minha caríssima amiga Nivia Andres e não vê a hora de recebê-la para o chá das cinco na sua suntuosa morada, localizada na Serra da Cantareira, onde a espera as apetitosas e suculentas rosquinhas da copeira Hermenegilda!
Aproveitou também para dizer que a copeira Hermenegilda, quando finalmente resolver casar com o bombeiro Godofredo (eles estão noivos desde o ano de 1999),
a convidará para madrinha de casamento. Nem preciso dizer que a Hermê, como carinhosamente a Nivia chama a Hermenegilda contrairá dengue, digo, núpcias na Catedral da Sé.
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirO Inspector Pardal ao ler mais esta imperdivel Epístola Pauliana, abrir seu secreto arquivo e confirmou tudo que Dona Miquelina relata, cópias dessas belas e memorávais fotos o Pardal encontrou, por certo Dona Miquelina a~s não quis expor devido à nudez de seus avós, nessa bela praia do Gonzaga.
Sua avó Pureza do Rego Salgado, tinha sim muito de salgado, e quem o confirmou foi seu adorado esposo Nicanor Salgado, de pureza tinha pouco, e parece que esse gene chegou intácto a Dona Miquelina, através de sua mãe que sem Angustias no Rego Salgado, deu à luz no Samaritano Hospital essa grande senhora que antes de ter possuir o apelido de Pinco Pacca, e como adorava comer caracois daqueles farfalhudos, teve em seu prato belos manjares que palitos os iam marmamdo e foram cinco daqueles de encher o rego, já que de ostras, tal como seu familiar Juvenal, e por não gostar de ostras, igualmente apreciou os ditos caracois que em molho de tomate eram uma belaza.
O Pardal ficou admirado com o procedimento da Dona Miquelina, ao ter ido à Cripta da Sé Catedral desfiar o Santo Rosário, rogando fervorosamente a intercessão do poderoso Cacique Tibiriçá e da Nossa Senhora de Guadalupe, com o escopo de implorar de joelhos e mãos postas para que a nossa amada Pátria, que ainda tem palmeiras e sabiás (espero que continue...) ganhe o cobiçadíssimo título futebolístico, nesta modalidade esportiva e, se este auspicioso fato se concretizar, trazer aos meus patrícios momentos deleitantes para que possamos esquecer momentaneamente os cruciantes problemas que nos afligem, como por exemplo, a nefasta corrupção, a má distribuição de renda, o sucateamento dos serviços públicos e a nossa incivilidade.
Qaundo devia ir ao sepulcrário do Paquetá em Santos e levar um pouco de alpista para dar sorte à turma Canarinha, já que o poderoso Cacique nunca foi amigo de futebol, tão pouco Nossa Senhora de Guadalupe, mas enfim, aguardemos o desfiar do rosário.
Quanto ao convite para Dona Nívia Andres ser madrinha de casamento da copeira Hermenegilda que andou a entregar suas belas rosquinhas ao Inspector Pardal, por certo o convidará igualmente para ser padrinho de casamento, mas à espanhola, e isso não se importará o bombeiro Godofredo, que anda com sua mangueira avarida faz algum tempo, devido a ter usado noutros incêndios fora de serviço.
O Pardal irá ter um conversa bem afiada, tipo Lambisgóia com a Dona Miquela, e veremos se se esqueceu dos préstimos cá do Pardal que não precisa de alpitas para entrar no Convento das redentoras Humilhadas e delogar-se com as rosquinhas da irmã Gyconda ferro Salgado.
Abração amigo, votos de ótimos passeios à beira mar.
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirDesejo-lhe ótimas férias!
Caloroso abraço! Saudações viajantes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver
Caro Amigo António Cambeta!
ResponderExcluirReitero que aprecio sobremaneira seus comentários circunstanciados, que enriquecem as Epístolas Paulianas de minha lavra.
Tenho certeza que a copeira Hermenegilda ficará honrada em ter o Detetive Pardal como padrinho, quando num dia incerto e não sabido resolver contrair sarna, digo, núpcias com o bombeiro Godofredo!
Nem quero ver o bafafá que dará a hora que a Hermenegilda descobrir que a possante e roliça mangueira do seu eterno novo andou a apagar outros incêndios.
Caloroso abraço! Saudações hermenegildaianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver
PS - Peço-lhe a gentileza de publicar o comentário que me brindou também na minha página do facebook.
Uma fotografia incrível! Aparece tudo tão nítido e cheio de sol e vida.
ResponderExcluirum beijinho
Gábi
Caro confrade Gábi!
ResponderExcluirFolgo saber que gostou da fotografia.
Caloroso abraço! Saudações fotogênicas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver
Caro Prof
ResponderExcluirO que podemos contar com uma fotografia na mão!
Gostei de conhecer os seus avós,de saudosa memória!
Apesar de ser a preto e branco,está um óptimo trabalho!
Um abraço
Beatriz