Caros confrades/passageiros!
Sábado, no período vespertino, assisti na Cinemateca Brasileira a película "Elena".
Após a exibição teve debate com a roteirista e com a produtora da película.
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
Uma iniciativa interessante e rara - ter à frente os responsáveis pelo filme que acabámos de ver.
ResponderExcluirAquele abraço!!
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirInfelizmente não assisti ao vivo a esse belo filme brasileiro, mas fiquei curioso e fui saber algo sobre essa bela película.
Elena é um filme brasileiro de 2012, dirigido por Petra Costa e produzido pela Busca Vida Filmes. É um documentário baseado na vida da atriz Elena Andrade, irmã mais velha de Petra.
Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade durante a ditadura militar e uma adolescência vivida entre peças de teatro e filmes caseiros. Também deixa Petra, sua irmã de 7 anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas: fitas de vídeo, recortes de jornais, diários e cartas. A qualquer momento, Petra espera encontrar Elena andando pelas ruas. Aos poucos, os traços das duas se confundem. Já não se sabe quem é uma e quem é a outra.
Enredo
A despedida veio na forma de um presente singelo: uma concha. “Quando você sentir saudade, encoste a concha no seu ouvido e assim a gente pode se falar”, disse a irmã, Elena, 13 anos mais velha. Petra, de apenas 7, escutaria muitas vezes aquela concha nas semanas seguintes. Meses, anos, duas décadas se passaram. Petra já era atriz e cineasta quando voltou a Nova York à procura de Elena, decidida a filmar a saudade.
Elena é um filme sobre a persistência dessas lembranças, a irreversibilidade da perda, o impacto causado na menina de 7 anos pela ausência da irmã, a quem Petra chama de sua “memória inconsolável”. “Pouco a pouco, as dores viram água, viram memória”, diz a diretora, a um só tempo atriz e personagem.
Elena é, também, um filme sobre a aventura de crescer, uma história de três mulheres que dialoga com temas como família e maternidade, dor e superação. É, ainda, um filme sobre o Brasil pós-ditadura militar, sobre a geração que nasceu clandestina e cresceu entre os anos 1970 e 1980, com o desafio de batalhar por seus sonhos em tempos de abertura e esperança.
Adorei.
Abraço amigo
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirRealmente vale a pena assistir uma película em salas especiais, que em algumas situações promovem debates com os idealizadores do filme.
Caloroso abraço! Saudações debatedoras!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Caro Amigo António Cambeta!
ResponderExcluirConsidero sempre alvissareiro contar com os valiosos préstimos do Detetive Pardal, que tornam as publicações mais pormenorizadas.
Reitero meus agradecimentos!
Caloroso abraço! Saudações elenaianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP