CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
sábado, 15 de janeiro de 2011
Película - "The Fiddler on the Roof" - "Um Violinista no Telhado"
Caros(as) confrades!
Não resisti e apresento pela terceira vez neste vagão do Expresso do Oriente a inesquecível película musical e dramática "The Fiddler on the Roof", que no nosso idioma intitula-se "Um Violinista no Telhado", produzida em 1971 pelo cineasta Norman Jewison!!!!... Assisti este inesquecível filme no extinto Cine Gazetinha, que ficava na Avenida Paulista, na companhia dos meus também inesquecíveis amigos André Domingues Ferreira, Arnaldo Baldow, Hirokazu Kono e Ricardo Abulmassi (nunca mais o vi...), que estudavam comigo no então Instituto de Educação João Ramalho, em São Bernardo do Campo-SP, na turma do 1º ano do então curso colegial!!!!... Naquela época o metro paulistano estava em construção e somente entrou em operação três anos depois!!!... Acho interessante minha combalida memória, porque lembro com nitidez quem me acompanhou para ir ao cinema, o nome do cinema, mas não lembro o trajeto do ônibus que nos deixou no Cine Gazetinha... Não dá para ficar indiferente a saga do leiteiro judeu Tevye, que morava com sua família na ficcional aldeia russa de Anatevka sob a égide do Czarismo. Um pouco antes da Revolução Russa, ocorrida em 1917, um decreto do Czar obriga os judeus a abandonarem a aldeia, ocasionando o exílio e a dispersão da família. Sempre me emociono quando revejo esta película, especialmente com os números musicais, como por exemplo, no número musical que o Tevye fica aniquilado, porque uma das filhas casou em segredo com um cristão (que horror...) ou então o número musical que ele se despede de outra filha, que vai a Sibéria para ficar casar com seu amado, que está preso, porque não é adepto do Czarismo. Esta película é imperdível, porque deixa patente como os judeus padecem e são incompreendidos por manterem sua religião e tradições, sofrendo discriminação e como ocorreu ao longo da história, expulsos e em muitos casos pior ainda, mortos, por conta do maldito preconceito... Apesar de nos dias em curso ter a condição de incrédulo, sempre tive grande fascínio e apreço pelo judaísmo e fico a divagar se não tivesse nascido numa família católica, mas sim numa judia, como seria minha vida na contemporaneidade?!...
Será que eu:
- moraria no bairro paulistano de Higienópolis?
- seria professor da Universidade de São Paulo?!...
- teria uma editora ou então uma livraria?!...
- seria pianista, flautista, violinista ou maestro?!...
- teria muitos livros publicados?!...
- seria um rabino?!...
- estaria contribuindo sobremaneira para a restauração do Teatro de Cultura Artística?!...
- não perderia nenhum concerto na Sala São Paulo?!...
- teria ido reiteradas vezes a Israel ou morado por um período lá?!...
- teria fluência em vários idiomas?!...
- seria sócio do Clube Hebraica?!...
- seria um anônimo colaborador de obras assistenciais?!...
- seria um leitor voraz?!...
- um frequentador assíduo de cinema, teatro, museus?!...
Ao pesquisar sobre o filme na Wikpédia, fiquei também sabendo, que foi este o filme em que a delegação olímpica israelense assistiu nas Olimpíadas de Munique em 1972 antes do atentado palestino no Massacre de Munique.
Max!!!!!!!!!... Traga meus sais centuplicado!!!!...
Fonte: Os dados sobre a película foram pesquisados na Wikpédia. O texto é de minha autoria, porque nunca, jamais, em tempo algum, tenho, tive, ou terei a audácia do pernicioso ato ilícito do plágio.
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Teacher,
ResponderExcluir"Sunrise, Sunset" e "Tradition" ficaram marcadas em minha mente pra sempre!
Como as produções da Metro eram perfeitas!!
São celulóides que o vento levou...
Abs
João
Caro amigo João!
ResponderExcluirAcrescento na sua pertinente reflexão, as produções da Metro deixaram marcar indeléveis na nossa existência!!!
Apesar da película "The Fiddler on the Roof" ter sido produzida nos Estúdios Pinewood também deixaram as mesmas marcas!!!!...
Caloroso abraço! Saudações tevyeianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
E por quê aparece o Leão no começo da película?!
ResponderExcluirrs
JB
Caro amigo João!
ResponderExcluirVocê está correto, peço minhas escusas pelo equívoco que cometi.
Os leões da Metro vieram no meu encalço por conta da gafe que cometi e foi extenuante fugir deles...
É isto que dá ficar pensando sempre na minha deusa das deusas de todas as deusas, a inigualável Gene Tierney!!!!!...
Max!!!!... Traga meus sais centuplicado!!!!...
Caloroso abraço! Saudações penitentes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
kkkk,
ResponderExcluirSó você, mesmo!!
Forte abraço
João
Teacher, Bom Dia!
ResponderExcluirVoltei para ouvir, novamente, nesta manhã chuvosa, a emocionante canção "Sunrise, Sunset". Delícia de música. Faz-me lembrar daquela "Edelweis" do filme "A Noviça Rebelde"...
Abraços
João
Caro amigo João, bom dia!
ResponderExcluirÉ reconfortamente saber que tenho um contemporâneo, como você, que também está na mesma sintonia que este reles escrevinhador outonal!!!!!...
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP