Caros confrades memorialistas!
Na contemporaneidade esta é a atual paisagem das adjacências do local que ficava as porteiras da Estação de Santo André.
Certamente os andreenses de outras gerações têm muitas reminiscências alusivas as porteiras da estação.
Também tenho reminiscências do meu tempo de petiz:
- parece que ainda ouço o alarido (blém, blém, blém, blém, blém) das porteiras ao abrirem e fecharem com o escopo de impedir o deslocamento de pedestres e máquinas rodantes, para que os trens de cargas e passageiros pudessem passar.
- muitos pedestres afoitos desrespeitavam o impedimento e arriscavam a vida atravessando as linhas de trem.
- ficava jubiloso quando embarcava num trem com destino a Santos, na companhia dos meus entes queridos...
- também era um dia especial quando embarcava num trem de subúrbio com destino a estação da Luz para visitar o tio da minha mãe, que residia no bairro paulistano da Bela Vista.
- as porteiras da estação também delimitava o espaço geográfico andreense, onde ficava patente quem morava do lado de cá da linha e aqueles que moravam do lado de lá da linha. Havia uma certa rivalidade entres os moradores do lado de cá com os do lado de lá, porque ambos achavam que moravam no melhor lado da cidade (eu achava que morava no melhor lado, porque nasci na Vila Assunção), enfim ocorria aquele tipo de bairrismo que nenhuma das partes ganha. Creio que a origem deste bairrismo teve sua origem no fato do lado de cá da linha ter sido urbanizado antes do lado de lá, bem como as linhas do trem dividir a cidade em duas partes.
- se minha combalida memória não falha no ano de 1963 os moradores do lado de lá do 1º Subdistrito de Utinga queriam se emancipar de Santo André, mas não conseguiram vencer o plebiscito.
O que me deixa muito desalentado é constatar que nos dias em curso não ficou nenhuma referência do tempo que a Estação de Santo André tinha uma edificação dos seus primórdios, quando estava sob a égide da São Paulo Raywail, além do nome da Estação ter sido alterado...
Caloroso abraço! Saudações blém blém blém blém blém!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Também tenho reminiscências do meu tempo de petiz:
- parece que ainda ouço o alarido (blém, blém, blém, blém, blém) das porteiras ao abrirem e fecharem com o escopo de impedir o deslocamento de pedestres e máquinas rodantes, para que os trens de cargas e passageiros pudessem passar.
- muitos pedestres afoitos desrespeitavam o impedimento e arriscavam a vida atravessando as linhas de trem.
- ficava jubiloso quando embarcava num trem com destino a Santos, na companhia dos meus entes queridos...
- também era um dia especial quando embarcava num trem de subúrbio com destino a estação da Luz para visitar o tio da minha mãe, que residia no bairro paulistano da Bela Vista.
- as porteiras da estação também delimitava o espaço geográfico andreense, onde ficava patente quem morava do lado de cá da linha e aqueles que moravam do lado de lá da linha. Havia uma certa rivalidade entres os moradores do lado de cá com os do lado de lá, porque ambos achavam que moravam no melhor lado da cidade (eu achava que morava no melhor lado, porque nasci na Vila Assunção), enfim ocorria aquele tipo de bairrismo que nenhuma das partes ganha. Creio que a origem deste bairrismo teve sua origem no fato do lado de cá da linha ter sido urbanizado antes do lado de lá, bem como as linhas do trem dividir a cidade em duas partes.
- se minha combalida memória não falha no ano de 1963 os moradores do lado de lá do 1º Subdistrito de Utinga queriam se emancipar de Santo André, mas não conseguiram vencer o plebiscito.
O que me deixa muito desalentado é constatar que nos dias em curso não ficou nenhuma referência do tempo que a Estação de Santo André tinha uma edificação dos seus primórdios, quando estava sob a égide da São Paulo Raywail, além do nome da Estação ter sido alterado...
Caloroso abraço! Saudações blém blém blém blém blém!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo.
ResponderExcluirEm primeiro lugar os meus sinceros parabéns pela passagem dos 461 anos da cidade de SANTO ANDRÉ.
Adorei seu maravilhoso post, onde não podia faltar a estação.
Abraço amigo
http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2014/04/aniversario-da-cidade-de-santo-andre.html
Neto de ferroviário, o cenário e as sonoridades são-me muito familiares.
ResponderExcluirAquele abraço e votos de boa semana!!
Caro Amigo António Cambeta!
ResponderExcluirFolgo saber que gostou da publicação.
Agradeço as felicitações pela natalício da minha cidade de nascença!
Caloroso abraço! Saudações andreenses!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Caaro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirFolgo saber que a publicação trouxe-lhe ternas reminiscências!
Caloroso abraço! Saudações ferroviárias!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Caro Prof
ResponderExcluirRecordando tempos idos! Com saudade, parece-me.
É o progresso!
Mas não podemos fazer nada para impedir a saudade,não é?
Um abraço
Beatriz