Caros confrades/passageiros!
Faz tempo que não retorno a acolhedora cidade paulista de
Santana do Parnaíba.
Esta cidade foi fundada no tempo que éramos colônia do reino
distante além-mar e foi ponto de partida dos Bandeirantes para desbravar e
tornar letra morta o Tratado de Tordesilhas (1492), todavia ė constrangedor
saber que foi a custa de muito sangue, suor e lágrimas, por conta da maldita
carnificina que promoveram, dizimando incontáveis nativos, bem como violentando
as nativas, que nos tornamos o maior país da América do Sul.
O ganância exacerbada dos colonizadores, alicerçada no
mercantilismo, tinha como escopo extrair ao máximo nossas riquezas naturais.
Na contemporaneidade temos as sequelas deste início
turbulento da nossa história, sob a égide dos portugueses, que vieram inculcar
suas crenças rançosas nos nativos, que viviam aqui a milhares de anos antes da
chegada dos portugueses com suas crenças, usos e costumes.
Caloroso abraço! Saudações aprendizes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente rm busca do conhecimento
LUZES!. CÂMERAS! AÇÃO!
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo
ResponderExcluirÉ sempre com muita tristeza que sabenmos os feitos maléficos dessas explorações e mantassas, não aconteceu somente por essas paragens, sejamos vejamos.
Em 1580, Suzana Dias, neta do cacique Tibiriçá, juntamente com seu filho, Capitão André Fernandes, funda uma fazenda à beira do rio Anhembi (atual rio Tietê), a oeste de São Paulo, próximo a cachoeira denominada pelos indígenas de "Parnaíba" (lugar de muitas ilhas).
Devido a sua posição estratégica no vale do rio Tietê, torna-se ponto de partida das bandeiras que seguiam rumo ao Oeste Paulista e ao Mato Grosso e em 1625 o povoado é elevado à condição de vila, com a correspondente criação do município.
No século XVIII, a vila entra em decadência devido ao fim das bandeiras. O isolamento geográfico da vila provocado pelas quedas de água do rio Tietê e pelo relevo acidentado de seu território fazem que a vila não figure nas rotas de comércio e colonização que ligam São Paulo às nascentes cidades de Jundiaí, Sorocaba e Itu.
Tal como Sir Lanka os primeiros europeus a visitarem o Sri Lanka foram os portugueses: Dom Lourenço de Almeida chegou à ilha em 1505 e encontrou-a dividida em sete reinos que guerreavam entre si e que seriam incapazes de derrotar um invasor. Os portugueses ocuparam, primeiro, a cidade de Kotte, mas, devido à insegurança do local, fundaram a cidade de Colombo em 1517 e, gradualmente, estenderam seu controle pelas áreas costeiras. Em 1592, os cingaleses mudaram sua capital para a cidade interior de Kandy, local mais seguro contra o ataque de invasores. Guerras intermitentes prosseguiram durante o século XVI.
Muitos cingaleses se converteram ao cristianismo, porém a maioria budista odiava os portugueses, apoiando qualquer um que os enfrentasse.
Port onde passaram os portugas de antão, infelizmente era sempre assim em todos os locais.
Abraço amigo
Uma História carregada de morte e sofrimento, Amigo João Paulo de Oliveira.
ResponderExcluirQue não adianta tentar reescrever.
Porque a memória não se apaga, não desaparece.
Aquele abraço!!
Caro Prof
ResponderExcluirTem razão! A escravatura e a acção dos Bandeirantes não são motivo de orgulho para mim,como portuguesa!
O seu texto é uma verdadeira lição de história.Estudei esta parte, no decorrer do mês passado, com a minha neta mais velha.
Um abraço
Beatriz
Caro Amigo António Cambeta!
ResponderExcluirGrato por avivar minha combalida memória, porque não lembrava deste fato histórico do Sri Lanka.
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirRealmente a história deixa marcas indeléveis e é impossível reescrevê-la!
Caloroso abraço! Saudações históricas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Cara confrade Beatriz de Bragança!
ResponderExcluirSou um dos milhares de descendentes da nativa Bartira com o aventureiro e promíscuo luso João Ramalho (1593-1680), que por motivos não esclarecidos foi degredado da cidade de Vouzela, onde deixou desvalida a sua família.
Não me considero hábil para julgar meu ascendente distante, porque ele viveu num contexto histórico, onde os usos e costumes nem de longe têm ressonância na contemporaneidade.
Apesar dos pesares foi graças a ele que foi possível a comunicação entre os nativos e os seus patrícios, bem como foi ele que fundou no dia 8 de abril de 1553 a Vila de Santo André da Borda do Campo, que foi extinta no ano seguinte com a fundação da Vila de São Paulo de Piratininga,.
Caloroso abraço! Saudações esclarecedoras!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento