Caros confrades/passageiros!
O dia em curso é muito especial para os paulistanos e paulistas, porque comemoramos o 460º natalício da nossa amada cidade de São Paulo, que na década de 50 e 60 do século passado tinha como slogan: "A cidade que mais cresce no mundo"!
Tenho grande apreço pelo imponente Palacete Riachuelo, que foi eternizado nestas fotografias da lavra do sempre pertinaz e arguto confrade/memorialista Eli K Hayasaka!
Sempre divago sobremaneira sobre o modo de vida de gerações de paulistanos que residiram nesta suntuosa edificação, que começou a ser construído na década de 20 do século passado!
Também por conta desta auspiciosa data tenho a grata de trazer à baila reminiscências familiares do final da década de 50 e primeira metade da década de 60, quando eu era um petiz sonhador e ficava aterrado com a possibilidade de soltar a mão da minha saudosa mãe (1923-2008), quando íamos visitar o meu também saudoso tio avô materno Ecelêncio Monteiro (1911-1990), que residia na rua Manoel Dutra nº 111, lá no bairro paulistano da Bela Vista, mais conhecido como bairro do Bixiga. Naquele tempo, quando amarrávamos cachorro com linguiça, ainda não existia a Radial Leste, que depois de construída mudou radicalmente a paisagem urbana paulistana.
Tínhamos duas opções para visitar o meu tio avô Ecelêncio, de ônibus ou trem de subúrbio. Quando a opção era o ônibus embarcávamos num coletivo da Viação Viripisa, lá no Ipiraguinha, em frente de uma fábrica de tecelagem Silva, Seabra & Cia, mais conhecida como Tecelagem Ipiranguinha e desembarcávamos no ponto final, que ficava no Parque Dom Pedro ou então - quando a opção era o trem de subúrbio - embarcávamos na estação da minha cidade de nascença - Santo André - que na contemporaneidade teve o nome alterado para Estação Prefeito Celso Daniel. As duas opções deixava-me concomitantemente fascinado/aterrado, porque para um petiz que residia na então pacata Vila Assunção, mais precisamente na Rua Javaés nº 182, era um grande acontecimento visitar o dileto tio da minha saudosa mãe e se deparar com a nossa já pujante capital onde a multidão tomava conta dos logradouros públicos. Quando íamos de trem de subúrbio desembarcávamos na Estação da Luz e minha mãe fazia uma parada obrigatória da Igreja da Santa Ifigênia para desfiar o Santo Rosário e ai de mim se desse um pio quando ela estava absorta na tediosa litania, porque o resultado era um beliscão daqueles... Também minha mãe ficava exasperada, porque eu queria porque queria embarcar num daqueles imponentes bondes, mas nunca fui atendido. Falando nos bondes uma das minhas frustrações é nunca ter embarcado num bonde paulistano.Também não me esqueço como ficava aturdido com o alarido do já intenso tráfego paulistano!
Quando chegávamos na casa do Tio Ecelêncio éramos recebidos de braços abertos por ele e sua esposa, a tia avó Gracia di Mauro Monteiro (1914-1969) e a filha única do casal, a ranzinza Rosa Monteiro (1940-1995) sempre dando aulas de piano. Falando na Rosa Monteiro ela era uma "chata de galocha". Um dia, também no meu tempo de petiz, tive a infeliz ideia de perguntar a idade dela... Até hoje não esqueço como ela ficou exasperadíssima e proferiu em alto e bom som que era um insulto fazer esta pergunta para uma donzela. Seus despojos mortais estão depositados no sepulcrário São Paulo, no jazigo da família da mãe dela. Se não fosse minha iniciativa - a ranzinza - não teria fotografia e nem placa de identificação.
Caloroso abraço! Saudações paulistanas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Já estive em São Paulo mas não vi esse edifício como tantos outros... Tenho um convite em aberto para lá regressar.
ResponderExcluirEsse prédio é lindo.
Bom fim de semana
Gostava de conhecer essa grandiosa e belíssima cidade, fundada pelos Jesuítas no século XVI. Quem sabe um dia não satisfaça esse desejo...
ResponderExcluirAbraço caloroso
Cara confrade Catarina!
ResponderExcluirResido numa das 39 cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo, que tem mais de 20 milhões de habitantes.
Caso aceite o convite em aberto ficaria honrado em conhecê-la em carne e osso, bem como recebê-la na minha morada para conhecer meus entes queridos!
Agradeço e retribuo os auspiciosos votos!
Caloroso abraço! Saudações paulistanas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Caro Amigo e parceiro de ofício JP!
ResponderExcluirQuando este auspicioso dia chegar terei grande satisfação de conhecê-lo em carne e osso, além de ter a prerrogativa de recebê-lo em minha morada!
Caloroso abraço! Saudações paulistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirMeus sinceros parabéns pela passagem de mais este aniversário de sua amada cidade.
Graças a Si conheço, embora virtualmente, a sua bela e magestosa cidade.
Parabéns.
Abraço amigo
Caro Amigo António Cambeta!
ResponderExcluirGrato pelas felicitações!
Caloroso abraço! Saudações metropolitanas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
Caro Prof
ResponderExcluirTive o prazer de conhecer S.Paulo em 1988.Gostei imenso!
Uma boa semana
Um abraço
Beatriz
Cara confrade Beatriz de Bragança!
ExcluirFolgo saber que gostou de conhecer a capital do estado que resido!
Caloroso abraço! Saudações bandeirantes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento