Caros confrades/passageiros!
Minha amada imortal, a inigualável atriz Gene Tierney (1920-1991), teve uma atuação primorosa ao personificar Ellen Berent Harland!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirMavarilhoso filme onde sua mada Gene interpretou de maneira genial.
Leave Her to Heaven (no Brasil Amar foi Minha Ruína; em Portugal Amar foi a Minha Perdição) é um filme norte-americano de 1945, dos gêneros drama e noir, dirigido por John M. Stahl. Foi baseado no romance homônimo do escritor Ben Ames Williams, publicado em 1944. A história se trata de uma mulher fatal que ludibria seu marido e comete vários crimes motivados por seu ciúme doentio.
Estrelando Gene Tierney, que recebeu uma nomeação ao Oscar de melhor atriz por seu papel, o filme conquistou a maior receita do que qualquer outro trabalho da Fox na década de 1940, bem como o Oscar de melhor fotografia de 1946.
O filme inicia mostrando o romancista Richard Harland (Cornel Wilde) viajando de volta para sua casa, após cumprir dois anos na prisão. Em um flashback, que se passa por quase toda a duração do filme, Richard conhece a bela socialite Ellen Berent (Gene Tierney) em um trem. Ellen se apaixona por ele, sobretudo porque Richard lhe lembra fisicamente seu falecido pai, de quem ela era obsessivamente próxima.
Wilde e Tierney em uma cena do filme.
Ellen já estava prometida para outro homem (Vincent Price), mas termina seu noivado com ele para rapidamente se casar com Richard, o qual à primeira vista ficou fascinado não apenas com a beleza de Ellen, mas com seu comportamento exótico e intenso. Gradualmente fica claro, porém, que Ellen possui um ciúme patológico de qualquer pessoa ou de qualquer coisa com que seu marido se importa.
Duas tragédias então ocorrem na vida de Richard: o "acidental" afogamento de seu querido irmão caçula, um deficiente físico, e a perda do bebê que esperava de Ellen, quando esta "caiu" da escada — na verdade, ela se jogou de propósito porque jamais quis engravidar. Richard logo começa a suspeitar que Ellen é diretamente responsável por essas duas mortes.
Confrontada, ela admite o que fez e o porquê de seus atos. Quando seu marido a deixa, Ellen decide se matar com veneno, certa de que, ao fazer isso, ela incriminirá por aparente assassinato sua irmã adotiva Ruth (Jeanne Crain), uma mulher bondosa, da qual Richard gosta muito.
O ex-noivo de Ellen é o promotor de justiça no julgamento de Ruth. Pressionada, ela confessa que realmente ama seu cunhado Richard, o que manteve em segredo até então. Richard testemunha sobre o caráter possessivo de Ellen e as mortes que ela provocou. No final, Ruth é inocentada, mas Richard é sentenciado a dois anos de prisão.
O flashback termina, e vemos Richard sendo recepcionado com um abraço amoroso de Ruth.
Abraço amigo, saudações pardalescas.
Caro amigo António Cambeta!
ResponderExcluirAgradeço os valiosos préstimos do Detetive Pardal, que apresentou uma resenha pormenorizada desta inesquecível película!
Caloroso abraço! Saudações tierneyanas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP