CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Joaquim José da Silva Xavier mais conhecido como Tiradentes!!!!...
Caros(as) confrades!
No dia 05/04 do ano em curso, minha querida confrade e amiga Cristina Fonseca enviou-me uma correspondência eletrônica que a seguir transcrevo, dando outro viés para o fatídico dia que o nosso valoroso Tiradentes deixou de existir:
História do Brasil
TIRADENTES NÃO MORREU NA FORCA?
Laura Pinca
Novos estudos históricos apresentam uma Inconfidência Mineira
diferente daquela que narram-nos os livros didáticos
Embora a historiografia oficial considere a Inconfidência
Mineira (1789 como uma grande luta para a libertação do Brasil, o
historiador inglês Kenneth Maxwell, autor de "A devassa da devassa"
(Rio de Janeiro, Terra e Paz, 2ª ed. 1978.), que esteve recentemente no
Brasil, diz que "a conspiração dos mineiros era, basicamente, um
movimento de oligarquias, no interesse da oligarquia, sendo o nome do
povo invocado apenas como justificativa", e que objetivava, não
independência do Brasil, mas a de Minas Gerais
Esses novos estudos apresentam um Tiradentes bem mudado: sem barba,
sem liderança e sem glória. Segundo Maxwell, Joaquim José da Silva
Xavier não foi senão o "bode expiatório" da conspiração. (op.cit., p.
222) "Na verdade, o alferes provavelmente nunca esteve plenamente a
par dos planos e objetivos mais amplos do movimento." (p.216) O que é
natural acreditar. Como um simples alferes (o equivalente a tenente,
hoje) lideraria Coronéis, Brigadeiros, Padres e Desembargadores?
A Folha de S. Paulo publicou um artigo (21-4-1998) no qual comentam-se
os estudos do historiador carioca Marcos Antônio Corrêa. Corrêa
defende que Tiradentes não morreu enforcado em 21 de abril de1792. Ele
começou a suspeitar disso quando viu uma lista de presença da
Assembléia Nacional francesa de 1793, onde constava a assinatura de um
tal Joaquim José da Silva Xavier, cujo estudo grafotécnico permitiu
concluir que tratava-se da assinatura de Tiradentes. Segundo Corrêa,
um ladrão condenado morreu no lugar de Tiradentes, em troca de ajuda
financeira à sua família, oferecida pela maçonaria. Testemunhas da
morte de Tiradentes diziam-se surpresas, porque o executado aparentava
ter menos de 45 anos. Sustenta Corrêa que Tiradentes teria sido salvo
pelo poeta Cruz e Silva (maçom, amigo dos inconfidentes e um dos
Juízes da Devassa) e embarcado incógnito para Lisboa em agosto de
1792. Isso confirma o que havia dito Martim Francisco (irmão de José
Bonifácio de Andrada e Silva): que não fora Tiradentes quem morrera
enforcado, mas outra pessoa, e que, após o esquartejamento do cadáver,
desapareceram com a cabeça, para que não se pudesse identificar o
corpo.
"Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil."
Como só tinha uma, talvez Tiradentes tenha preferido ficar com ela.
Comento: É evidente que nem sempre a história oficial retrata fidedignamente a realidade dos fatos como realmente aconteceram, porque o viés que fica registrado é dos detentores do poder, todavia vejo com cautela estes novos estudos históricos sobre a Inconfidência Mineira.
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Olá Meninoooooooooooooooooooooooooooooo.
ResponderExcluirSabe que ás vezes fico pensando nessas Histórias do Brasil,pois vira e mexe há novos estudo e mudanças de pensamentos,mas assim como você penso que devemos ser cautelosos com essas mudanças de opinião,e sempre que você souber de algo poste nesse espaço cultural,aprendo muito com ele.
Beijosssssssssssssssssssssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Caríssima amiga Ana Célia de Freitas!
ResponderExcluirEstou de pleno acordo com suas sensatas ponderações!
Caloroso abraço! Saudações Tiradentesianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Andam dizendo cada coisa! Dizem até que o cabeça da Inconfidência era o mestre Aleijadinho e que o Tiradentes foi o "bode expiatório" que nenhum dos notáveis envolvidos fez qualquer coisa para livrar a pele do coitado.
ResponderExcluirJB
Caro confrade e amigo João!
ResponderExcluirDaqui a pouco vão afirmar que ele não exercia o ofício que lhe deu o apelido!!!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP