Sempre fico com meus outonais olhos marejados quando revejo esta inquietante película, que é a primeira obra-prima de Fritz Lang, que veio à luz nos idos anos de 1921, entrando no movimento do Expressionismo Alemão com um filme humano e sombrio. A morte chega num vilarejo perdido no tempo e compra um terreno ao lado do cemitério local, onde constrói um gigantesco muro ao redor dele. Sendo ela a única que conhece a entrada para a área murada, os habitantes da vila deixam de se preocupar com o estrangeiro misterioso e continuam suas vidas, nascendo e morrendo. Até que a morte segue um jovem casal em lua-de-mel, e resolve levar o rapaz para um passeio. Percebendo a longa ausência do marido, a garota vai à sua procura, até chegar ao cemitério, onde vê uma manada de almas adentrando o muro, sendo ele um dos mortos. Desesperada, ela vai buscar conforto na casa de um velho alquimista que lhe oferece ajuda. Lá, ela lê uma passagem na Bíblia que dizia que "o amor é mais forte que a morte", e resolve se suicidar para se encontrar com a morte e pedir a vida do marido de volta. A Morte decide dar uma chance à jovem desesperada, prometendo devolver a vida do noivo se ela conseguir evitar a morte de uma das três vidas prestes a perecer. Lang mostra, então, a história das três luzes; na exótica Pérsia, na Veneza Renascentista, e na China Imperial. Três tentativas de esperança. Três conflitos entre o amor e a morte.
Fico a divagar o que pensaram as pessoas que assistiram esta película, quando ela estreou na capital paulista!!!!...
Olá meu querido.
ResponderExcluirBelíssima história,fiquei emocionada ao ler,me parece uma história bastante instigante,você deve conhecer inúmeros filmes que valem a pena assistir,e a minha lista está cada vez maior.
Beijosssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.