Epístolas Paullianas
Conversando com a Sra. Nini Todeschini
Diadema, 28 de janeiro de 2017.
Distinta e sapiente Sra. Nini Todeschini:
Espero que o Malaquias Ligeiro Trepa, estafeta do meu amado Imperador Dom Pedro II (1825-1891, ao entregar esta missiva a veja - elegantíssima - nos infindos flâners nas frondosas alamedas olimpianas, a encontre entretida a reler pela centésima vez o imperdível livro Madame Bovary.
O motivo de me atrever a escrever esta missiva foi porque, graças ao seu também sapiente bebezinho, Todesca, tive a gratíssima satisfação de saber da existência do único livro de sua lavra, “Clareando Neves”, que saiu do prelo no ano de 1982, a muito esgotado, que adquiri num Sebo, localizado na Rua da Consolação. Certamente quando Vossa Senhoria – para o júbilo dos seus entes queridos e legião de amigos – estava entre nós, recebeu missivas de leitores emocionados, bem como comentários alvissareiros nos palpitantes colóquios com pessoas do seu círculo social, que foram fisgadas desde a primeira página do livro e se encantaram em conhecer a personagem Carla, a culta e elegantíssima mulher, que falava e escrevia – com fluência – o idioma materno Italiano, além do Francês e o Português, numa trama urdida - de maneira primorosa - que contextualiza o período história de vivência da personagem, que foi da década de 20 a 60 do século findo, a deixar patente que, além da verve maravilhosa, sua brilhante pena trouxe à baila a maldita carnificina (1939-1945), bem como o vertiginoso crescimento da cidade de nascença da nobilíssima paulistana Domitília de Castro Canto e Melo (1797-1867), mais conhecida como Marquesa de Santos, além dos usos e costumes de pessoas da classe abastada. Fiquei condoído com a sina da Stela, do prestimoso Pierre, bem como do Marcos...
Suponho que Vossa Senhora, ao receber esta missiva de um reles ser vivente, ficará surpreendida ao saber que pessoas que não conheceu, no seu tempo de vivência, passaram a cultuar sua memória, porque além de uma honrada família, nos legou uma obra literária inigualável e ainda tem um insulso professorzinho primário, e coordenador pedagógico aposentado, que tem o atrevimento mor de interromper seus infindos flâners olimpianos para informá-la deste memorialista acontecimento.
Espero que Vossa Senhoria já tenha conhecido meu saudoso amigo, o historiador Wanderley dos Santos (1951-1996), que o poderoso Zeus nomeou como Diretor Geral do monumental Arquivo Olimpiano, que tem registros desde o tempo que vivíamos aterrados a fugir dos predadores nas savanas do Continente Africano.
Caloroso abraço. Saudações ninitodeschianas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
PS - Sapiente Sra. Nini Todeschini, peço-lhe encarecidamente que ilumine num sonho do seu bebezinho Sergio Todeschini, com o escopo fazê-lo agilizar ações para que saia do forno mais uma edição da sua imperdível obra literária.
Conversando com a Sra. Nini Todeschini
Diadema, 28 de janeiro de 2017.
Distinta e sapiente Sra. Nini Todeschini:
Espero que o Malaquias Ligeiro Trepa, estafeta do meu amado Imperador Dom Pedro II (1825-1891, ao entregar esta missiva a veja - elegantíssima - nos infindos flâners nas frondosas alamedas olimpianas, a encontre entretida a reler pela centésima vez o imperdível livro Madame Bovary.
O motivo de me atrever a escrever esta missiva foi porque, graças ao seu também sapiente bebezinho, Todesca, tive a gratíssima satisfação de saber da existência do único livro de sua lavra, “Clareando Neves”, que saiu do prelo no ano de 1982, a muito esgotado, que adquiri num Sebo, localizado na Rua da Consolação. Certamente quando Vossa Senhoria – para o júbilo dos seus entes queridos e legião de amigos – estava entre nós, recebeu missivas de leitores emocionados, bem como comentários alvissareiros nos palpitantes colóquios com pessoas do seu círculo social, que foram fisgadas desde a primeira página do livro e se encantaram em conhecer a personagem Carla, a culta e elegantíssima mulher, que falava e escrevia – com fluência – o idioma materno Italiano, além do Francês e o Português, numa trama urdida - de maneira primorosa - que contextualiza o período história de vivência da personagem, que foi da década de 20 a 60 do século findo, a deixar patente que, além da verve maravilhosa, sua brilhante pena trouxe à baila a maldita carnificina (1939-1945), bem como o vertiginoso crescimento da cidade de nascença da nobilíssima paulistana Domitília de Castro Canto e Melo (1797-1867), mais conhecida como Marquesa de Santos, além dos usos e costumes de pessoas da classe abastada. Fiquei condoído com a sina da Stela, do prestimoso Pierre, bem como do Marcos...
Suponho que Vossa Senhora, ao receber esta missiva de um reles ser vivente, ficará surpreendida ao saber que pessoas que não conheceu, no seu tempo de vivência, passaram a cultuar sua memória, porque além de uma honrada família, nos legou uma obra literária inigualável e ainda tem um insulso professorzinho primário, e coordenador pedagógico aposentado, que tem o atrevimento mor de interromper seus infindos flâners olimpianos para informá-la deste memorialista acontecimento.
Espero que Vossa Senhoria já tenha conhecido meu saudoso amigo, o historiador Wanderley dos Santos (1951-1996), que o poderoso Zeus nomeou como Diretor Geral do monumental Arquivo Olimpiano, que tem registros desde o tempo que vivíamos aterrados a fugir dos predadores nas savanas do Continente Africano.
Caloroso abraço. Saudações ninitodeschianas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
PS - Sapiente Sra. Nini Todeschini, peço-lhe encarecidamente que ilumine num sonho do seu bebezinho Sergio Todeschini, com o escopo fazê-lo agilizar ações para que saia do forno mais uma edição da sua imperdível obra literária.
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