Caros confrades/passageiros!
Tenho a grata satisfação de apresentar a minha querida amiga e parceira de ofício Marilia Sirolli, que foi eternizada, numa vida passada, nesta ilustração no ano de 1830.
Esta vida passada da minha querida amiga foi muito instigante, porque ela era amiga íntima da sua conterrânea, a nobilíssima paulistana Domitília de Castro Canto Mello (1797-1867), mais conhecida como Marquesa de Santos.
Ela nasceu num espaçoso casarão localizada na rua do Carmo no ano de 1796 e foi batizada na Paróquia de Nossa Senhora Assunção e no seu batistério, arquivado no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo Dom Duarte Leopoldo e Silva, localizada no bairro paulistano do Ipiranga, mais precisamente na Rua Nazaré nº 993, consta que ela nasceu no dia 7 de setembro de 1796 e foi batizada com o nome de Ifigênia dos Prazeres do Espírito Santo.
Ela já era amiga íntima da Marquesa de Santos na infância e frequentavam a Igreja onde a Ifigênia foi batizada.
Quando a sua amiga íntima foi morar na capital da corte, porque tornou-se amante do garboso e vigoroso Imperador Dom Pedro I (1898-1834), convidou a Ifigênia para acompanhá-la como Dama de Companhia e, nesta condição, passa a ser confidente e leva e traz da Marquesa, inclusive levando seus bilhetes para o Imperador.
Um ano antes da Ifigênia ser eternizada nesta ilustração, ela voltou a residir na sua cidade de nascença por conta do rompimento do romance ilícito da Marquesa com o Imperador.
Ambas voltaram desoladas a São Paulo.
Depois do retorno a Ifigênia conheceu um garboso joalheiro francês, o Jean Pierre Vincent (1794-1871), que estava estabelecido na Rua Direta. Ela chegou a ficar noiva do Pierre, mas ele não resistiu aos encantos da Domitília e rompeu o noivado com a Ifigênia.
Pobrezinha da minha amiga de tão desolada que ficou, além de romper definitivamente a amizade com a então amiga, tornou-se uma das irmãs do Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, que abriga o Convento das Irmãs Concepcionistas, onde viveu orando e contemplando (quando desperdício), até o seu derradeiro dia, que foi o dia 15 de novembro de 1852, quando sua existência cessou, porque contraiu tuberculose. Depois da cerimônia fúnebre seus despojos mortais foram depositado num jazigo no "campo santo), como dizia minha saudosa mãe, do Mosteiro.
Caloroso abraço! Saudações sirollinetes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Esta vida passada da minha querida amiga foi muito instigante, porque ela era amiga íntima da sua conterrânea, a nobilíssima paulistana Domitília de Castro Canto Mello (1797-1867), mais conhecida como Marquesa de Santos.
Ela nasceu num espaçoso casarão localizada na rua do Carmo no ano de 1796 e foi batizada na Paróquia de Nossa Senhora Assunção e no seu batistério, arquivado no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo Dom Duarte Leopoldo e Silva, localizada no bairro paulistano do Ipiranga, mais precisamente na Rua Nazaré nº 993, consta que ela nasceu no dia 7 de setembro de 1796 e foi batizada com o nome de Ifigênia dos Prazeres do Espírito Santo.
Ela já era amiga íntima da Marquesa de Santos na infância e frequentavam a Igreja onde a Ifigênia foi batizada.
Quando a sua amiga íntima foi morar na capital da corte, porque tornou-se amante do garboso e vigoroso Imperador Dom Pedro I (1898-1834), convidou a Ifigênia para acompanhá-la como Dama de Companhia e, nesta condição, passa a ser confidente e leva e traz da Marquesa, inclusive levando seus bilhetes para o Imperador.
Um ano antes da Ifigênia ser eternizada nesta ilustração, ela voltou a residir na sua cidade de nascença por conta do rompimento do romance ilícito da Marquesa com o Imperador.
Ambas voltaram desoladas a São Paulo.
Depois do retorno a Ifigênia conheceu um garboso joalheiro francês, o Jean Pierre Vincent (1794-1871), que estava estabelecido na Rua Direta. Ela chegou a ficar noiva do Pierre, mas ele não resistiu aos encantos da Domitília e rompeu o noivado com a Ifigênia.
Pobrezinha da minha amiga de tão desolada que ficou, além de romper definitivamente a amizade com a então amiga, tornou-se uma das irmãs do Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, que abriga o Convento das Irmãs Concepcionistas, onde viveu orando e contemplando (quando desperdício), até o seu derradeiro dia, que foi o dia 15 de novembro de 1852, quando sua existência cessou, porque contraiu tuberculose. Depois da cerimônia fúnebre seus despojos mortais foram depositado num jazigo no "campo santo), como dizia minha saudosa mãe, do Mosteiro.
Caloroso abraço! Saudações sirollinetes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Fonte da ilustração: http://arqtodesca.blogspot.com.br/
Uma vida de tragédia, Amigo João Paulo de Oliveira.
ResponderExcluirAquele abraço e votos de bfds
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirDepois eu conto uma outra vida passada da minha querida Amiga Marília Sirolli.
Caloroso abraço! Saudações imaginativas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!