Caros confrades/passageiros!
Foi alvissareiro ter a companhia do meu amado irmão Raimundo Oliveira e meus também amados sobrinhos Afonso M. L. Soares e Raquel Furgeri para assistir a imperdível peça "A Alma Imoral"!
Se não fosse a recomendação da minha dileta sobrinha, uma renomada psicóloga, não ficaria motivado em assisti-la, porque como o título se refere a alma, ficaria propenso a pensar que a peça seria para aqueles que preferem velar ao invés de desvelar, todavia fiquei estupefato, porque a peça deixa sem chão crédulos e incrédulos.Estou cá com meus senis miolos - a espera do bico do corvo - calcinados a refletir, por quê:
- velamos ao invés de desvelar?
- se minha insulsa existência durasse incontáveis milhões de anos no fatídico dia que cessasse - com a mais absoluta certeza - diria: - como é dolorido ter ciência da inquestionável realidade que somos sequela do pó das estrelas e retornaremos a mesma condição. E antes de sermos pó de estrelas, quando as extintas estrelas brilhavam intensamente, o que existia?
- por que há existência quando poderia não haver nada?
Somente me resta pedir a boneca Emília doses em progressões geométricas do pó de pirlimpimpim para ao menos atenuar a dor lancinante de saber que sempre viveremos sob a égide do "Mito das Cavernas".
Max! Traga meus sais centuplicados!
Caloroso abraço! Saudações inexplicáveis!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver