Caros confrades/passageiros!
Quando
fui eternizado nesta fotografia, no ano de 1962, minhas irmãs mais
velhas somente podiam sair de casa se eu fosse segurando vela...
Íamos nos extintos (infelizmente...) Cines Carlos Gomes ou Tangará, na minha cidade de nascença, Santo André-SP...
Elas também subiam e desciam a Rua Coronel Oliveira Lima flertando com os mancebos, que usavam topete imitando o Elvis Presley (1935-1977)...
Outro passeio era o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga...
Claro que eu era um vela zeloso...
No escurinho do cinema a ousadia maior das minhas irmãs era pegar na mão do namorico da vez... Sem titubear, eu jurava, que guardaria segredo, e em contrapartida me lambuzava de tanto consumir barras de chocalates que minhas irmãs me davam para selar minha promessa que nada contaria para a nossa saudosa mãe (1923-2008)...
Quando chegávamos em casa não passava uma hora e este linguarudo, digo, vela zeloso, contava tim por tim o que ocorrera no período que eu estava representando o papel de vela zeloso...
Dava o maior bafafá...
Em pensar que na contemporaneidade não é na mão que as moçoilas pegam no primeiro encontro...
Enquanto isto fazia sucesso estrondoso na Fascinante Arte das Imagens em Movimento:
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
Íamos nos extintos (infelizmente...) Cines Carlos Gomes ou Tangará, na minha cidade de nascença, Santo André-SP...
Elas também subiam e desciam a Rua Coronel Oliveira Lima flertando com os mancebos, que usavam topete imitando o Elvis Presley (1935-1977)...
Outro passeio era o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga...
Claro que eu era um vela zeloso...
No escurinho do cinema a ousadia maior das minhas irmãs era pegar na mão do namorico da vez... Sem titubear, eu jurava, que guardaria segredo, e em contrapartida me lambuzava de tanto consumir barras de chocalates que minhas irmãs me davam para selar minha promessa que nada contaria para a nossa saudosa mãe (1923-2008)...
Quando chegávamos em casa não passava uma hora e este linguarudo, digo, vela zeloso, contava tim por tim o que ocorrera no período que eu estava representando o papel de vela zeloso...
Dava o maior bafafá...
Em pensar que na contemporaneidade não é na mão que as moçoilas pegam no primeiro encontro...
Enquanto isto fazia sucesso estrondoso na Fascinante Arte das Imagens em Movimento:
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
eheh... Olhe que ainda mantém algumas semelhanças ! :))
ResponderExcluirEu, por acaso, nunca segurei vela, mas também, sempre que saía com a Lena, nunca faltavam velas, atrás, à frente, ou ao lado ! :))
... mas havia sempre maneira de as fazer "dar uma volta" ! eheheh ... ficavam era bem caras, mas fazia-se o que era possível ! rsrsrs
Abraço ! :)))
.
Caro amigo Rui da Bica!
ResponderExcluirNa contemporaneidade somente restaram as reminiscências!
Caloroso abraço! Saudações zelosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo
ResponderExcluirPortugal esse deixei !...
mas o tempo para mim não parou
e na vida continuei
vivendo amando e cá estou
As horas, para mim, fazem parte dos dias
e acumuladas fazem anos
trazendo-nos recordações e saudades
vivências, amores e desenganos
O tempo jamais a trás voltará,
recordo sim o que vivi
e imensa pena me dá
daquilo que realizar não consegui
Minhas esperanças não são vãs
e na vida prosseguindo
vendo raiar o sol todas as manhãs
e, embora fraco o caminho sou seguindo
O passado e o amor são bem iguais
que nos invadem de nostalgia
quando partem não voltam mais,
é uma lição de psicologia
Seguindo o eco dos meus passos
sem ter à espera a saudade
vivendo sem seus enlaços
é essa a minha vontade
Que o tempo vá prosseguindo,
pois a trás não voltará,
e eu continue a ouvir o seu batido
deste coração que cansado já está
Agora, na terceira idade
cheia de recordações,
presiste em ter lugar a saudade
cheia de vida e de emoções
Que Deus me vá permitindo
mais uns anitos para viver
já que o tempo volvido
esse jamais o poderei obter.
Abraço amigo, saudações pardalescas
Caro amigo António Cambeta!
ResponderExcluirMeu outonais olhos ficaram marejados ao me deparar com este sensibilíssimo poema!
Caloroso abraço! Saudações emocionadas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Estimado Confrade e Ilsutre Prof. João Paulo
ResponderExcluirO Pardal por vezes é tocado pela musa e a veia poetica vem ao de cima, versátil, mas parco, com suas simples palavras tenta transmitir seus sentimentos, que serão igualmente comuns a muita gente. peço desculpa de uma vez mais o ter sensibilizado e feito marejar seus belos olhos.
Daqui a pouco seguirei para Macau, por lá o tempo está frio e de chuva, irei apanhar um choque termico, espero encontrar um céu de brigadeiro em mais esta viagens pelos céus do oriente.
Abraço amigo
Caro amigo António Cambeta!
ResponderExcluirÉs um poeta supimpa!
Desejo-lhe uma ótima viagem de retorno a Macau!
Caloroso abraço! Saudações poéticas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Já eu, que possuia uma bela irmã, era bem tratado pelos galãs das meninas...
ResponderExcluirCom isso consegui algumas vantagens, como, andar em carroes sofisticados, lambretas e - o que era gostoso- me puxavam o saco...
Guardar vela em troca de chocolates?
ResponderExcluirEstá bem pensado.
Eu sempre disso que o Mundo é dos espertos!! :)))
Aquele abraço!
Caro amigo Todesca!
ResponderExcluirEstas reminiscências são indeléveis!
Caloroso abraço! Saudações saudosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Caro amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirSem dúvida!
Caloroso abraço! Saudações espertalhonas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP