Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Cecília Meireles
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
ResponderExcluirMais um magistral poema da musa poetica Cecília Meireles, que muito apreciei.
Lendo com calma o belo poema e olhando-nos ao espelho, vemos nele reflectidas todas essas profundas palavras.
O meu Ilustre Confrade encontrava-se por certo no camarin para ir visitar a sua sempre e inesquecivel amada Gene, e estava miradando seu rosto com receio de encontrar alguma ruga!....
Adorei as fotos e o maravilhoso poema.
Abraço amigo
Estimado confrade e amigo António Cambeta!
ResponderExcluirCertamente você também fica estupefato quando se dá conta que o tempo passou com celeridade?!... Só nos resta as reminiscências...
Caloroso abraço! Saudações reminiscentes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Caro professor. como diz o ilustrado Todesca: "Nada é para sempre."
ResponderExcluirSaudações solidárias..
Cara confrade Cristina Fonseca!
ResponderExcluirEsta consciência que é desalentadora...
Caloroso abraço! Saudações realistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Presados amigos !
ResponderExcluirPermitam-me mostrar um pensamnto sobre a Cecilia Meireles,
do ilustre Carlos Drummond de Andrade:
"Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência,
e era um sorriso de tamanha beleza,
iluminado por um verde tão exemplar de olhos
e uma voz de tão pura melodia,
que mais confirmava,
pela eficácia do sortilégio,
a irrealidade do indivíduo".
Abraço a todos.
Todesca
Estimado amigo Todesca!
ResponderExcluirComo é alvissareiro tê-lo como interlocutor!!!!
Caloroso abraço! Saudações poéticas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP