Caros confrades passageiros.
A seguir transcrevo a crônica da lavra do meu amigo, o jornalista, escritor e tanguista, Milton Saldanha:
"O cargo não é do Temer. É dos brasileiros.
A insistência e até arrogância do apego de Michel Temer ao cargo já começa a se tornar ofensiva aos brasileiros.
Flagrado em diálogo comprometedor com um agente do crime empresarial, agora Temer se apega a detalhes pontuais para tentar se safar e continuar na presidência. Se alguma parte da gravação do marginal Joesley Batista foi editada é um detalhe irrelevante quando cotejado com o conjunto da obra: um presidente da República ouvindo, impassível, sobre crimes de alta gravidade, que envolvem autoridades do primeiro escalão.
Temer tem que baixar a crista e renunciar, porque toda crise tem um alto custo, no final pago pela sociedade. Um deles é o emperramento da máquina do Estado, pela perda da credibilidade do presidente. As grandes decisões acabam sendo proteladas, ou passam a não merecer adesão e cumprimento porque passou a prevalecer a tolerância com o crime. Isso torna o País ingovernável.
O presidente gosta de se dizer propenso a gestos de grandeza, naquele seu estilo retórico repleto de tricoteios, da voz empostada. Tem agora uma grande chance de provar isso, renunciando. Antes que seja enxotado, com grandes chances até de acabar na cadeia.
O cargo não é dele. É do povo brasileiro, que deseja ser governado com respeito e decência.
Milton Saldanha, jornalista"
Flagrado em diálogo comprometedor com um agente do crime empresarial, agora Temer se apega a detalhes pontuais para tentar se safar e continuar na presidência. Se alguma parte da gravação do marginal Joesley Batista foi editada é um detalhe irrelevante quando cotejado com o conjunto da obra: um presidente da República ouvindo, impassível, sobre crimes de alta gravidade, que envolvem autoridades do primeiro escalão.
Temer tem que baixar a crista e renunciar, porque toda crise tem um alto custo, no final pago pela sociedade. Um deles é o emperramento da máquina do Estado, pela perda da credibilidade do presidente. As grandes decisões acabam sendo proteladas, ou passam a não merecer adesão e cumprimento porque passou a prevalecer a tolerância com o crime. Isso torna o País ingovernável.
O presidente gosta de se dizer propenso a gestos de grandeza, naquele seu estilo retórico repleto de tricoteios, da voz empostada. Tem agora uma grande chance de provar isso, renunciando. Antes que seja enxotado, com grandes chances até de acabar na cadeia.
O cargo não é dele. É do povo brasileiro, que deseja ser governado com respeito e decência.
Milton Saldanha, jornalista"
Caro professor
ResponderExcluirGostei muito do vídeo! Parecia a minha conterrânea Carmen Miranda.
Quanto ao texto, óptimo, fez bem em publicar, se bem que as notícias do que se passa no Brasil cheguem aos 4 contos do Mundo.
Bom domingo.
Um abraço
Beatriz
Ha muita gente que nos governa que sai sem deixar saudades :(
ResponderExcluirLi algures que o pai gostava muito de opera, por isso a filha Maria do Carmo, passou a chamar-se Carmen :) com imenso charme!
Visto de fora a ideia que fica é que por muito que Temer esperneie acabará por cair.
ResponderExcluirE tudo começará quando o PSDB lhe tirar o tapete.
Aquele abraço, boa semana
Cara Beatriz Bragança.
ResponderExcluirRealmente a inesquecível cantora e atriz Carmem Miranda (1909-1955) é vossa patrícia, mas foi considerado luso-brasileira, porque fixou residência aqui na tenra idade.
Infelizmente somos notícia em âmbito mundial nada promissoras.
Folgo saber que gostou do texto.
Caloroso abraço. Saudações constrangidas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Cara Angela.
ResponderExcluirEstamos a passar um período político cruciante.
Caloroso abraço. Saudações cruciantes.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Caro Amigo Pedro Coimbra.
ResponderExcluirIrretocável ponderação.
Caloroso abraço. Saudações irretocáveis.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.