Saudades da nossa estadia em Buenos Aires, no ano de 2003...
CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Corruptor/corrupto
"Desprezado pelo corruptor, só resta ao corrupto, em troca,
nos desprezar."
Rui Castro
Dona Folha 27/05/2016.
nos desprezar."
Rui Castro
Dona Folha 27/05/2016.
domingo, 28 de maio de 2017
Miniconto
Nicole, Odete, Cleyde e Luizabet Inácio Pereira
eram amicíssimas e inseparáveis. Moravam no distrito novaiorquino do
Brooklyn e rateavam as despesas do espaçoso apartamento que viviam deste
1946.
Elas eram sócias de uma conceituada imobiliária que tinha como lema:
IMÓVEL E CLIENTE = FECHADURA E CHAVE.
Elas também eram cinéfilas vorazes e ficavam exasperadas, porque...
Elas eram sócias de uma conceituada imobiliária que tinha como lema:
IMÓVEL E CLIENTE = FECHADURA E CHAVE.
Elas também eram cinéfilas vorazes e ficavam exasperadas, porque...
sábado, 27 de maio de 2017
Nefastos anos de chumbo (1964-1985)
Caros confrades passageiros.
Caros amigos.
Aqueles que já eram viventes, o que faziam no ano inicial da nefasta dentadura, digo, ditadura (1964-1985)?
Em 1964 eu tinha 11 anos e cursava o último ano do extinto curso primário, em 1985 era escriturário e exercia as funções, atinentes do cargo, na Delegacia de Polícia de Guarujá.
Em 1964, o escritor, jornalista e tanguista, Milton Saldanha, então como 18 anos, exercia o ofício de jornalista num periódico da cidade de Porto Alegre-RS, em 1985 era um conceituado e tarimbado jornalista.
Apreciei sobremaneira a crônica do Milton Saldanha, que sofreu na pele os percalços das privações de direitos, que traz à baila o que de fato foi viver num regime de exceção, que a seguir transcrevo.
Fico estupefato quando ouço ou leio em periódicos e redes sociais pessoas desinformadas, que dizem que naquele inaceitável regime de exceção não tinha corrupção, o ensino público era de qualidade, a violência era diminuta [sic].
Max, traga meus sais centuplicados diluídos numa colher de chá de Fosfosol.
Caloroso abraço. Saudações memorialistas.
Até breve... João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Aqueles que já eram viventes, o que faziam no ano inicial da nefasta dentadura, digo, ditadura (1964-1985)?
Em 1964 eu tinha 11 anos e cursava o último ano do extinto curso primário, em 1985 era escriturário e exercia as funções, atinentes do cargo, na Delegacia de Polícia de Guarujá.
Em 1964, o escritor, jornalista e tanguista, Milton Saldanha, então como 18 anos, exercia o ofício de jornalista num periódico da cidade de Porto Alegre-RS, em 1985 era um conceituado e tarimbado jornalista.
Apreciei sobremaneira a crônica do Milton Saldanha, que sofreu na pele os percalços das privações de direitos, que traz à baila o que de fato foi viver num regime de exceção, que a seguir transcrevo.
Fico estupefato quando ouço ou leio em periódicos e redes sociais pessoas desinformadas, que dizem que naquele inaceitável regime de exceção não tinha corrupção, o ensino público era de qualidade, a violência era diminuta [sic].
Max, traga meus sais centuplicados diluídos numa colher de chá de Fosfosol.
Caloroso abraço. Saudações memorialistas.
Até breve... João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
"1964 foi único. Parem com essa bobagem de comparar
Milton Saldanha, jornalista
Seguidamente leio ou escuto comparativos que evocam 1964, e a ditadura que lá começou, com o período atual.
Gostaria de saber onde estavam e o que faziam, em 1964, as pessoas que
fazem esse comparativo absurdo. Ah, não tinham nascido? Então não
estudaram e não leram os livros sobre o assunto, cerca de mil, ou mais.
O comparativo me incomoda, como incomoda a todos que participaram, de
alguma forma, da resistência contra a ditadura. Simplesmente porque não
cabe nenhum comparativo entre os dois períodos.
Em 1964 tivemos
deslocamento de tropas, com tanques e canhões, prontos para uma guerra
real, de larga escala. Só isso já mostra a falta de senso de quem
compara as épocas. O regime engavetou as leis, aboliu o habeas-corpus,
deu poderes ilimitados à polícia política, que podia invadir repartições
e residências sem mandado judicial. Montou um aparato repressivo com
instrumentos de tortura. Nesses locais havia até aulas sobre o tema, com
demonstrações usando presos. Tinha até cemitérios clandestinos. Além do
presidente João Goulart, foram depostos todos os governadores,
prefeitos e parlamentares que não interessavam ao novo regime. As listas
de cassações pegaram também militares, das Forças Armadas e das
polícias militares, idem policiais civis. Só nas Forças Ar madas foram
cerca de dez mil militares atingidos. As punções mais brandas eram as
aposentadorias impostas e precoces, para mantê-los longe da caserna e
das armas. Centenas de legalistas, não esquerdistas, que apenas não
aceitavam o desrespeito à Constituição, tiveram suas carreiras
bruscamente interrompidas com essa violência. Isso sepultou seus sonhos e
promoções que ainda teriam. Conheci oficiais que adoravam a carreira e
tiveram que viver com essa frustração, indo fazer outras coisas que nada
tinham a ver com sua vocação.
Daria para ficar aqui escrevendo
durante horas para apontar o horror que foi a ditadura. Com censura à
imprensa, ao teatro e cinema. Intervenção nas escolas, sindicatos, até
em clubes sociais. O jornal onde eu começava no jornalismo, no dia do
golpe, foi invadido por uma patrulha do Exército e fechado por um
período. Eu tinha apenas 18 anos, era estudante, e tive que fugir e me
esconder. Como fizeram outros amigos e companheiros de luta política. Em
1970, fui preso no DOI-Codi de São Paulo, onde vi a ditadura no seu
estado mais puro, sem o menor traço de respeito aos direitos humanos.
Quando aconteceu o Ato-5 e começou a luta armada, em 1968, tudo piorou
100%. O medo era geral e na proporção do crescimento da truculência da
polícia. Vivia-se enorme tensão, em tempo integral. Só não passavam por
isso o s ricos e os alienados de sempre, principalmente de uma parte
grande da classe média, coniventes com a barbárie do governo.
Caros, daria para contar muito mais. Mas creio que este resumo seja
suficiente para mostrar a insanidade, ou ampla desinformação, de quem
insiste em comparar o quadro atual com a ditadura.
Que hoje está
muito ruim, nem se discute. Mas a ditadura foi anos luz muito pior.
Insistir no comparativo ofende à memória dos que tombaram, ou sofreram
de qualquer outra forma, na luta pela democracia.
Milton Saldanha
Jornal Dance, editor"
Jornal Dance, editor"
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Cultivar e preservar fontes
Caros confrades passageiros.
Mais uma vez tenho a grata satisfação de divulgar um artigo da lavra do meu amigo, o sapiente, experto jornalista, escritor e tanguista, Milton Saldanha.
Caloroso abraço. Saudações preservadas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
''Promiscuidade com fontes não é jornalismo
Milton Saldanha, jornalista
Cultivar
e preservar fontes foi sempre uma questão muito delicada no exercício
do jornalismo. Com o tempo, isso tende a virar promiscuidade, sem o
distanciamento crítico que preserve a independência do jornalista. É
mais comum do que se pensa.
Lula,
por exemplo, nos tempos do sindicalismo, gostava de separar jornalistas
“confiáveis” dos não confiáveis. Os confiáveis eram aqueles que não
faziam perguntas incômodas. Cheguei a ver, numa saída de audiência de
dissídio coletivo, que eu cobria pelo Estadão, ele puxar colega pelo
braço, para um canto, para falar algo que sonegava aos demais.
Na
indústria automobilística, que cobri por cerca de dez anos, para o
Estadão e revista Motor 3, lembro-me da dificuldade de lidar com
críticas aos produtos e ao mesmo tempo preservar fontes, sem as quais
nosso trabalho ficava muito difícil. A retaliação era o executivo passar
ao jornal concorrente alguma informação exclusiva, o que nos deixava
mal na fita com nossas chefias, que nos cobravam explicações sobre o
furo levado.
Quando
fui trabalhar do outro lado do balcão, na assessoria de imprensa da
Ford, sabia separar, pela experiência, a obrigação de informar do
jornalista do nosso relacionamento pessoal, sempre muito cordial.
Entendia que a crítica faz parte da obrigação do repórter, porque seu
compromisso final e principal não era com a fábrica e sim com os
consumidores, ou seja, o público. À fábrica cabia explicar-se da melhor
maneira possível, e para isso eu buscava internamente os engenheiros,
como fontes. Mas tentar calar a imprensa, jamais, seria um erro grave.
Quando
lançamos a primeira edição da revista Motor3 – José Luiz Viera, Paulo
Facin e eu – em julho de 1980, na mesma edição que ostentava duas
páginas de anúncio do Alfa Romeu, havia uma matéria de avaliação do
carro, mostrando algumas das suas qualidades, mas desancando o pau nos
seus defeitos, que predominavam. Na hora de avaliar o carro e escrever
nenhum de nós foi consultar o departamento comercial sobre o teor que
deveria ter a matéria. Apenas cumprimos nosso dever com isenção e com a
honestidade que devíamos ao leitor. Isso, no nosso entendimento, é
jornalismo. Mas apesar do episódio, a Fiat, que comercializava o modelo,
jamais cortou seus anúncios da revista. Ou seja, a fábrica também se
comportou com a ética que tem que prevalecer em qualquer circunstân
cia.
No
mundo político não pode ser diferente. O jornalista, como pessoa física
e cidadão, pode ter a preferência que bem entender, seguindo sua
consciência. Mas não cobertura dos fatos, investido na função de
informar, não pode levar isso junto. Sua obrigação é buscar a isenção e
distanciamento crítico da fonte, inclusive para questioná-la.
Estou
falando de noticia, com autoria que pode ou não ser identificada. No
artigo é diferente, aí se trata de um espaço de opinião, onde se assume
um lado, com a responsabilidade de expor-se como autor. O leitor precisa
entender essa diferença.
Mas
o que muitas vezes ocorre é a notícia com enfoque claramente parcial,
vestindo a máscara da imparcialidade. Essa é a pior de todas, porque
retira do leitor a indução a fazer sua própria avaliação crítica,
pesando todos os lados de uma questão.
Alguns
jornais mascaram isso com o chamado “outro lado”, uma resposta que já
colocou o criticado na posição defensiva, e portanto em desvantagem.
Inclusive ocupando um espaço inferior no contexto geral da matéria. Esse
é um debate que o jornalismo precisa fazer.
Quando
comecei na profissão, em 1963, num semanário declaradamente de
esquerda, a gente não fingia ser isento. Essa palavra nem existia no
nosso vocabulário. Tínhamos, declaradamente, um lado. Mas a imprensa de
direita não agia assim. Fingia-se de imparcial, publicando canalhices,
principalmente matérias vendidas.
Samuel
Wainer contou, no livro das suas memórias, o “Minha razão de viver”,
que Adhemar de Barros, então governador paulista, pagou a Assis
Chateaubrian por uma entrevista em O Cruzeiro, nos anos 1950, feita por
ele, Samuel, durante um vôo na ponte aérea. Depois de receber a grana,
Chatô chamou o repórter e disse que ele merecia receber uma comissão.
Com ela, só a comissão, Samuel comprou uma cobertura na Vieira Souto, o
metro quadrado mais caro do Brasil.
E depois tem gente que acha que a corrupção começou ontem.
Vale a pena lembrar que Adhemar foi o criador do mais cretino dos slogans, o rouba mas faz, copiado depois por Paulo Maluf.
O
jornalista tem amplo direito ao sigilo da fonte. A lei assegura isso.
Contudo, uma vez flagrado em criminoso conluio com a fonte, não pode
reclamar das consequências. Porque nesse caso não está praticando
jornalismo. O nome é outro, e fica por conta de cada leitor a escolha.
Milton Saldanha
Jornal Dance, editor
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Renúncia já
Caros confrades passageiros.
Neste ínterim, enquanto este governo moribundo não renuncia.
Max.
Renúncia já.
Max.
Renúncia já.
Caloroso abraço. Saudações renunciadas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
"Recado irresponsável de Temer
Milton Saldanha, jornalista
O decreto intempestivo de Michel Temer convocando as Forças Armadas para a proteção dos bens públicos, em Brasília, constitui um excesso desnecessário e irresponsável, com cheiro de recado à oposição, onde fica implícita a ameaça de golpe.
As cenas das manifestações em Brasília mostram uma esmagadora maioria em atitudes pacificas, caminhando e empunhando bandeiras, enquanto meia dúzia de vândalos, a serviço da provocação, pagos para isso, e fazendo o jogo do fascismo, depredavam os prédios públicos, tombavam banheiros, arrancavam placas de trânsito e provocam a policia.
Se a polícia de Brasília não tem condições operacionais de reprimir e prender esses marginais, gatos pingados, será melhor encerrar suas atividades.
É claro que tem, mas as cenas não mostram grande disposição para isso. Numa cena da Globo News, por exemplo, dois mascarados jogam pedras nos escudos dos policiais, mas não são perseguidos. Enquanto isso, outros policiais foram para cima de pessoas que simplesmente transitavam, como manifestantes pacíficos.
A convocação das Forças Armadas será sempre a última instância, nos casos realmente graves e quando a policia tiver esgotado sua capacidade de resposta a qualquer tumulto. Nem de longe foi o caso neste episódio.
Michel Temer extrapolou e mostra novamente seu despreparo para o cargo. Renunciar, e logo, será a única coisa boa que lhe resta fazer pelo Brasil.
Milton Saldanha"
O decreto intempestivo de Michel Temer convocando as Forças Armadas para a proteção dos bens públicos, em Brasília, constitui um excesso desnecessário e irresponsável, com cheiro de recado à oposição, onde fica implícita a ameaça de golpe.
As cenas das manifestações em Brasília mostram uma esmagadora maioria em atitudes pacificas, caminhando e empunhando bandeiras, enquanto meia dúzia de vândalos, a serviço da provocação, pagos para isso, e fazendo o jogo do fascismo, depredavam os prédios públicos, tombavam banheiros, arrancavam placas de trânsito e provocam a policia.
Se a polícia de Brasília não tem condições operacionais de reprimir e prender esses marginais, gatos pingados, será melhor encerrar suas atividades.
É claro que tem, mas as cenas não mostram grande disposição para isso. Numa cena da Globo News, por exemplo, dois mascarados jogam pedras nos escudos dos policiais, mas não são perseguidos. Enquanto isso, outros policiais foram para cima de pessoas que simplesmente transitavam, como manifestantes pacíficos.
A convocação das Forças Armadas será sempre a última instância, nos casos realmente graves e quando a policia tiver esgotado sua capacidade de resposta a qualquer tumulto. Nem de longe foi o caso neste episódio.
Michel Temer extrapolou e mostra novamente seu despreparo para o cargo. Renunciar, e logo, será a única coisa boa que lhe resta fazer pelo Brasil.
Milton Saldanha"
quarta-feira, 24 de maio de 2017
terça-feira, 23 de maio de 2017
Miniconto
Não acreditooooo, mais 72 horas de agonia...
https://br.video.search.yahoo.com/…/search;_ylt=A0LEVvSsKCR…
https://br.video.search.yahoo.com/…/search;_ylt=A0LEVvSsKCR…
segunda-feira, 22 de maio de 2017
domingo, 21 de maio de 2017
Tchau, queridooooooooôôô
Caros confrades passageiros.
A seguir transcrevo a crônica da lavra do meu amigo, o jornalista, escritor e tanguista, Milton Saldanha:
"O cargo não é do Temer. É dos brasileiros.
A insistência e até arrogância do apego de Michel Temer ao cargo já começa a se tornar ofensiva aos brasileiros.
Flagrado em diálogo comprometedor com um agente do crime empresarial, agora Temer se apega a detalhes pontuais para tentar se safar e continuar na presidência. Se alguma parte da gravação do marginal Joesley Batista foi editada é um detalhe irrelevante quando cotejado com o conjunto da obra: um presidente da República ouvindo, impassível, sobre crimes de alta gravidade, que envolvem autoridades do primeiro escalão.
Temer tem que baixar a crista e renunciar, porque toda crise tem um alto custo, no final pago pela sociedade. Um deles é o emperramento da máquina do Estado, pela perda da credibilidade do presidente. As grandes decisões acabam sendo proteladas, ou passam a não merecer adesão e cumprimento porque passou a prevalecer a tolerância com o crime. Isso torna o País ingovernável.
O presidente gosta de se dizer propenso a gestos de grandeza, naquele seu estilo retórico repleto de tricoteios, da voz empostada. Tem agora uma grande chance de provar isso, renunciando. Antes que seja enxotado, com grandes chances até de acabar na cadeia.
O cargo não é dele. É do povo brasileiro, que deseja ser governado com respeito e decência.
Milton Saldanha, jornalista"
Flagrado em diálogo comprometedor com um agente do crime empresarial, agora Temer se apega a detalhes pontuais para tentar se safar e continuar na presidência. Se alguma parte da gravação do marginal Joesley Batista foi editada é um detalhe irrelevante quando cotejado com o conjunto da obra: um presidente da República ouvindo, impassível, sobre crimes de alta gravidade, que envolvem autoridades do primeiro escalão.
Temer tem que baixar a crista e renunciar, porque toda crise tem um alto custo, no final pago pela sociedade. Um deles é o emperramento da máquina do Estado, pela perda da credibilidade do presidente. As grandes decisões acabam sendo proteladas, ou passam a não merecer adesão e cumprimento porque passou a prevalecer a tolerância com o crime. Isso torna o País ingovernável.
O presidente gosta de se dizer propenso a gestos de grandeza, naquele seu estilo retórico repleto de tricoteios, da voz empostada. Tem agora uma grande chance de provar isso, renunciando. Antes que seja enxotado, com grandes chances até de acabar na cadeia.
O cargo não é dele. É do povo brasileiro, que deseja ser governado com respeito e decência.
Milton Saldanha, jornalista"
sábado, 20 de maio de 2017
E o vento levou
Fonte: Cena da película, de 1939, "E O VENTO LEVOU".
Miniconto
Scarlett e Mammy, finalmente a Casa Grande está prestes a ser calcinada.
A Mammy e Scarlett respondem:
- Será?
Max...
A Mammy e Scarlett respondem:
- Será?
Max...
sexta-feira, 19 de maio de 2017
quinta-feira, 18 de maio de 2017
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Macro Micro
Caros confrades passageiros.
Tenho a satisfação de - nos dias úteis - acessar o imperdível blog do
meu Amigo lusitano, que reside em Macau, o notável jurista, Pedro Coimbra: http://devaneiosaoriente.blogspot.com.br
O blog do Pedro Coimbra deixa patente sua sapiência, bem viver, tolerância, porque nos brinda com artigos que trazem à baila cruciantes problemas que nos afligem, canções memoráveis e, nas segundas e sextas-feiras, temos o deleite de dar boas gargalhadas com as publicações humorísticas, além - é claro - vídeos com este que tomei a liberdade de furtar da página, do assecla da deusa da Justiça e da Sabedoria, que me fascinou por apresentar o macro e micro de maneira espetacular!
Por mais que a ciência avance em tentar explicar o inexplicável para cada fenômeno da natureza desvendado surge mais perguntas.
Como diz o nobilíssimo cientista, Marcelo Gleiser: "quanto mais a a Ilha do Conhecimento aumenta mais o Oceano do Conhecimento amplia.
Em pensar que somos pó de estrelas extintas...
Será que:
- o Multiverso é factível?
- existe formas de vida inteligentes que não são belicosas?
O que me tira completamente da minha zona de conforto e me deixa sem chão é ter ciência da dura realidade, que jamais descobriremos os mistérios insondáveis do Universo...
Max, traga meus sais centuplicado diluídos numa xícara de chá de assombro!
Caloroso abraço. Saudações incognoscíveis.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
O blog do Pedro Coimbra deixa patente sua sapiência, bem viver, tolerância, porque nos brinda com artigos que trazem à baila cruciantes problemas que nos afligem, canções memoráveis e, nas segundas e sextas-feiras, temos o deleite de dar boas gargalhadas com as publicações humorísticas, além - é claro - vídeos com este que tomei a liberdade de furtar da página, do assecla da deusa da Justiça e da Sabedoria, que me fascinou por apresentar o macro e micro de maneira espetacular!
Por mais que a ciência avance em tentar explicar o inexplicável para cada fenômeno da natureza desvendado surge mais perguntas.
Como diz o nobilíssimo cientista, Marcelo Gleiser: "quanto mais a a Ilha do Conhecimento aumenta mais o Oceano do Conhecimento amplia.
Em pensar que somos pó de estrelas extintas...
Será que:
- o Multiverso é factível?
- existe formas de vida inteligentes que não são belicosas?
O que me tira completamente da minha zona de conforto e me deixa sem chão é ter ciência da dura realidade, que jamais descobriremos os mistérios insondáveis do Universo...
Max, traga meus sais centuplicado diluídos numa xícara de chá de assombro!
Caloroso abraço. Saudações incognoscíveis.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
terça-feira, 16 de maio de 2017
Saudações poentes
Caros confrades passageiros.
O Pôr do Sol, de ontem, aqui na cidade metropolitana de Diadema-SP, foi espetacular.
Pela primeira vez vi o Sol se pôr entre dois edifícios, que estão localizados no município de São Paulo.
Caloroso abraço. Saudações poentes.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Miniconto
domingo, 14 de maio de 2017
Dia das Mães
Caros confrades passageiros.
Agradeço sobremaneira a deferência do meu amigo, o jornalista e escritor
Ademir Medici, que é um incansável paladino em prol da memória
regional, pela publicação da fotografia, na Página Memória, do dia em
curso, que eternizou minha família no ano de 1955.
Esta fotografia foi tirada por um dos competentes fotógrafos do Foto Muito Bom, que ficava na minha cidade de nascença, Santo André-SP, que eternizou milhares de momentos memoráveis de famílias andreenses, que iam ao estabelecimento fotogênico, para eternizar momentos solenes, como por exemplo, Batizado, Primeira Comunhão, Formatura, Casamento e Familiares...
Meus amados e saudosos pais deixaram de existir nos fatídicos dias 9 de agosto de 1997 e 24 de outubro de 2008. Minha amada e saudosa mãe deixou seus seis bebezinhos inconsoláveis, quando deixou de existir no ano de 2008.
Meus pais tiveram sete bebezinhos. o primeiro viveu apenas quatro horas do fatídico dia 18 de novembro de 1942.
Saudades infindas dos meus amados e saudosos pais.
Pai, que saudades da sua risada estrondosa.
Mãe, que saudades do seu imenso amor.
Sempre os amei, amo e amarei.
Seu bebezinho nº 6 desolado e desamparado...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Esta fotografia foi tirada por um dos competentes fotógrafos do Foto Muito Bom, que ficava na minha cidade de nascença, Santo André-SP, que eternizou milhares de momentos memoráveis de famílias andreenses, que iam ao estabelecimento fotogênico, para eternizar momentos solenes, como por exemplo, Batizado, Primeira Comunhão, Formatura, Casamento e Familiares...
Meus amados e saudosos pais deixaram de existir nos fatídicos dias 9 de agosto de 1997 e 24 de outubro de 2008. Minha amada e saudosa mãe deixou seus seis bebezinhos inconsoláveis, quando deixou de existir no ano de 2008.
Meus pais tiveram sete bebezinhos. o primeiro viveu apenas quatro horas do fatídico dia 18 de novembro de 1942.
Saudades infindas dos meus amados e saudosos pais.
Pai, que saudades da sua risada estrondosa.
Mãe, que saudades do seu imenso amor.
Sempre os amei, amo e amarei.
Seu bebezinho nº 6 desolado e desamparado...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
sábado, 13 de maio de 2017
Miniconto
Fonte: arqtodesca.blogspot.com.br
Enquanto Luiz Bortolo, Luluzinho para os íntimos, não aguentava mais ouvir os urros do seu amicíssimo íntimo, o Nestor, Vanda Felix
esta tranquilíssima e não se incomodava com a ansiedade do Professor
Tierneyano, pelo fato de saber qual seria o resultado da peleja, porque
seu noivo, o arbitro futebolístico, Bonifácio Rolo Grande, recebeu uma
polpuda propina para anular gols do time do Luluzinho, mas o inesperado
aconteceu...
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Nobilíssimo pintor catalão Salvador Dali (1904-1989)
Miniconto
Quando recobrei os sentidos percebi - que até a síncope - acreditava piamente que vivia...
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Associação Amigos da Memória de São Bernardo do Campo-SP
Caros confrades passageiros.
Com muito gozo apresento os membros da Associação Amigos da Memória de São Bernardo do Campo-SP.
Também tenho a grata satisfação de informar que fui eleito Conselheiro Fiscal da Associação Amigos da Memória de São Bernardo do Campo - AME, que é uma Organização não Governamental - ONG.
Caloroso abraço. Saudações memorialistas "batateiras".
Também tenho a grata satisfação de informar que fui eleito Conselheiro Fiscal da Associação Amigos da Memória de São Bernardo do Campo - AME, que é uma Organização não Governamental - ONG.
Caloroso abraço. Saudações memorialistas "batateiras".
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
quarta-feira, 10 de maio de 2017
terça-feira, 9 de maio de 2017
Cargo eletivo desnecessário
Caros confrades passageiros.
O meu amigo, o jornalista, escritor e tanguista, Milton Saldanha
publicou uma crônica, que tem no seu bojo o desnecessidade, do cargo
eletivos de vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito.
No caso de vacância do cargo eletivo, por óbito ou renúncia, assumem, na linha sucessória, o Presidente da Câmara, Senado ou do Supremo Tribunal Federal.
Não tinha pensando nesta proposta, mas os argumentos que o Milton Saldanha trouxe à baila são pertinentes.
Caloroso abraço. Saudações inúteis.
Até breve... João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
"Boa hora para extinguir a vice-presidência
Milton Saldanha, jornalista
Desde o impeachment de Dilma o Brasil está sem vice-presidente. Alguém sentiu falta?
Mais do que nunca, e já de olho nas eleições de 2018, está na hora de se extinguir esse cargo inútil, e que só acarreta gastos públicos elevados, com a manutenção de uma vasta estrutura e mordomias, além da corrupção de praxe, até mesmo nas compras para o abastecimento da cozinha do Palácio Jaburu.
Além disso, como mostra a História, com muitos exemplos, o cargo de vice-presidente só serve à manobras, lícitas ou ilícitas, legais ou golpistas, para que o segundo sempre tente, ou sonhe, em ocupar o lugar do primeiro. Nada é mais nocivo para a estabilidade institucional, necessária à missão de governar.
Desde Café Filho, vice de Vargas em 1954, até Michel Temer, para ficar só num período curto da História, os vice-presidentes várias vezes aparecem como sucessores, sem que ninguém tenha votado diretamente neles. Itamar Franco, José Sarney, Temer, todos chegaram à presidência pela porta de vice. Exceto João Goulart, o Jango, eleito em 1955 com mais votos que o titular Juscelino Kubitschek. Naquela época havia votação em separado para presidente e vice. Eles eram de partidos diferentes e opositores. Jango (PTB) foi vice também de Jânio Quadros (UDN). Com a renúncia de Jânio, seguida de tentativa de golpe militar abortada pela resistência da Legalidade, liderada pelo governador gaúcho Leonel Brizola, Jango se tornou presidente. Mas, ao contrário dos outros, estava legitimado pelo voto popular em separado do presidente.
A Constituição já prevê toda a linha sucessória para o caso de morte ou impedimento do presidente. Isso basta, e não gera gastos adicionais ao Estado. Os sucessores têm funções no Legislativo e Judiciário, ao contrário da figura tradicional do vice, num cargo ocioso. Sem governar de fato, o vice está próximo da estrutura do poder e tem tempo de sobra e estrutura a disposição para ficar conspirando, como sempre acontece.
Outra aberração, incompatível com a tecnologia atual nas comunicações, é alguém assumir no lugar de um presidente que viaja ao exterior. Nesses momentos o país passa a ter dois presidentes, um lá fora, outro aqui dentro, um absurdo completo.
Hoje, até dentro do avião, em vôo, o presidente pode exercer plenamente suas funções, sem necessidade de alguém ter ficado em sua cadeira. Isso só serve à falcatruas, porque o interino passa a desfrutar de prerrogativas e privilégios especiais ligados ao cargo.
Acabar com a figura do vice será economia ao País e eliminação de um foco de crises e corrupção. E mais: acaba também com os conchavos espúrios entre os partidos, que negociam o cargo na hora de formar chapas para eleições.
Os mesmos motivos servem para se eliminar, imediatamente, os cargos de vice-governadores e vice-prefeitos."
No caso de vacância do cargo eletivo, por óbito ou renúncia, assumem, na linha sucessória, o Presidente da Câmara, Senado ou do Supremo Tribunal Federal.
Não tinha pensando nesta proposta, mas os argumentos que o Milton Saldanha trouxe à baila são pertinentes.
Caloroso abraço. Saudações inúteis.
Até breve... João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
"Boa hora para extinguir a vice-presidência
Milton Saldanha, jornalista
Desde o impeachment de Dilma o Brasil está sem vice-presidente. Alguém sentiu falta?
Mais do que nunca, e já de olho nas eleições de 2018, está na hora de se extinguir esse cargo inútil, e que só acarreta gastos públicos elevados, com a manutenção de uma vasta estrutura e mordomias, além da corrupção de praxe, até mesmo nas compras para o abastecimento da cozinha do Palácio Jaburu.
Além disso, como mostra a História, com muitos exemplos, o cargo de vice-presidente só serve à manobras, lícitas ou ilícitas, legais ou golpistas, para que o segundo sempre tente, ou sonhe, em ocupar o lugar do primeiro. Nada é mais nocivo para a estabilidade institucional, necessária à missão de governar.
Desde Café Filho, vice de Vargas em 1954, até Michel Temer, para ficar só num período curto da História, os vice-presidentes várias vezes aparecem como sucessores, sem que ninguém tenha votado diretamente neles. Itamar Franco, José Sarney, Temer, todos chegaram à presidência pela porta de vice. Exceto João Goulart, o Jango, eleito em 1955 com mais votos que o titular Juscelino Kubitschek. Naquela época havia votação em separado para presidente e vice. Eles eram de partidos diferentes e opositores. Jango (PTB) foi vice também de Jânio Quadros (UDN). Com a renúncia de Jânio, seguida de tentativa de golpe militar abortada pela resistência da Legalidade, liderada pelo governador gaúcho Leonel Brizola, Jango se tornou presidente. Mas, ao contrário dos outros, estava legitimado pelo voto popular em separado do presidente.
A Constituição já prevê toda a linha sucessória para o caso de morte ou impedimento do presidente. Isso basta, e não gera gastos adicionais ao Estado. Os sucessores têm funções no Legislativo e Judiciário, ao contrário da figura tradicional do vice, num cargo ocioso. Sem governar de fato, o vice está próximo da estrutura do poder e tem tempo de sobra e estrutura a disposição para ficar conspirando, como sempre acontece.
Outra aberração, incompatível com a tecnologia atual nas comunicações, é alguém assumir no lugar de um presidente que viaja ao exterior. Nesses momentos o país passa a ter dois presidentes, um lá fora, outro aqui dentro, um absurdo completo.
Hoje, até dentro do avião, em vôo, o presidente pode exercer plenamente suas funções, sem necessidade de alguém ter ficado em sua cadeira. Isso só serve à falcatruas, porque o interino passa a desfrutar de prerrogativas e privilégios especiais ligados ao cargo.
Acabar com a figura do vice será economia ao País e eliminação de um foco de crises e corrupção. E mais: acaba também com os conchavos espúrios entre os partidos, que negociam o cargo na hora de formar chapas para eleições.
Os mesmos motivos servem para se eliminar, imediatamente, os cargos de vice-governadores e vice-prefeitos."
segunda-feira, 8 de maio de 2017
domingo, 7 de maio de 2017
sábado, 6 de maio de 2017
Miniconto
Vanda Felix
saiu do seu labor, na EMEF Cacilda Becker, fortalecida e feliz, porque
seus regidos paulistanos são leitores vorazes e aprendizes insaciáveis;
mas um fato inusitado aconteceu, quando ela estava prestes a sair do
Educandário, porque uma intensa luz a envolveu completamente. De pronto a
Sherezade pensou que a luz era de uma máquina voadora prestes a pousar
no Aeroporto de Cegonhas, digo, Congonhas, mas ela ficou aterrorizada e
emitiu um grito de pavor, porque se deu
conta que estava em processo de abdução e, depois de abduzida, soube que
eram alienígenas do planeta Lascivo, que são tarados por terráqueas,
que lecionam nas municipalidades paulistana e diademense. Esta abdução
foi um divisor de águas na vida da sapiente, tarimbada e tolerante Vanda
Felix, porque depois que os lascivianos a libertaram ela ficou mais
sedenta ainda de...
sexta-feira, 5 de maio de 2017
40 anos de matrimônio
Caros co Caros confrades passageiros.
Por Chronos, como o tempo urge...
No dia em curso comemoramos 40 anos de matrimônio.
Não sei como a Alice me atura...
Não imagino minha vida sem minha amada consorte.
Alice, sempre te amei, amo e amarei.
Afetuoso abraço. Saudações amorosas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Não sei como a Alice me atura...
Não imagino minha vida sem minha amada consorte.
Alice, sempre te amei, amo e amarei.
Afetuoso abraço. Saudações amorosas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Desestabilização
Caros confrades passageiros.
A seguir transcrevo, com a devida anuência do meu amigo, o escritor, jornalista e tanguista, o sapiente e tarimbado Milton Saldanha, suas considerações a respeito deste grupo, que tem como escopo, desestabilizar o processo democrático e a ordem pública depredando o patrimônio público.
Caloroso abraço. Saudações posicionadas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
"Fora black blocks !
Milton Saldanha, jornalista
Black
bloks são caras infiltrados nas manifestações, certamente pagos por
algum grupo, inclusive do crime organizado, para atrapalhar o processo
democrático. Agem com vandalismo que depois é atribuído aos
manifestantes em geral, mas que na verdade repudiam a violência.
Esses
bandidos, poucos, convocam otários desprovidos de qualquer ideologia,
que servem a eles como bucha de canhão. Gente que gosta da confusão,
como acontece nas torcidas organizadas do futebol, e que só vai ao
estádio para brigar e não para curtir o jogo. O black block é igual: não
vai na manifestação para protestar e reivindicar. Seu propósito é só a
baderna.
Quem
ganha com isso é o alvo dos protestos, que usa os danos humanos e
materiais como argumento para tentar desqualificar os movimentos
populares.
Tanto
o governo como a mídia sabem que isso é verdade, mas se fazem de bobos.
Enquanto isso, os bandidos travestidos de manifestantes continuam
anônimos e impunes, sempre voltando para atrapalhar e incomodar.
Os
organizadores das manifestações precisam organizar pelotões de defesa
para deter esses vândalos, invocando o poder de polícia que a lei
assegura a qualquer cidadão contra o crime. Mas sem violência contra
eles, apenas entregando-os à polícia para a devida detenção e
identificação. E que tenham seus nomes divulgados.
Quando
alguém se apresenta mascarado e portando mochilas de conteúdo suspeito
numa manifestação está confessando péssimas intenções. A indumentária é
uma óbvia confissão de culpa, suficiente para justificar a detenção
desses marginais.
Se
isso não acontecer, toda oposição às manifestações, bem como a mídia
que distorce os fatos, continuarão afirmando que os movimentos são de
desordeiros. E isso tem dois efeitos perversos: muda o foco das
atenções, das reivindicações para as depredações; e afasta das ruas
pessoas que poderiam ir reivindicar direitos, mas não vão porque temem
os tumultos. É exatamente o que desejam os inimigos da democracia, onde
se insere o direito à livre manifestação.
A
policia também tem que ser cobrada a se explicar. Incendiar oito ônibus
no Rio de Janeiro, sem que nenhum vândalo tenha sido reprimido e preso,
ou atesta a incompetência da polícia, ou sua complacência com o crime,
para deixar o circo pegar fogo.
Se
esses marginais não forem banidos de vez das manifestações, poderão
crescer e tornar inviável no futuro o processo democrático. E já que a
polícia não está fazendo o que dela se espera, principalmente com seus
serviços de inteligência, que os organizadores o façam, em nome da ordem
que as pessoas de bem desejam para lutar pacificamente por seus
direitos e aspirações."
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Anuidade de cartão extorsiva
Caros confrades passageiros.
Liguei para o Serviço de Atendimento ao Cliente do Itaucard, com o
escopo de protestar contra a extorsiva taxa de renovação anual do
cartão.
Precisei pedir ao Max meus sais centuplicado, quando quase tive um faniquito, ao saber que pagaria R$449,00 de anuidade.
Ao solicitar desconto, a atenciosa atendente Caroline, disse que poderia obter 70% de desconto, se utilizasse meus pontos acumulados, que recusei - com veemência - esta proposta vantajosa para os gestores do cartão e péssima para mim.
O que deixou-me estupefato foi saber que a anuidade do cartão mais rampeiro custa R$216,00.
Claro que - sem titubear - solicitei a emissão do cartão rampeiro.
Como é detestável ser extorquido...
Valha-me Padroeira dos Consumidores Desvalidos e Extorquidos.
Lembrei desta canção:
Precisei pedir ao Max meus sais centuplicado, quando quase tive um faniquito, ao saber que pagaria R$449,00 de anuidade.
Ao solicitar desconto, a atenciosa atendente Caroline, disse que poderia obter 70% de desconto, se utilizasse meus pontos acumulados, que recusei - com veemência - esta proposta vantajosa para os gestores do cartão e péssima para mim.
O que deixou-me estupefato foi saber que a anuidade do cartão mais rampeiro custa R$216,00.
Claro que - sem titubear - solicitei a emissão do cartão rampeiro.
Como é detestável ser extorquido...
Valha-me Padroeira dos Consumidores Desvalidos e Extorquidos.
Lembrei desta canção:
Caloroso abraço. Saudações extorquidas.
Até breve... João Paulo de Oliveira
Um ser vivente extorquido, em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Até breve... João Paulo de Oliveira
Um ser vivente extorquido, em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
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