Caros confrades/passageiros!
Tenho a grata satisfação de apresentar neste vagão do Expresso do Oriente, sob meu comando, minha saudosa tia paterna, a Srª Antônia de Oliveira Salera (1927-2003), que residiu na cidade paulista de Guarujá.
No meu já bem distante tempo de petiz, adolescência e
juventude costumava passar temporadas na casa dela, que ficava no Jardim Virgínia.
Ela tinha frases memoráveis, como por exemplo: -"Visita mais de três dias começa a feder"...
Ela era muito alegre e exibida e fazia apetitosos pratos!
Parece que ainda sinto o odor saborosíssimo do suculento feijão que ela preparava, que nunca tive a prerrogativa de provar em outras mesas! E o que dizer então daqueles bifes à milanesa?!... Hummmmm!!!
A tia Antônia era uma fumante inveterada e adorava tomar café. Sempre me recebia com um radiante sorriso e levantava do confortável sofá e dizia: -"Olha ele"!
Tenho um primo, que é mais novo do que eu apenas 4 meses e era meu companheiro de folguedos na praia. Adorávamos ir no canto da Praia da Enseada e depois subir uma elevação para chegar à praia das Tartarugas...
Bem próximo da residência da minha saudosa tia, na Rua Acre, tinha um canal, que na contemporaneidade foi canalizado, mas naquela época corria a céu aberto e meu primo pegava camarões graúdos que tinha seu habitat naquele então limpo canal! Décadas depois ficou totalmente poluído e mal cheiroso.
Também ainda sinto o odor dos camarões que minha tia fritava e depois comíamos a vontade!
A tia Antônia também gostava de contar muitas histórias e a noite, como não tinha iluminação elétrica nos logradouros públicos, ficávamos a observar o céu repletíssimo de estrelas, que deixava-me propenso a divagar sobremaneira...
Seu desejo foi cumprido, porque ela sempre dizia que quando sua existência cessasse queria que seus despojos fossem depositados no Sepulcrário da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no jazigo da avó paterna dela, a Leopoldina Maria Fagundes (1854-1932)...
Ah! Que saudades da tia Antônia!
Enquanto eu viver ela estará na minha memória!
Peço-lhe a benção tia!
Caloroso abraço! Saudações memorialistas/familiares!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Tenho a grata satisfação de apresentar neste vagão do Expresso do Oriente, sob meu comando, minha saudosa tia paterna, a Srª Antônia de Oliveira Salera (1927-2003), que residiu na cidade paulista de Guarujá.
No meu já bem distante tempo de petiz, adolescência e
juventude costumava passar temporadas na casa dela, que ficava no Jardim Virgínia.
Ela tinha frases memoráveis, como por exemplo: -"Visita mais de três dias começa a feder"...
Ela era muito alegre e exibida e fazia apetitosos pratos!
Parece que ainda sinto o odor saborosíssimo do suculento feijão que ela preparava, que nunca tive a prerrogativa de provar em outras mesas! E o que dizer então daqueles bifes à milanesa?!... Hummmmm!!!
A tia Antônia era uma fumante inveterada e adorava tomar café. Sempre me recebia com um radiante sorriso e levantava do confortável sofá e dizia: -"Olha ele"!
Tenho um primo, que é mais novo do que eu apenas 4 meses e era meu companheiro de folguedos na praia. Adorávamos ir no canto da Praia da Enseada e depois subir uma elevação para chegar à praia das Tartarugas...
Bem próximo da residência da minha saudosa tia, na Rua Acre, tinha um canal, que na contemporaneidade foi canalizado, mas naquela época corria a céu aberto e meu primo pegava camarões graúdos que tinha seu habitat naquele então limpo canal! Décadas depois ficou totalmente poluído e mal cheiroso.
Também ainda sinto o odor dos camarões que minha tia fritava e depois comíamos a vontade!
A tia Antônia também gostava de contar muitas histórias e a noite, como não tinha iluminação elétrica nos logradouros públicos, ficávamos a observar o céu repletíssimo de estrelas, que deixava-me propenso a divagar sobremaneira...
Seu desejo foi cumprido, porque ela sempre dizia que quando sua existência cessasse queria que seus despojos fossem depositados no Sepulcrário da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no jazigo da avó paterna dela, a Leopoldina Maria Fagundes (1854-1932)...
Ah! Que saudades da tia Antônia!
Enquanto eu viver ela estará na minha memória!
Peço-lhe a benção tia!
Caloroso abraço! Saudações memorialistas/familiares!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
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