Caros confrades/passageiros.
Lastimo tornar de domínio público que o dia em curso é de triste lembrança para a minha família, porque neste fatídico dia do ano de 2003, cessou a existência da minha amada e saudosa tia paterna, a Sra. Antônia de Oliveira Salera (1927-2003).
Ela chegou à luz no bairro de Piraporinha, que na contemporaneidade pertence ao município de Diadema.
No meu já bem distante tempo de petiz, adolescência e
juventude costumava passar temporadas na casa da tia Antônia , que ficava na cidade de Guarujá, mais precisamente no Jardim Virgínia, na Rua Cásper Líbero nº 585.
A irmã do meu saudoso pai, o Sr. Benedito de Oliveira (1919=1997) tinha frases memoráveis, como por exemplo:
-"Visita mais de três dias começa a feder"...
Ela era muito alegre e exibida e fazia apetitosos pratos.
Parece que ainda sinto o odor saborosíssimo do suculento feijão que ela preparava, que nunca tive a prerrogativa de provar em outras mesas.
E o que dizer então daqueles bifes à milanesa? Hummmmm...
A tia Antônia era uma fumante inveterada e adorava tomar café. Sempre me recebia com um radiante sorriso e levantava do confortável sofá e dizia: -"Olha ele".
Nos velórios de entes queridos ela começava a contar anedotas ou então dizer fatos hilários do defunto, que nos deixava propensos a esquecer momentaneamente que estávamos a velar o corpo de um ente querido que já iniciava o processo de putrefação.
Tenho um primo, que é mais novo do que eu apenas 4 meses e era meu companheiro de folguedos na praia. Apreciávamos sobremaneira ir no canto da Praia da Enseada e depois subir uma elevação para chegar à praia das Tartarugas...
Bem próximo da residência da minha saudosa tia, na Rua Acre, tinha um canal, que na contemporaneidade foi canalizado, mas naquela época corria a céu aberto e meu primo pegava camarões graúdos que tinha seu habitat naquele então limpo canal. Décadas depois ficou totalmente poluído e fétido.
Também ainda sinto o odor dos camarões que minha tia fritava e depois comíamos a vontade.
A tia Antônia também gostava de contar muitas histórias a noite, após o jantar, como não tinha iluminação elétrica nos logradouros públicos, ficávamos a observar o céu repletíssimo de estrelas, que deixava-me propenso a divagar sobremaneira.
Seu desejo foi cumprido, porque ela sempre dizia que quando sua existência cessasse queria que seus despojos fossem depositados no Sepulcrário da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no jazigo da avó paterna dela, a distinta Sra. Leopoldina Maria Fagundes de Oliveira (1854-1932), que nomeia um importante logradouro público no bairro de Piraporinha, a Avenida Fagundes de Oliveira.
Ah! Que saudades da tia Antônia.
Enquanto eu viver ela estará na minha memória
Peço-lhe a bênção tia.
Sempre te amei, amo e amarei.
Caloroso abraço! Saudações memorialistas/familiares!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.
Lastimo tornar de domínio público que o dia em curso é de triste lembrança para a minha família, porque neste fatídico dia do ano de 2003, cessou a existência da minha amada e saudosa tia paterna, a Sra. Antônia de Oliveira Salera (1927-2003).
Ela chegou à luz no bairro de Piraporinha, que na contemporaneidade pertence ao município de Diadema.
No meu já bem distante tempo de petiz, adolescência e
juventude costumava passar temporadas na casa da tia Antônia , que ficava na cidade de Guarujá, mais precisamente no Jardim Virgínia, na Rua Cásper Líbero nº 585.
A irmã do meu saudoso pai, o Sr. Benedito de Oliveira (1919=1997) tinha frases memoráveis, como por exemplo:
-"Visita mais de três dias começa a feder"...
Ela era muito alegre e exibida e fazia apetitosos pratos.
Parece que ainda sinto o odor saborosíssimo do suculento feijão que ela preparava, que nunca tive a prerrogativa de provar em outras mesas.
E o que dizer então daqueles bifes à milanesa? Hummmmm...
A tia Antônia era uma fumante inveterada e adorava tomar café. Sempre me recebia com um radiante sorriso e levantava do confortável sofá e dizia: -"Olha ele".
Nos velórios de entes queridos ela começava a contar anedotas ou então dizer fatos hilários do defunto, que nos deixava propensos a esquecer momentaneamente que estávamos a velar o corpo de um ente querido que já iniciava o processo de putrefação.
Tenho um primo, que é mais novo do que eu apenas 4 meses e era meu companheiro de folguedos na praia. Apreciávamos sobremaneira ir no canto da Praia da Enseada e depois subir uma elevação para chegar à praia das Tartarugas...
Bem próximo da residência da minha saudosa tia, na Rua Acre, tinha um canal, que na contemporaneidade foi canalizado, mas naquela época corria a céu aberto e meu primo pegava camarões graúdos que tinha seu habitat naquele então limpo canal. Décadas depois ficou totalmente poluído e fétido.
Também ainda sinto o odor dos camarões que minha tia fritava e depois comíamos a vontade.
A tia Antônia também gostava de contar muitas histórias a noite, após o jantar, como não tinha iluminação elétrica nos logradouros públicos, ficávamos a observar o céu repletíssimo de estrelas, que deixava-me propenso a divagar sobremaneira.
Seu desejo foi cumprido, porque ela sempre dizia que quando sua existência cessasse queria que seus despojos fossem depositados no Sepulcrário da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no jazigo da avó paterna dela, a distinta Sra. Leopoldina Maria Fagundes de Oliveira (1854-1932), que nomeia um importante logradouro público no bairro de Piraporinha, a Avenida Fagundes de Oliveira.
Ah! Que saudades da tia Antônia.
Enquanto eu viver ela estará na minha memória
Peço-lhe a bênção tia.
Sempre te amei, amo e amarei.
Caloroso abraço! Saudações memorialistas/familiares!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.
Já tinha lido no Facebook.
ResponderExcluirUma memória dolorosa.
Aquele abraço, boa semana