Caros confrades/passageiros incrédulos e crédulos.
Não canso de agradecer os valiosos préstimos profissionais do meu estimado amigo Reinaldo Elias, que dá um colorido singular nas fotografias que nos são caras.
Tenho certeza que vocês ficarão surpresos ao saber os preços módicos que o talentoso Reinaldo cobra para dar viço colorido as nossas preciosas fotografias, que eternizaram momentos marcantes nosso e dos nossos entes queridos.
Para solicitar os valiosos préstimos do Reinaldo Elias apertem a campanhia do seu endereço cibernético:
rjelias2000@yahoo.com.br
Fui eternizado nesta fotografia no já longínquo ano de 1967, na companhia da minha irmã Dirce Belmira de Oliveira Zaqueu, Dirce Zaqueu, que foi eternizada no auge da sua idade primaveril , quando tinha 22 anos e este reles agora escrevinhador outonal, insulso professorzinho primário e coordenador pedagógico aposentado tinha 14 anos. Minha irmã é a terceira bebezinho da nossa amada e saudosa mãe, a Sra. Matilde Pinheiro de Oliveira (1923-2008).
Esta fotografia eternizou um momento quando fizemos uma visitação à cidade metropolitana e religiosa de Pirapora do Bom Jesus, na companhia dos nossos amados e saudosos pais. Eu sou o sexto e penúltimo bebezinho da razão das ssas existências.
Apesar de ter me tornado incrédulo não posso “passar uma borracha” no tempo que eu era um beato zeloso e seguia à risca os preceitos rançosos que me foi inculcado...
Minha família fazia romarias a Pirapora do Bom Jesus ou então à Aparecida do Norte anualmente e, não com esta frequência, a cidade paulista de Tambaú, para venerar o Padre Donizete.
Naquele já distante ano a “Di”, como os bebezinhos da Dona Matilde carinhosamente chamam a Dirce, não conhecia o “Mandrongo”, apelido que minha mãe colocou no meu cunhado Adélio Zaqueu. Acho que a “Di” o conheceu no ano seguinte, porque eles contraíram sarna, digo, matrimônio no memorável dia 25 de julho de 1970, na Igreja Matriz de Santo André.
No meu acervo fotográfico familiar tenho fotografias da década de 20, do século passado, onde saudosos entes queridos foram eternizados em fotografias em romarias similares.
Minha saudosa avó materna, a Sra. Belmira Pedroso Pinheiro (1900-1985), passava temporadas em Pirapora do Bom Jesus na residência de uma amiga, a Dona Benedita, que tinha uma loja de artigos religiosos. Certamente a “vó” Belmira estreitou laços de amizade com a Dona Benedita, porque ela ia a Pirapora do Bom Jesus mais de uma vez ao ano.
Eu era um vela zeloso da “Di” e das minhas outras duas irmãs, a Judite ( quarta bebezinho da Dona Matilde), que carinhosamente chamamos de Jô e da Maria Inês (quinta bebezinho da Dona Matilde), que carinhosamente chamamos de “Neis”. Da sétima e última bebezinho da Dona Matilde, a linguaruda da Valquíria, a “Tica”, como os demais bebezinhos a chamavam - exceto eu - não fui vela zeloso.
A “Di” era a mais namoradeira das minhas irmãs e eu tinha que redobrar meu zelo de vela, mas o máximo que a “Di” fazia era pegar na mão dos namoricos ou então a - audácia mor - uns breves “selinhos”. Em pensar que na contemporaneidade não é na mãos dos namoricos que as moçoilas pegam... Nesta época em que eu desempenhava com zelo e presteza o papel de vela, principalmente a “Di” tentava me “subornar” com barras de chocolate para que eu não contasse para a severa Dona Matilde a respeito dos namoricos... Eu jurava de pés juntos que não contaria, enquanto me lambuzava com os chocolates, mas não passava meia hora, depois que chegávamos em casa, e este vela zeloso contava tim por tim à mãe sobre os namoricos, as pegadas de mão e os “selinhos”. Dava o maior bafafá...
Quando fomos eternizados nesta fotografia meu querido amigo, o leitor piagetiano, parceiro de ofício e de viagens, Nelson Pedro, chegou à luz na cidade de Belém, que fica no Estado Setentrional da Paraíba, deixando encantados seus entes queridos que o deixavam sequinho, limpinho e cheirozinho.
Também quando fui eternizado nesta fotografia eu fazia o curso de datilografia na Escola Rui Barbosa, que ficava próxima do Jardim Tamoyo e assistia as matinês dos extintos Cine Carlos Gomes e Tangará, na condição de vela zeloso das minhas irmãs e nem piscava e relaxa minha condição de vela quando via na fascinante arte das Imagens em Movimento películas, como por exemplo:
“Ao Mestre com Carinho”
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
https://www.youtube.com/watch?v=xsUlGPV01CM
Enquanto isto vivíamos o 3º ano dos anos de chumbo, sob a égide da guerra fria e nos entretínhamos com os enlatados estadunidenses, como por exemplo, Jornada nas Estrelas, Jeanne é um Gênio, A Feiticeira, A Noviça Voadora, Missão Impossível e outros que encantavam meus contemporâneos.
Agora restam somente as reminiscências deste tempo que muitos entes queridos que retornaram ao nada, estavam entre nós.
O que seria das nossas existências sem as reminiscências.
Max, traga meus sais centuplicado, diluídos numa xícara de chá de picão.
Caloroso abraço. Saudações memorialistas familiares.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.
Tenho certeza que vocês ficarão surpresos ao saber os preços módicos que o talentoso Reinaldo cobra para dar viço colorido as nossas preciosas fotografias, que eternizaram momentos marcantes nosso e dos nossos entes queridos.
Para solicitar os valiosos préstimos do Reinaldo Elias apertem a campanhia do seu endereço cibernético:
rjelias2000@yahoo.com.br
Fui eternizado nesta fotografia no já longínquo ano de 1967, na companhia da minha irmã Dirce Belmira de Oliveira Zaqueu, Dirce Zaqueu, que foi eternizada no auge da sua idade primaveril , quando tinha 22 anos e este reles agora escrevinhador outonal, insulso professorzinho primário e coordenador pedagógico aposentado tinha 14 anos. Minha irmã é a terceira bebezinho da nossa amada e saudosa mãe, a Sra. Matilde Pinheiro de Oliveira (1923-2008).
Esta fotografia eternizou um momento quando fizemos uma visitação à cidade metropolitana e religiosa de Pirapora do Bom Jesus, na companhia dos nossos amados e saudosos pais. Eu sou o sexto e penúltimo bebezinho da razão das ssas existências.
Apesar de ter me tornado incrédulo não posso “passar uma borracha” no tempo que eu era um beato zeloso e seguia à risca os preceitos rançosos que me foi inculcado...
Minha família fazia romarias a Pirapora do Bom Jesus ou então à Aparecida do Norte anualmente e, não com esta frequência, a cidade paulista de Tambaú, para venerar o Padre Donizete.
Naquele já distante ano a “Di”, como os bebezinhos da Dona Matilde carinhosamente chamam a Dirce, não conhecia o “Mandrongo”, apelido que minha mãe colocou no meu cunhado Adélio Zaqueu. Acho que a “Di” o conheceu no ano seguinte, porque eles contraíram sarna, digo, matrimônio no memorável dia 25 de julho de 1970, na Igreja Matriz de Santo André.
No meu acervo fotográfico familiar tenho fotografias da década de 20, do século passado, onde saudosos entes queridos foram eternizados em fotografias em romarias similares.
Minha saudosa avó materna, a Sra. Belmira Pedroso Pinheiro (1900-1985), passava temporadas em Pirapora do Bom Jesus na residência de uma amiga, a Dona Benedita, que tinha uma loja de artigos religiosos. Certamente a “vó” Belmira estreitou laços de amizade com a Dona Benedita, porque ela ia a Pirapora do Bom Jesus mais de uma vez ao ano.
Eu era um vela zeloso da “Di” e das minhas outras duas irmãs, a Judite ( quarta bebezinho da Dona Matilde), que carinhosamente chamamos de Jô e da Maria Inês (quinta bebezinho da Dona Matilde), que carinhosamente chamamos de “Neis”. Da sétima e última bebezinho da Dona Matilde, a linguaruda da Valquíria, a “Tica”, como os demais bebezinhos a chamavam - exceto eu - não fui vela zeloso.
A “Di” era a mais namoradeira das minhas irmãs e eu tinha que redobrar meu zelo de vela, mas o máximo que a “Di” fazia era pegar na mão dos namoricos ou então a - audácia mor - uns breves “selinhos”. Em pensar que na contemporaneidade não é na mãos dos namoricos que as moçoilas pegam... Nesta época em que eu desempenhava com zelo e presteza o papel de vela, principalmente a “Di” tentava me “subornar” com barras de chocolate para que eu não contasse para a severa Dona Matilde a respeito dos namoricos... Eu jurava de pés juntos que não contaria, enquanto me lambuzava com os chocolates, mas não passava meia hora, depois que chegávamos em casa, e este vela zeloso contava tim por tim à mãe sobre os namoricos, as pegadas de mão e os “selinhos”. Dava o maior bafafá...
Quando fomos eternizados nesta fotografia meu querido amigo, o leitor piagetiano, parceiro de ofício e de viagens, Nelson Pedro, chegou à luz na cidade de Belém, que fica no Estado Setentrional da Paraíba, deixando encantados seus entes queridos que o deixavam sequinho, limpinho e cheirozinho.
Também quando fui eternizado nesta fotografia eu fazia o curso de datilografia na Escola Rui Barbosa, que ficava próxima do Jardim Tamoyo e assistia as matinês dos extintos Cine Carlos Gomes e Tangará, na condição de vela zeloso das minhas irmãs e nem piscava e relaxa minha condição de vela quando via na fascinante arte das Imagens em Movimento películas, como por exemplo:
“Ao Mestre com Carinho”
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
https://www.youtube.com/watch?v=xsUlGPV01CM
Enquanto isto vivíamos o 3º ano dos anos de chumbo, sob a égide da guerra fria e nos entretínhamos com os enlatados estadunidenses, como por exemplo, Jornada nas Estrelas, Jeanne é um Gênio, A Feiticeira, A Noviça Voadora, Missão Impossível e outros que encantavam meus contemporâneos.
Agora restam somente as reminiscências deste tempo que muitos entes queridos que retornaram ao nada, estavam entre nós.
O que seria das nossas existências sem as reminiscências.
Max, traga meus sais centuplicado, diluídos numa xícara de chá de picão.
Caloroso abraço. Saudações memorialistas familiares.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.
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