CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES!
Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt:
"As ideias se estilhaçam frente à realidade".
Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
Expresso do Oriente
Todos a bordo
Restauração e colorização de fotografias.
Caros amigos sem véus e com véus. Com muito gozo divulgo os valiosos préstimos profissionais do meu estimado amigo Reinaldo Elias, que tornou-se um tarimbado especialista em restauração e colorização de fotografias. Pelo criterioso trabalho, que envolve pesquisa e arte os preços cobrados pela restauração e colorização são módicos. Para solicitarem os valiosos préstimos profissionais entrem em contato com o meu querido amigo através do endereço eletrônico: rjelias200@yahoo.com.br Meus outonais olhos estão em água ao lembrar do já distante ano de 1962, quando minha amada e saudosa mãe me levou a uma filial das Casas Pirani, que ficava na Avenida Celso Garcia, para que seu bebezinho nº 6 fosse eternizado nesta fotografia. Embarcamos num trem de subúrbio, um reluzente trem prateado, na Estação de Santo André e desembarcamos na Estação paulistana do Brás. Lembro como se fosse hoje que levei um beliscão da minha genitora, porque eu queria a todo custo embarcar num bonde para chegar as Casas Pirani. Como eram poucas quadras de distância fomos caminhando até o paraíso do consumo. Saudades das Casas Pirani... Ontem, contei ao meu dileto amigo Gilberto Calixto Rios da minha frustração de nunca ter embarcado num bonde paulistano, que para o meu profundo desencanto teve a última linha desativada no ano de 1968, quando estávamos no auge dos nefastos e malditos anos de chumbo. No ano que fui eternizado nesta fotografia fazia sucesso estrondoso na fascinante Arte das Imagens em Movimento a película "Rome Adventure", aqui intitulada "Candelabro Italiano": https://www.youtube.com/watch?v=yLqfxLPga2E que assisti no extinto Cine Carlos Gomes, na condição de vela zeloso das minhas amadas irmãs mais velhas, a Dirce Zaqueu, Jô Oliveira e Maria Inês. Também no ano de 1962 minha diletíssima e saudosa cantora Maysa (1936-1977) deixava sua legião de fãs enternecida com a canção: https://www.youtube.com/watch?v=BeJHOAbkJcg Mãe, sempre te amei, amo e amarei. Saudades... Saudades... Saudades... Caloroso abraço. Saudações emocionadas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo. PS - Apesar dos pesares acho que continuo um petiz sonhador e esperançoso de um novo dia aos moldes da inesquecível personagem Scarlett O' Hara... Max, traga meus sais centuplicado.
Miniconto
Depois que minha neta me eternizou nesta fotografia o telefone tocou. Ao atender a ligação fiquei aterrorizado ao reconhecer a voz de Hades...
Mimo da Monika
O que nos espera na próxima estação?
A viagem continua
O quie nos espera na próxima estação?
Lambisgoia da Agrado
Caros confrades/passageiros sem véus e com véus. A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, me surpreendeu porque não a vi trepar (nem preciso dizer que ela adora o outro significado deste verbo principalmente no presente do indicativo) no topo da locomotiva para se exibir e me ofuscar. Caloroso abraço. Saudações exibidas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços e com muita imaginação.
Fonte: arqtodesca.blogspot.com.br
Caros confrades passageiros. O pertinaz duende Himineu, que trabalha - com muito afinco para o Todesca - captou e eternizou o momento que a lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, estava reflexiva a apreciar a paisagem no vagão restaurante do Expresso do Oriente sob meu comando. Caloroso braço. Saudações reflexivas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Fonte: arqtodesca.blogspot.com.r
Todos a bordo... A viagem continua...
Blogs todeschinianos
Fonte: arqtodescadois.blogspot.com.br "Sonhei que o vagão joaopauloinquiridor.blogspot.com havia caído de uma ponte que ruíra... Mas, foi só um pesadelo..." Caros confrades/passageiros! Não me canso de divulgar os imperdíveis blogs do Todesca: arqtodesca.blogspot.com.br arqtodescadois.blogspot.com.br que são Oásis num deserto de alienação cibernética. É louvável a pertinácia deste notável, tarimbado e erudito ser vivente, que brinda seus felizardos leitores com ecléticas publicações que deixam patente sua vasta erudição e bem viver. Caloroso abraço. Saudações todeschinianas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Depois que aspirei 5 pitadas do pó de pirlimpimpim, que a boneca Emília me deu, ao abrir meus outonais olhos estava no dia 7 de setembro de 1895 e pedalando em direção ao Museu de História Natural, que foi inaugurado nesse dia. Tempos depois esse museu passou a ser chamado de Museu Paulista, mas é mais conhecido como Museu do Ipiranga.
Considero sempre auspicioso ser partícipe de grupos
memorialistas, como o que é destaque no periódico "Folha do ABC", na
coluna da elegantíssima Didi Bellinghausen!
Embora a maioria dos partícipes é de "batateiros",
forma carinhosa como são conhecidos os antigos sãobernardenses, os encontros
são abertos a todos os interessados em trazer à baila a memória local e
regional.
No meu tempo de petiz ficava exasperado quando minha saudosa
mãe (1923-2008) passava nos meus cabelos este creme brylcrem, que tinha um odor
nauseabundo...
Sempre que trafego na Avenida Paulista, sentido Diadema, ao
me aproximar a bordo da minha máquina rodante no início da avenida, por estar
atento ao trânsito, não tinha observado que neste edifício tem uma preciosa
obra de arte da lavra do artista plástico Eduardo Kobra, que homenageou o 459º
natalício da minha amada e pujante capital paulista, com este primoroso
grafite, que presta tributo ao nobilíssimo brasileiro, o inesquecível Oscar
Niemeyer (1907-2012), que deixou marcas indeléveis em inigualáveis edificações!
Como deixei minha máquina rodante a duas quadras da Casa das
Rosas e caminhei até a Avenida Paulista, quando no dia 24 tive a prerrogativa
de ser um dos felizardos partícipes da performance da minha querida amiga
Kiusam de Oliveira, na Casa das Rosas!
Ontem, tive uma tarde
inesquecível, porque fui um dos felizardos partícipes do imperdível evento
cultural: "AFROCONTAÇÃO" de Histórias com Piquenique, que está circunstanciado
na primeira fotografia deste álbum, onde a minha querida amiga Kiusam de
Oliveira encantou os presentes desvelando os usos e costumes dos nossos
ancestrais, que surgiram no Continente Africano!Infelizmente, por questões de
mobilidade urbana, cheguei atrasado, todavia ainda tive a prerrogativa de vê-la
em todo o seu esplendor irradiando energia poderosíssima! Como diz o meu amigo
Neres José Geraldo, a Kiusam de Oliveira é uma DIVINDADE!!!!!!
Caloroso abraço! Saudações
kiusonetes!
Até breve... Kiusonete nº 1 Um ser vivente em busca do
conhecimento
Marilyn Monroe: Meu querido
marilyano JP aqui quem fala não é a tosse, mas sim a MM, que o fez ter sonhos
inefáveis comigo no tempo que ainda não era um senhor senil caquético. Estou te
ligando para avisá-lo que num dia incerto e não sabido que, segundo a
mexeriqueira da Joan Crawford, não está distante, você será mais um habitante
olimpiano. Aproveito para avisá-lo que a de olhos enormes, isto mesmo a Joan,
está uma fera, porque ela disse-me que você bateu o telefone no ouvido esquerdo
dela, que estava cheio de cera! Ela está cogitando atiçar no seu encalço os
leões da Metro acompanhados da Mulher da Colúmbia com o pito, digo, tocha
acesa. Também estou te ligando para fazer-lhe uma proposta, ao meu ver
irrecusável, para o marilyano do seu naipe. Que tal deixar de ser vassalo mor e
fã ardoroso nº 1, daquela insulsa da Gene Tierney, quando chegar aqui no
Olimpo, para servir uvas e vinhos e demais desejos da sua deusa das deusas de
todas as deusas e me dar o privilégio de tê-lo como vassalo mor e fã ardoroso
nº 1?!...
João Paulo: Apesar de ser também
seu fã ardoroso, a minha amada imortal é inigualável! Como também se atreve
chamar a minha adorada Gene Tierney de insulsa?!... Nunca, jamais, em tempo
algum, nem em pensamento, penso trair a inigualável Gene Tierney. Passe muito
bem.
Marilyn Monroe: Ó marilyano de
meia tigela o JP me paga. Agora vejo que a Joan Crawford não é mexeriqueira.
Vou pedir para o Dana Andrews dar-lhe uns tabefes, onde já se viu bater o
telefone no meu ouvido sexy direito?!..
Fonte da fotografia onde E L A está fenomenal, um dos imperdíveis blogs do Todesca, que eu recomendo sem titubear:
Ontem, cinco dos bebezinhos da Dona Matilde e do Sr.
Benedito, se reuniram na Padaria Bella Vitória, localizada no bairro andreense da Bela Vista,
para comemorar o natalício da nossa querida irmã Maria Inês, que carinhosamente chamamos de
Neis!
Tivemos uma tarde agradabilíssima, porque após o almoço fomos
à casa dela para cantarmos parabéns e entregar-lhe mimos, quando chegaram meu
cunhado Adair e minha querida sobrinha Rosi, que leu o tributo que prestei a
Neis todos ficaram emocionados ao ver a Neis jubilosa com o tributo que lhe
prestei!
Foi uma tarde memorável e até parecia o final feliz de uma
película ou de uma telenovela, que deixou-me propenso a refletir, que apesar
das rusgas familiares, por conta de conflito de opiniões, no final o amor
fraternal vence, tornando letra morta as palavras exasperadas, que num momento
de exasperação foram proferidas pelas partes, digo dois bebezinhos envolvidos e
que motivaram as rusgas!
Estes encantadores momentos que, os bebezinhos da Dona
Matilde e do Sr. Benedito, estão reunidos considero altamente auspicioso trazer
à baila a memória familiar, lembrando de entes queridos saudosos e viventes,
que deixaram marcas indeléveis entre nós, bem como de lugares do Grande ABC e
da capital paulista, que passaram por transformações vertiginosas e estão
somente na memória daqueles que tiveram a prerrogativa de vê-los imponentes!
Saudades, como por exemplo, da Fábrica de Tecelagem, que
ficava no bairro andreense do Ipiranguinha, do Teatro de Alumínio, dos Cines
Carlos Gomes, Tangará, Santo André, Tamoyo, das Casas Tókio, das Lojas Ducal,
Eduardo e Pirani, do lago que tinha antes de chegarmos ao trevo do KM 18 da Via
Anchieta, do ônibus tipo chaleirinha que ia da Estação de Santo André até a
Vila Assunção, do cheiro de café torrado quando estava no trem de subúrbio de
aço ao nos aproximarmos da Estação de trem de São Caetano do Sul, do alarido
das porteiras da Estação de Santo André ao abrir e fechar, do trem de
passageiros com destinho a cidade de Santos...
PS - No final enfrentei um congestionamento para chegar a
minha amada cidade de Diadema. Quando o tráfego flui o trajeto na passa de 30
minutos. Ontem levei 1h30 para chegar em casa. Ao adentrar no meu apartamento,
minha amada esposa, com um olhar maroto, me entregou uma famigerada notificação
da Prefeitura Municipal de Santo André, porque foi multado, quando a placa da minha máquina rodante individual foi fotografada na abusiva
velocidade de 49 km/h num local que o permitido 40 km/h , no dia 4 do mês em
curso. O que me deixa exasperadíssimo é que sigo rigorosamente a legislação de
trânsito, mas para meu dissabor, neste ano já foi multado três vezes.
Somente me resta rogar: Max! Traga meus sais centuplicado!
PS II - Quem desejar ver mais fotografias desta comemoração familiar acessem minha página no facebook:
Hoje, é um dia muito especial para a minha amada família,
porque no glorioso dia 22 de novembro de 1947, chegou à luz, neste maltratado e
fascinante mundo que vivemos, mais precisamente na Rua avaés nº 182,
localizada na Vila Assunção, no município paulista de Santo André, pelas hábeis
mãos de uma tarimbada parteira, que infelizmente não sei o nome, o 5º bebezinho
da Dona Matilde e do Sr. Benedito, que era mais conhecido pelo apelido de
Pirapora, porque nasceu no bairro agora diademense de Piraporinha!
A minha amada irmã, Maria Inês de Oliveira, ficou na condição
de caçula por um período de 5 anos, 5 meses e 6 dias, porque no dia 29 de abril
de 1953 chegou à luz o 6º bebezinho da Dona Matilde e do Sr. Benedito, este
agora reles escrevinhador outonal e insulso professorzinho primário aposentado.
A Maria Inês foi uma moça garbosa e vigorosa, como bem atesta
a fotografia que a eternizou no dia 31 de agosto de 1967, quando ela foi no
extinto Foto Paulista, localizado na Rua Coronel Fernandes Prestes nº 87 na nossa
cidade de nascença, Santo André, que ficava a duas quadras do Ponto de Táxi
Senador, que anteriormente era ao lado do Cine Carlos Gomes.
Apesar da década de 60 ter sido de muitas transformações e
mudanças de usos e costumes, minhas amadas irmãs mais velhas não podiam sair
sem a presença de um vela zeloso, no caso o 6º bebezinho da Dona Matilde, eu!
Acho que fui um vela tão zeloso, que afugentou os
pretendentes a mão da minha irmã, porque ela não casou e nem teve filhos.
Minha amada irmã desde a infância teve a saúde combalida, que
a impedia de ter uma vida plena, todavia na juventude e idade adulta exercia o
ofício de manicure e atendia suas clientes nas suas residências.
Também sempre mimou o 6º bebezinho da Dona Matilde atendendo,
sem titubear, seus rogos (Por Dionísio, como sou folgado)!
Ela viveu na companhia dos meus adorados e saudosos pais e
foi ela que cuidou deles com amor, zelo e presteza quando eles ficaram
combalidos e não tinham mais condições de terem vidas independentes.
Foi ela que teve a desgraça de vê-los dar os últimos
suspiros, todavia não deixou a peteca cair.
Atualmente ela reside no Ipiranguinha, nas proximidades do
Jardim Tamoio, localizado lá na nossa cidade de nascença e tem o apoio
incondicional de 4 bebezinhos da Dona Matilde!
Enquanto a Maria Inês mamava, chorava e dormia e ficava
sequinha graças ao zelo da nossa genitora, na fascinante Arte das Imagens em
Movimento fazia sucesso estrondoso a película "Down to Earth", aqui
intitulada "Quando os deuses amam"!
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
Maria Inês, que carinhosamente chamamos de Neis, sempre a
amei, amo e amarei!
Seu irmãozinho que não deixa de ser seu vela zeloso!
Hoje, uma hora antes de ficarmos sob a égide das sombras da
noite, ao retornar da cidade paulista de Guarujá e passar por uma das cabines
do pedágio da Ecovias, localizada na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que
quando foi inaugurada a primeira pista no ano de 1970, era chamada Rodovia
Piaçaguera Guarujá e o famigerado pedágio não era cobrado, alicerçado, décadas
depois, em contratos draconianos, que nunca, jamais em tempo algum, é benéfico
para os desvalidos usuários, não tive a prerrogativa de ver a radiante e
garbosa arrecadadora Gabriela Maia,que tem um sorriso cativante e irradia
energia altamente positiva, ao passar pela última cabine daqueles que não se
sujeitam a pagar mais ainda para o "SEM PARAR", porque além do valor
extorsivo do pedágio, ainda tem que arcar com uma taxa de manutenção mensal
deste equipamento da laia do "Big Brother", digo, "Grande
Irmão" [sic], porque a Gabriela estava exercendo o rol de atribuições
atinentes ao seu árduo/fascinante ofício na penúltima cabine dos cordeiros,
digo desvalidos usuários...
Na edição de ontem, o prestigioso periódico "Diário do Grande ABC", publicou uma missiva que enviei alusiva ao lançamento do livro "Sementes do ABC". Caloroso abraço! Saudações memorialistas! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento
Minha querida amiga, Gloria Policano, que carinhosamente
chamo de gloriosa Glorinha, me lembrou que esqueci que o dia em curso é
glorioso para a memória da fascinante Arte das Imagens em Movimento, porque foi
neste inesquecível do longínquo ano de 1920, minha amada imortal, a inigualável
atriz Gene Tierney (1920-1991), que este maltratado e fascinante mundo que
vivemos teve a prerrogativa de vê-la chegar à luz!
Creio que o esquecimento foi por conta daquela insulsa de
maiôs puídos, a mexeriqueira da Esther Willians (1921-2013), que morre de
inveja da minha amada imortal e fez com que os anjinhos barrocos me distraíssem
para não prestar tributo a minha deusa das deusas de todas as deusas!
No dia em curso lembrei do ditado popular: "Em casa de ferreiro o espeto é de pau", porque
tinha uma consulta agendada com a nutricionista, que dá diretrizes para que
este reles escrevinhador outonal e insulso professorzinho aposentado mantenha
uma dieta para manter o peso ideal para minha faixa etária e idade (que é de 69
quilos. faltam somente 3 quilos e 600 gramas para atingir este peso), patrocinada
pelo convênio Santamália, mais precisamente na clínica do município paulista de
São Bernardo do Campo.
A consulta foi cancelada, porque a nutricionista se
apresentou no seu posto de trabalho sem condições de exercê-lo, porque estava
com dores atrozes na coluna.
A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe
e tudo vê, disse-me que o marido da nutricionista é um "bolo fofo" e
também confirmo, porque o vi em carne e osso o "bolo fofo", quando
ele fui buscar sua esbelta esposa...
Caloroso abraço! Saudações dietéticas! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento
Caros confrades/passageiros! Hoje comemoramos o "Dia da Bandeira"! Juro pela alma imaculada do petiz, o depois aclamado São
Domingos de Sávio (1841-1847), que não sou Integralista.Até breve...
João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento
Tenho uma terapia eficaz quando a dor da saudade vem com
intensidade, que é escrever...
Minha querida amiga Nivia Andres intitulou minhas reles
escrevinhações como “Epistolas Paulianas”!
Meu amado e saudoso irmão primogênito viveu apenas 4 horas do
fatídico dia 18 de novembro de 1942.
Se o 1º bebezinho da Dona Matilde Pinheiro de Oliveira
(1923-2008), estivesse entre nós, completaria no dia em curso 71 anos.
Para prestar-lhe tributo dediquei-lhe esta Epístola Pauliana:
EPÍSTOLAS PAULIANAS
CONVERSANDO COM BENEDITO EDMUNDO DE OLIVEIRA
Diadema, minha amada cidade, 18 de novembro de 2013.
Amado irmão!
Por Chronos, como o tempo urge!
Se você estivesse entre nós completaria, no dia em curso 71
anos...
Infelizmente, sua existência foi fugaz, porque durou apenas
quatro horas do fatídico dia 18 de novembro de 1942.
Espero que esta missiva cibernética o encontre no berçário do
Olimpo, agora sob os cuidados intensivos dos nossos amados pais!
Sabe, Edmundo, nosso querido pai sempre se referiu a você com
muito carinho, mas a mãe ficava incomodada quando eu perguntava a seu respeito,
porque dizia:
- Não podemos falar sobre aqueles que já foram, porque agora
ele é um anjinho, mudando de assunto... Deve ter sido duríssimo para ela
suportar o intenso sofrimento de perder o primeiro bebezinho. Creio que este
foi um dos motivos pelos quais ela queria sempre que estivéssemos à sua volta.
Depois de um ano, um mês e dez dias da sua partida, chegou o
segundo bebezinho da mãe, agora o chefe da família, porque o pai e a mãe estão
aí, zelando por você... Juro pela alma imaculada do conquistador espanhol
Francisco Pizarro (1471-1541) que não estou com inveja!
Quereria ser um “cavalinho de circo” para ver, se você não tivesse
deixado de existir, como seria seu relacionamento, com o nosso amado irmão
Raimundo, que chegou depois de você!
Fico a divagar como seria seu modo de vida na
contemporaneidade...
Será que:
- teria numerosa prole?!...
- seria viúvo?!...
- seria solteiro?!...
- desquitou e casou novamente?!...
- foi torturado nos anos de chumbo?!...
- seria cinéfilo?!...
- também cultuaria as inesquecíveis atrizes Cacilda Becker e
Gene Tierney?!...
- seria aposentado em qual ofício?!...
- apreciaria ostras e caracóis concomitantemente ou somente
ostras ou somente caracóis?
- seria um beato zeloso?!... (O Senhor esteja convosco!)
- seria um padre?!... (Pobrezinho...)
- seia espírita?!... (Ché...)
- seria evangélico?!... (Max! Traga meus sais centuplicado!)
- seria incrédulo?!... (Por Dionísio eu tenho a quem puxar!)
- seria um político?!... (Certamente com o perfil dos
saudosos Franco Montoro e Mário Covas!)
- seria um irmão amoroso?!... (Ulalaaaaaaaaaaaaaaá!)
- teria me protegido dos meninos malvados, quando eu era
petiz?!...
- teria venerado os Beatles e os Rolling Stones?!...
- teria dançado chá-chá-chá e twist?!...
- teria superado o zelo exacerbado da mãe?!...
- seria o queridinho do pai e da mãe?!...
- seria ciumento como este seu penúltimo irmão e 6º bebezinho
da mãe?!...
Ah, Edmundo, nunca, jamais, em tempo algum, terei respostas
para minhas inquirições...
Nunca o vi, sempre o amei e o amarei sempre!
Afetuosíssimo e calorosíssimo abraço deste seu irmãozinho que
nunca o esquece e o ama!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento
PS - Você é um felizardo, porque pode ser acalentado pelo pai
e a mãe! Sempre visito o jazigo, onde repousam seus despojos mortais lá no
Sepulcrário da nossa família, na Vila Euclides, em São Bernardo do Campo-SP.
(apesar de ter ciência de que, provavelmente, não resta mais nenhum vestígio da
sua curtíssima existência.)
No ano que você teve a fugaz existência de 4 horas fazia
sucesso na fascinante Arte das Imagens em Movimento a película “Casablanca”,
que deixou marcas indeléveis na filmografia mundial:
Depois de ficar exasperado, porque enfrentei um tráfego
congestionado em toda a extensão do Rodovia Cônego Domênico Rangoni, quando
retornei do município paulista de Guarujá, onde fui com minha esposa, filho e
neta, para averiguar se a residência que temos lá não foi invadida, o tempo de
viagem que leva 30 minutos para percorrê-la em toda sua extensão, desta vez
triplicou.
Ao adentrarmos na Rodovia dos Imigrantes, que estava sob a
égide da Operação Subida, apesar do tráfego intenso não tive o dissabor de
ficar frente a frente com a lentidão e pior ainda congestionamento.
Quando chegamos no apartamento o interfone tocou: Trim.
Trim... Trim...
Era o prestimoso porteiro Enedino, que fez a ligação para
informar que recebi um SEDEX!!!
Estava na expectativa, porque sabia que minha querida amiga,
a gloriosa Gloria Policano enviou mimos, através do estafeta do Imperador,
digo, dos Correios!
Quando minha neta abriu os mimos e me apresentou o conteúdo
fiquei jubiloso, porque fiquei encantado ao me deparar com dois preciosos porta
lápis personalizados, onde a gloriosa Glorinha teve a deferência e
sensibilidade de escolher primorosas fotomontagens, feitas habitualmente por
ela, onde minha fantasia com minha amada imortal, a inigualável Gene Tierney
(1920-1991) ficam factíveis, colocadas neste precioso mimo personalizado!
Minha amada neta pode tirar o cavalinho da chuva, porque
nunca, jamais, em tempo algum, enquanto estiver no mundo dos mortais, darei os
preciosos mimos recebidos!
O que pretendo fazer é deixar no meu testamento uma cláusula,
que depois que minha insulsa existência cessar os mimos serão dela...