Caros confrades/passageiros!
Graças a indicação do Todesca, tive a prerrogativa de conhecer no ano de 2011, a acolhedora cidade de Castro-PR e seus imperdíveis Museus: do Tropeiro, da Casa de Sinhara e Fazenda Capão Alto e outros locais encantadores da cidade!
Como já sabia a respeito da saudosa existência da pertinaz Profª Judith Carneiro de Mello (1924-2007), graças ao meu tarimbado, arguto e erudito amigo Todesca e apesar da minha incredulidade, parece que sentia a presença da Profª Judith na cidade e me senti desalentado por não ter tido a prerrogativa de ser um dos felizardos seres viventes que tiveram a graça de conhecê-la pessoalmente!
A seguir transcrevo o que o Todesca publicou no seu imperdível blog:
http://arqtodesca.blogspot.com.br
Saudações tropeiras!
Saudações tropeiras!
Recebo, honrado, convite da
Associação dos Amigos do Museu do Tropeiro em Castro PR,
para o lançamento de um livro,
sobre uma pessoa muito querida,
meu tipo inesquecível,
Professora Judith Carneiro de Mello.
Além de mulher determinada, Judith possuia encantos
que para mim são as lembranças mais caras
da minha vida.
Muitas vezes, para acompanhar a obra, ia de Curitiba a Castro,
em 2 horas de viagem,
adentrava aquela cidade pacata - verdadeiro
museu ao ar livre - da arquitetura do fim
do século XIX e início do século XX, da região dos
Campos Gerais.
Numa rua calçada de paralelepípedos, ficava a casa da Judith.
Subia 6 palmos numa escada curta, mas confortável,
chegava num hall,
(a porta estava sempre aberta)
e dava de frente para uma janela onde se via um belo jardim,
à esquerda uma grande mesa-posta, cheia de quitutes,
onde pessoas da cidade e visitantes,
tomavam um delicioso chá e conversavam coisas ligadas à cultura.
Momentos inesquecíveis...
Judith proporcionou a todos nós momentos agradáveis.
Seu profundo conhecimento humano, levou-a a
realizar obras que estão destinadas a serem veneradas,
pelos amigos destas obras,
e pela gratidão dos paranaenses e dos brasileiros,
que encontram alí, vasto material cultural e histórico.
Judith querida,
não vou poder estar aí no lançamento do livro,
que deve contar coisas da sua profícua vida.
Compromisso assumido a muito tempo me impedem
de rever esta cidade simpática,
e que tantas lembranças caras me fazem sorrir.
Grato aos amigos do Museu do Tropeiro,
pela lembrança, que muito me honrou.
TODESCA
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