CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Película - The Little Foxes - Pérfida!!!!!...
Caros(as) confrades!
Esta é uma das minhas películas diletas, que me deixam em estado de comoção quando a revejo!!!... A notável e saudosa atriz Bette Davis está impecável no papel da matriarca ambiciosa, que é capaz de qualquer ato ilícito para manter o poder!!!!... No primeiro vídeo selecionei uma cena, que no meu viés é uma das mais inquietantes que já assisti!!!... Sempre fico petrificado ao rever esta cena onde o olhar dela diz tudo ao negar socorro ao marido morimbundo!!!...
A seguir transcrevo a supimpa resenha, que encontrei no mundo cibernético, dando o crédito no final!!!...
"Alguns filmes são irretocáveis, Pérfida é um excelente exemplo. Dirigido por William Wyler e com a sua estrela particular Betty Davis como protogonista em acensão na carreira, o longa apresenta um drama psicológico bem moldado e enxuto, porém escondido e raro de se encontrar nas prateleiras.
Tendo a industrialização no Sul do EUA como pano de fundo, a premissa dissolve o impacto que este regime causou e usa os Hubbard como exemplo direto desta temática. Davis interpreta Regina Giddens, uma soberana matriarca que manipula sua filha Alexandra(Teresa Wright) para lograr êxito em seus planos ambiciosos de alcançar a riqueza através do seu debilitidado marido Horace(Herbert Marshall).
A mensagem é explícita, crápulas da pior qualidade que edificam uma sociedade egoísta e capitalista. Não muito distante do que estamos acostumados a presenciar nos dias de hoje.
Baseado em uma peça teatral de Lillian Hellmam e com a adaptação do roteiro por ela mesma, serviu como uma luva para Wyler criar sequencias maravilhosas, cenas inesqueciveis como a morte do debilitado e bondoso marido da matriarca escroque.
Indicado a 8 oscars, a grande marca do filme(como muitos de sua época) é o roteiro, pois sua estrutura psicologica da aos personagens um desenvolvimento muito bem moldado, a conversa entre os 3 irmãos da familia Hubbard tentando conseguir a fortuna a qualquer custo arrepia pela veracidade que a cena consegue atingir, um primor quando o assunto é cinema artesanal.
Os vampiros (ou pequenas raposas como sugere o titulo original) são eminentes em nossa sociedade, o longa foi feito há quase 7 décadas, mas ainda tem em sua essência uma premissa atual e os seus diálogos tende há uma reflexão de que pessoas deste porte sempre existirão aos milhares."
Por Hudson Borgato.
30/09/2009
Max!!!!!!!!... Traga meus sais centuplicado!!!!... A seguir leve-me ao Centro Cultural do Banco do Brasil!!!!!...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário