A
lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê,
disse que enquanto sua depravada mãe saia para rodar bolsinha, quando ela era petiz ficava
sob os cuidados da babá, a Filomena do Rego Grande, que era picante e
bacante e adorava contar outra versão para o Conto de Fadas, Branca de Neve.
A mexeriqueira mor nem piscava quando a do Rego começava a contar que a atraente madrasta da Branca de Neve não era má e não tinha espelho mágico.
Apesar
de ser lésbica, a madrasta casou com o rei por imposição dos pais, mas
detestava e tinha nojo em fazer aquilo, isto mesmo, o que você pensou,
com o rei e fingia ter orgasmos múltiplos.
Ela era perdidamente apaixonada pela filha do falecido rei,
que jamais aceitou seus convites para ralarem coco. Foi por conta disto
que o amor transformou-se em ódio mortal e ela decidiu dar fim a
existência daquela que não era afeita a ralar coco.
Depois que ela soube que a Branca de Neve estava perdidamente apaixonada pelo príncipe encantado,
ficou louca de ciúme e ódio e resolveu dar fim a existência da sua
desafeta. Mandou um guarda palaciano chamar o caçador, que tinha um
machado enorme, que cortava dos dois lados, para que ele a levasse à
floresta e a matasse e como prova trouxesse seu coração.
Quando a Branca de Neves
viu o garboso e vigoroso caçador, apesar de estar apaixonada pelo
príncipe encantado, resolveu fazer aquilo com ele, numa clareira da
floresta, seguidas vezes.
A
princípio, o caçador não estava muito disposto a fazer aquilo com a
Cinderela, porque apesar do seu machado cortar dos dois lados ele
gostava mais de cortar do outro jeito, mas não resistiu aos apelos da órfã de pai e mãe e fez aquilo seguidas vezes...
Depois que fizeram aquilo, o caçador decidiu não matá-la, mas matou um veadinho, tirou seu coração e levou para a madrasta.
O
caçador pediu para a Branca de Neve fugir, o que ela fez de imediato e
correu sem parar até encontrar uma casinha na floresta, que depois de
entrar e descansar teve a surpresa de ver à noitinha a chegada dos sete
anões, que resolveram dar-lhe acolhida.
Dos
sete anões somente dois não fizeram aquilo com ela, o Dunga e o
Zangado, porque eles não gostavam de ostras, mas somente de caracóis.
Dia vai, dia vem, a rainha descobriu que a sua enteada estava viva e residia
na companhia dos setes anões... Novamente louca de ciúme e ódio,
aspirou sete pitada do pó de pirlimpimpim, que a boneca Emília lhe deu e
transformou-se numa velha bruxa caquética e foi à casa dos sete anões
oferecer uma maçã enfeitiçada a sua desafeta. Quando a pupila dos sete
anões ouviu o som de batidas na porta foi atender e jamais pensaria que a
caquética era sua madrasta e aceitou a maçã oferecida.
Após dar a primeira mordida de pronto ficou paralisada. A rainha ria sem parar, porque conseguiu seu intento.
Quando
os sete anões chegaram ficaram desolados ao verem sua pupila
desfalecida e souberam o que tinha acontecido através dos passarinhos.
Eles ficaram furiosos com a caquética e foram atrás dela... Quando a encontraram a encurralaram num precipício, onde acuada foi dando passos para trás até cair do precipício e devorada por urubus.
Os
anões não tiveram coragem de enterrar sua pupila e a colocaram num
caixão de vidro. Neste ínterim o príncipe encantado estava numa busca
frenética para encontrar sua amada e finalmente a encontrou naquele
estado de aparente morte... Quando a viu não resistiu e a beijou e o
feitiço cessou.
O
príncipe levou a princesa para o castelo onde ela morava e não foram
felizes para sempre, porque a princesa descobriu que seu marido conheceu
o caçador e preferia fazer aquilo mais com o caçador do que com ela,
porque ele também gostava de ostras e caracóis concomitantemente.
A
princesa traída ficou desolada e começou a ingerir substâncias etílicas
lícitas até tornar-se alcoólatra e encontrar outras três princesas que
também foram traídas pelos maridos.
A
1ª princesa, que aparece à direita da Branca de Neve, descobriu que o marido
a traia com o chefe da guarda palaciana, a que vem a seguir soube que o
marido tinha um "affair", com o bobo da corte e a última princesa ficou
arrasada quando a camareira lhe contou que seu marido fazia aquilo com
seu pajem.
De tão decepcionadas que ficaram resolveram ralar coco entre si e aí sim viveram felizes para sempre, sempre embriagadas.
A do Rego também gostava de contar outra versão para o Conto de Fadas, Cinderela.
Bem, isto é uma outra história que fica para uma outra vez e quem quiser que conte outra versão.
Caloroso abraço. Saudações imaginativas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.
Finalmente a versão correcta das historietas que nos venderam na nossa juventude.
ResponderExcluirUma cambada de devassos era o que eram todos os personagens!! :)))))
Aquele abraço
Caro Amigo Pedro Coimbra.
ResponderExcluirFolgo em saber que gostou.
Caloroso abraço. Saudações devassas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.