CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES!
Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt:
"As ideias se estilhaçam frente à realidade".
Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
O Todesca está na janela apreciando a paisagem...
Expresso do Oriente
Todos a bordo
Restauração e colorização de fotografias.
Caros amigos sem véus e com véus. Com muito gozo divulgo os valiosos préstimos profissionais do meu estimado amigo Reinaldo Elias, que tornou-se um tarimbado especialista em restauração e colorização de fotografias. Pelo criterioso trabalho, que envolve pesquisa e arte os preços cobrados pela restauração e colorização são módicos. Para solicitarem os valiosos préstimos profissionais entrem em contato com o meu querido amigo através do endereço eletrônico: rjelias200@yahoo.com.br Meus outonais olhos estão em água ao lembrar do já distante ano de 1962, quando minha amada e saudosa mãe me levou a uma filial das Casas Pirani, que ficava na Avenida Celso Garcia, para que seu bebezinho nº 6 fosse eternizado nesta fotografia. Embarcamos num trem de subúrbio, um reluzente trem prateado, na Estação de Santo André e desembarcamos na Estação paulistana do Brás. Lembro como se fosse hoje que levei um beliscão da minha genitora, porque eu queria a todo custo embarcar num bonde para chegar as Casas Pirani. Como eram poucas quadras de distância fomos caminhando até o paraíso do consumo. Saudades das Casas Pirani... Ontem, contei ao meu dileto amigo Gilberto Calixto Rios da minha frustração de nunca ter embarcado num bonde paulistano, que para o meu profundo desencanto teve a última linha desativada no ano de 1968, quando estávamos no auge dos nefastos e malditos anos de chumbo. No ano que fui eternizado nesta fotografia fazia sucesso estrondoso na fascinante Arte das Imagens em Movimento a película "Rome Adventure", aqui intitulada "Candelabro Italiano": https://www.youtube.com/watch?v=yLqfxLPga2E que assisti no extinto Cine Carlos Gomes, na condição de vela zeloso das minhas amadas irmãs mais velhas, a Dirce Zaqueu, Jô Oliveira e Maria Inês. Também no ano de 1962 minha diletíssima e saudosa cantora Maysa (1936-1977) deixava sua legião de fãs enternecida com a canção: https://www.youtube.com/watch?v=BeJHOAbkJcg Mãe, sempre te amei, amo e amarei. Saudades... Saudades... Saudades... Caloroso abraço. Saudações emocionadas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo. PS - Apesar dos pesares acho que continuo um petiz sonhador e esperançoso de um novo dia aos moldes da inesquecível personagem Scarlett O' Hara... Max, traga meus sais centuplicado.
Miniconto
Depois que minha neta me eternizou nesta fotografia o telefone tocou. Ao atender a ligação fiquei aterrorizado ao reconhecer a voz de Hades...
Mimo da Monika
O que nos espera na próxima estação?
A viagem continua
O quie nos espera na próxima estação?
Lambisgoia da Agrado
Caros confrades/passageiros sem véus e com véus. A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, me surpreendeu porque não a vi trepar (nem preciso dizer que ela adora o outro significado deste verbo principalmente no presente do indicativo) no topo da locomotiva para se exibir e me ofuscar. Caloroso abraço. Saudações exibidas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços e com muita imaginação.
Fonte: arqtodesca.blogspot.com.br
Caros confrades passageiros. O pertinaz duende Himineu, que trabalha - com muito afinco para o Todesca - captou e eternizou o momento que a lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, estava reflexiva a apreciar a paisagem no vagão restaurante do Expresso do Oriente sob meu comando. Caloroso braço. Saudações reflexivas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Fonte: arqtodesca.blogspot.com.r
Todos a bordo... A viagem continua...
Blogs todeschinianos
Fonte: arqtodescadois.blogspot.com.br "Sonhei que o vagão joaopauloinquiridor.blogspot.com havia caído de uma ponte que ruíra... Mas, foi só um pesadelo..." Caros confrades/passageiros! Não me canso de divulgar os imperdíveis blogs do Todesca: arqtodesca.blogspot.com.br arqtodescadois.blogspot.com.br que são Oásis num deserto de alienação cibernética. É louvável a pertinácia deste notável, tarimbado e erudito ser vivente, que brinda seus felizardos leitores com ecléticas publicações que deixam patente sua vasta erudição e bem viver. Caloroso abraço. Saudações todeschinianas. Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Sou aficionado no gênero cinematográfico ficção científica! Isto
posto tive a prerrogativa de assistir clássicos deste gênero, como por
exemplo, "O Dia em que a Terra Parou", "Guerra dos Mundos", primeira
versão de 1953, "2001, uma Odisseia no Espaço ", Blade Runner"!
Infelizmente não ocorreu o mesmo com a película ainda em cartaz
"Interestelar", porque desembolsei R$12,00 e desperdicei quase três
horas,da minha existência assistindo esta película, que supostamente
alicerçada em preceitos científicos
menospreza a capacidade de discernimento dos espectadores apresentando
um enredo confuso sem eira e nem beira. Só pode ser praga da
lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê,
que quando soube do meu desagrado deu (ela adora o verbo dar,
principalmente no presente do indicativo) risinhos e gritinhos irônicos. Max! Traga meus sais centuplicado! Caloroso abraço! Saudações cinéfias! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
O dia em curso é muito especial, porque é natalício da minha dileta amiga e parceira de ofício Marilia Sirolli!
Jamais esquecerei a deferência da Marília em interromper suas férias do
ano de 2004 para conhecer o Coordenador Pedagógico, que assumiu a vaga
até então ocupada pela competente e atuante Marta Held, que voluntariamente pediu remoção da EMEF Dr. Habbib Carlos Kyrillos, que é uma das EMEFs da municipalidade paulistana. Foi amor a primeira vista, digo, amor fraternal a primeira vista!
Uma das atribuições do meu então árduo/fascinante ofício era acompanhar
o labor pedagógico da minha querida amiga, porque apesar de não fazer o
Horário Pedagógico nos grupos que conduzia, como eu era responsável
pela formação dos Professores do Ciclo I e da Educação de Jovens e
Adultos, tinha como rotina visitar rotineiramente a classe que ela
regia, o que fazia com muita satisfação, porque apesar da Marília não
seguir a risca a concepção pedagógica construtivista, a maioria dos seus
alunos aprendiam e terminavam o Ciclo I hábeis nas competências leitora
e escritora esperada para esta faixa etária. Na maioria das outras
classes do Ciclo I, que visitava, era recebido como um feitor e as
regentes não viam a hora que a intervenção pedagógica terminasse, o que
jamais aconteceu na classe da Marília. Tinha grande afeição pelos
alunos da minha dileta parceira de ofício e percebia que eles adoravam
quando eu adentrava na classe e também jamais me viram como invasor.
Tinha um folguedo, que fazia com eles, que era um deleite inefável,
porque dizia que eu era um Mago e a Marília uma Fada muito poderosa, que
os visitava todas as noites para protegê-los das bruxas, mulas sem
cabeça, caipora, bem como se fizeram as lições... Seus primaveris olhos
brilhavam quando dizia que tinha o poder de encantar a Fada poderosa ao
proferir três vezes plimplim, porque poderíamos falar o que quiséssemos e
ela não ouviria. Era aquela farra, porque eu dizia que a professora
deles era uma Fada fajuta, gagá, bem como a varinha mágica dela era de
araque. O mais hilário é que nestas situações a Marília aderia
plenamente ao folguedo não esboçando nenhuma reação até que proferia
três vezes a palavra mágica plimplim. Que saudades destes momentos pedagógicos, que estreitaram cada vez mais a nossa amizade e fortalecia nossa parceria pedagógica!
Sempre fui recebido de braços abertos na classe da Marília, que jamais
me viu como um feitor, mas sim como parceiro de ofício que mediava e
facilitava seu labor pedagógico! Este maltratado mundo teve a
prerrogativa de vê-la chegar à luz no ano de1950 e, enquanto ela
chorava, mamava e dormia e vivia sob os cuidados intensivos da sua
valorosa e saudosa mãe, fazia sucesso estrondoso na fascinante Arte das
Imagens em Movimento a película "All about Eve" aqui intitulada "A
Malvada":
LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
E também a inesquecível canção "Tomara que chova"
Afetuoso e apertado abraço! Saudações sirollinetes! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
PS - Querida Marília, a lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, morre de ciúmes de você.
Aprecio sobremaneira, quando ao flanar, como faço habitualmente, no sepulcrário de Vila Euclides, localizado no município paulista de São Bernardo do Campo, vejo jazigos e mausoléus muito bem cuidados, como por exemplo da família da inesquecível Thereza Delta, que deixou marcas indeléveis na história sãobernardense! É sempre auspicioso saber da existência de pessoas que cultuam à memória familiar! Caloroso abraço! Saudações memorialistas! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
No dia 30 vindouro a minha querida amiga e parceira de ofício Marilia Sirolli completará 64 anos!
A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo
vê, disse que a minha querida amiga já está ficando gagá e, apesar de
ser uma abonada regente da municipalidade paulistana e também receber
uma polpuda aposentadoria do Governo do Estado de São Paulo, ainda não
trocou os utensílios domésticos, que herdou da sua saudosa mãe, que são
muito parecidos com estes que estão em exibição no Museu da Energia São Paulo!
A língua de fogo também disse que a Marília é muito sentimental e têm
grande apreço pela sua legião de amigos, bem como no tempo que
amarrávamos cachorro com linguiça ela usava minissaias e quando passava
na rua Direita os assobios eram um atrás do outro!!! Acuda, Max,
porque já ouço os rugidos dos leões da Metro, bem como a mulher da
Columbia com a tocha acessa, que estão no meu encalço atiçados pela
Marília! Caloroso abraço! Saudações sirollinetes! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Caros confrades/passageiros! É com muita satisfação que divulgo o
imperdível livro ilustrado intitulado "Viva Mauá" Passeio pelo nosso
tempo e pela nossa história! Para maiores informações de como fazer para receber um exemplar entre em contato com o competente historiador William Puntschart, no Museu Barão de Mauá, que fica na Avenida Doutor Getúlio Vargas nº 276, Vila Guarani, Mauá-SP. Telefone: (11)4519-4011. Caloroso abraço! Saudações memorialistas! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Caros confrades/passageiros! A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo
vê, veio toda serelepe me entregar uma boceta, onde estava acondicionada
uma porção de pó de pirlimpimpim, correspondente a dez pitadas, que a
boneca Emília pediu ao Marquês de Rabicó entregar para a língua de fogo,
para que chegasse as minhas caquéticas mãos!
Quem nunca deixa
faltar o pó de pirlimpimpim imaculado à boneca Emília é o São Jorge, que
tem um fornecedor de confiança na Capadócia.
O pó de pirlimpimpim
sãojorgeanete é tão poderoso que basta aspirar duas ou três pitadas
para adentrarmos no fascinante e inigualável mundo dionísico!!!
Depois de aspirar três pitadas do aludido pó minha cachola começou a
girar, a girar e a girar... Quando abri os meus outonais olhos sabem
onde eu estava, querem saber mesmo? Antes um minutinho para o reclame:
Calma não precisam atiçar no meu encalço os leões da Metro, bem como a
mulher da Colúmbia com a tocha acesa, porque direi onde estava quando
minha cachola parou de girar!
Estava na já movimentada 5ª Avenida
em Nova Iorque no ano de 1900, sentado na boleia superior de uma
carruagem que circulava nesta principal artéria novaiorquina,
impecavelmente trajado ladeado dos meus amigos Marcos César da Silva e Felipe Alexandre Herculano. Na boleia inferior quem estava com as rédeas sob controle era o meu fiel mordomo, o Max, acompanhado do meu amigo Gilberto Calixto Rios, que não consegui lugar na boleia superior, bem como no interior da carruagem!
Que saudades das Cestas de Natal Amaral, que minha saudosa mãe (1923-2008) adquiria e pagava a prestação (que apertava aqui e ali o orçamento de uma família, que tinha como provedor um pertinaz taxista, meu saudoso pai (1919-1997)), durante o ano todo...
Que deleite inefável lembrar destas Cestas, que me deixava encantado ao abrir e me deparar com os pertences que estavam bem distante de uma Cesta luxuosa, bem como de uma Cesta parcimônica! Acho que nem preciso dizer que ficava com comichão para tomar posse do gigante Amaral!
Saudades da minha mãe, do pimentão recheado com carne moída, do macarrão gravatinha, dos volumosos bifes à milanesa, dos panetones que suas habilidosas mãos tornavam apetitosos, do seu imenso amor!!!!!
Mãe! Sempre te amei, amo e amarei!
Afetuoso abraço! Saudações amorosas!
Até breve (infelizmente este auspicioso fato jamais tornar-se-á realidade).
João Paulo de Oliveira Seu filhinho desolado e desamparado.
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Considero pertinente tirar do livro de bordo do vagão do Expresso do Oriente, sob meu comando, esta publicação, porque nos deixa propenso a refletir como seres vivente vivem de maneira indigna:
Sempre fico exasperadíssimo quando releio este inquietante conto do notável escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875) e lágrimas deslizam pela minha face sem viço, porque não consigo conter a emoção ao me deparar com a nefasta exclusão social, que aniquila incontáveis vidas ou as condena a viver de maneira indigna, em áreas de risco ou insalubres, com infraestrutura urbana precaríssima, onde seus direitos Constitucionais não são garantidos.
Hoje é um dia em que os sintomas da "cegueira branca" ficam mais intensos, porque nos reunimos com entes queridos e amigos, com mesa farta, bem como repletos de mimos, onde as máscaras da harmonia, amor e união são a tônica, enquanto isto as carnificinas advindas das guerras, que assolam este maltratado e fascinante mundo que vivemos continuam a todo o vapor e incontáveis infantes desvalidos não têm certeza que alimentar-se-ão a contento no dia em curso e vindouros...
Max!!!!... Peço-lhe encarecidamente que traga meus sais centuplicado, porque o show deve continuar!!!!!...
Caloroso abraço! Saudações inconformadas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
A seguir transcrevo o inquietante conto do escritor Hans Christian Andersen e ao final cito a fonte de onde o copiei:
"Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano.
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.
Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.
A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando.
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo.
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio.
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão.
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.
Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria!
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso.
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras de frio.
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se.
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha...
Que luz maravilhosa!
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa.
Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.
Riscou um segundo fósforo.
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito!
Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria.
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.
"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
- Vovó! - exclamou a criança.
- Oh! leva-me contigo!
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar!
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus.
Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes.
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano Novo."
Espero que esta auspiciosa iniciativa da municipalidade mauaense instigue as demais cidades da região do Grande ABC a seguirem o exemplo, do pujante município de Mauá, que possibilitou ao público infanto/juvenil conhecer os primórdios da cidade através de um portador de texto adequado ao público alvo!
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
A revista "sãopaulo", publicada todos os domingos no periódico "Folha de São Paulo" publicou uma imperdível reportagem, que é uma joia preciosa à memoria paulistana!!!
A reportagem da lavra da jornalista Regiane Teixeira discorre sobre um supimpa documentário intitulado "Retrato de Dora", que deixaram meus outonais olhos em água a ter a prerrogativa de conhecer às memórias da Dona Dora, uma paulistana da gema, que nasceu no bairro do Brás e depois viveu no bairro da Mooca! Que deleite inefável saber que a saudosa Dona Dora puxava o erre do jeito que eu puxo! O filho da DoNa Dora, é muito parecido com o pai, o grande amor da vida da avó da Bruna Callegari, que foi a autora deste supimpa documentário memorialista paulistano, que esta talentosa cineasta trouxe à Fascinante Arte das Imagens em Movimento, com o escopo de prestar tributo a sua valorosa avó materna, que deixou marcas indeléveis nos seus entes queridos e legião de amigos, bem como agora apaixona aqueles que passaram a conhecê-la, após assistir este precioso imperdível documentário!!!
A memória da Dona Dora jamais cairá no esquecimento!
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver!
O documentário que assisti na sessão Direitos Humanos, patrocinada pela municipalidade paulistana, que foi exibida no Espaço Itaú de Cinema, é imperdível!
Não conhecia a história da notável brasileira, Aracy Moebius de Carvalho, que foi chefe do setor de concessão de visto brasileiro, no Consulado Brasileiro em Hamburgo, na época da maldita carnificina (1939-1945), e transgrediu circular secreta, que determinava dificultar ao máximo visto de turismo para judeus, o que fez a diferença na vida de centenas de judeus!
Sou assinante do prestigioso periódico Diário do Grande ABC"!
No meu tempo de petiz, nos primórdios do jornal, era intitulado "New
Selller" e, se minha combalida memória não falha, tinha somente uma
edição semanal. Fico honrado com a deferência, porque de cada 10
missivas que envio 9 são publicadas, diferentemente do que ocorre com as
missivas que envio ao periódico "Folha de São Paulo", que também sou
assinante, porque de cada 50 missivas que enviadas 1 é publicada. Caloroso abraço! Saudações leitoras! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Hoje é um dia de triste lembrança para os descendentes da minha
saudosa avó materna, a Sra. Belmira Pedroso, porque neste dia do ano de
1985 a existência da "vó" cessou. Se ela estivesse entre nós teria 114 anos. Por Chronos, como o tempo é inexorável!
Resta o consolo de saber que enquanto ela for lembrada de certa forma
estará entre nós, apesar da dura realidade de saber que o que sobrou dos
seus despojos mortais jazem numa fria lápide do sepulcrário de Vila
Euclides. Na primeira fotografia de
meados da década de 50, do século passado, a "vó" Belmira foi eternizada
garbosa e vigorosa numa das incontáveis romarias que fazia a cidade
paulista de Aparecida do Norte, onde aparece ladeada pelo meu saudoso
tio Fabrício, a esposa, a tia Helena e a prima Isabel. Na segunda
fotografia a mãe da minha mãe estava na companhia dos seus netos, este
reles escrevinhador outonal/insulso professorzinho primário e
coordenador pedagógico aposentado e minha irmã mais velha, a Dirce
Belmira de Oliveira Zaqueu, numa das também incontáveis romarias que ela
fazia a cidade paulista de Pirapora do Bom Jesus. Mediante o
exposto nem preciso dizer que sou oriundo de uma família beata
zelosa/fervorosa, que seguia - sem titubear - os rígidos preceitos da
Igreja Católica Apostólica Romana. A "vó" Belmira era muito vaidosa e
elegante e morava numa espaçosa casa, que tinha um enorme quintal,
repleto de árvores frutíferas (ela ficava exasperada quando sem sua
anuência -sorrateiramente - seus netinhos subiam no pé de uvaia que, no
meu tempo de petiz, eu chamava "orvalha"), que ficava na rua Dr. Antônio
Álvaro nº 35, Vila Assunção, na minha cidade de nascença Santo
André. Na contemporaneidade está localizado, na espaçosa casa da minha
avó, um edifício de classe média, onde reside o ex-prefeito de Santo
André, o renomado Dr. Aidan Antônio Ravin e em outro apartamento uma
parceira de ofício, que trabalhou comigo na municipalidade diademenese.
Na terceira fotografia a esposa do meu saudoso avó Júlio Xavier
Pinheiro (1884-1966) foi eternizada dias antes de ser levada no "bico do
corvo". "Bença vó"! Sempre te amei, amo e amarei! Caloroso abraço! Saudações saudosas! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
PS - Por Dionísio, estou exasperado com a lambisgoia da Agrado, aquela
mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, porque ela disse que as calças
pantalonas que eu e minha irmã trajávamos, na década de 70, ajudavam na
limpeza dos logradouros públicos. Esta língua de fogo me paga, porque atiçarei no seu encalço os leões da Metro, bem como a mulher da Colúmbia com a tocha acesa.
Enquanto isto fazia sucesso estrondoso na fascinante Arte das Imagens
em Movimento a imperdível película "Coronel Redl", bem como foi o último
ano do maldito, odioso e nefasto anos de chumbo.
Caros confrades/passageiros!
Tenho a grata satisfação de apresentar a minha neta, a Ana Carolina de Oliveira da Silva!
Ela se transformou numa moçoila encantadora e é muito aplicada na escola, bem como já é uma leitora voraz!
Caloroso abraço! Saudações carolinanetes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Mais uma vez tenho a grata satisfação de constatar que o prestigioso periódico "Diário do Grande ABC" publicou, na edição de ontem, uma missiva de minha lavra! Caloroso abraço! Saudações cidadãs! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente e em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Meu estimado amigo, o doutorando e historiador, Renato Alencar Dotta, foi à Feira do Livro da USP e adquiriu o livro "Tratado de Ateologia", da lavra do renomado filósofo MIchel Confray! Este livro é indicado para leitores que não usam véus! Infelizmente não fui a esta certamente imperdível Feira do Livro, que colocou à venda livros com bons descontos! Na próxima ida à Livraria Cultura da Avenida Paulista planejo adquirir um exemplar! Caloroso abraço! Saudações incrédulas! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Nunca vi a lambisgoia da Agrado tão exasperada, como hoje, porque ela
teve um faniquito quando leu esta missiva publicada, no dia em curso, no
prestigioso periódico Diário do Grande ABC".
Ela lançou a maldição de Tucancâmon, acompanhada das Sete Pragas do
Egito, bem como atiçou os leões da Metro e a mulher da Colúmbia com a
tocha acesa neste meu conterrâneo (que dissabor ter um conterrâneo
homofóbico), que considera a homossexualidade uma aberração. Enquanto a mexeriqueira se
recupera do seu faniquito também fiquei desalentado em saber que,
apesar do avanço na legislação, que concede direitos constitucionais as
pessoas do mesmo sexo, que têm uniões estáveis, nos deparamos com
asseclas, desgraçadamente uma parcela significativa da população, de
Bolsanaros e Felicianos, bem como das nefastas e odiosas Senhoras de
Santana, que teimam em renegar - com veemência - o que irrefutáveis
comprovações científicas atestam como inerente a condição humana. Caloroso abraço! Saudações tolerantes! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Caros confrades/passageiros!
Daqui a pouco estarei novamente a bordo desta luxuosa máquina flutuante!
Caloroso abraço! Saudações navegantes!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Amanhã, na companhia do meu dileto amigo Roberto Nunes Vieira,
embarcaremos na mesma máquina flutuante "Splendour of the Sea", da
Royal Caribbean Internacional, que estive a bordo de 1 a 15 de maio, do
ano em curso, no cruzeiro que fiz de Miami a Barcelona! Desta fez faremos um minicruzeiro de 3 noites de Santos/Búzios/Santos! Ficaremos sob a égide de Netuno até segunda-feira de manhã! A máquina flutuante é luxuosa e com dezenas de opções de entretenimento!
Será que estará a bordo a massoterapeuta sérvia, a encantadora Trivana,
que fala nosso idioma com um sotaque, que me fez lembrar da
inesquecível atriz russa, radicada no Brasil, Lola Brah (1920-1981)? Se estiver será que lembrará de mim? Max! Traga meus sais centuplicado! Caloroso abraço! Saudações navegantes! Até breve... João Paulo de Oliveira Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus! PS - Viagens sob a égide de Netuno sempre me fazem lembrar da inesquecível e imperdível película: "Now, Voyager", aqui intiulada "A Estranha Passageira".