LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!
Caros confrades/passageiros!
Quando a película "Come September", aqui intitulada "Quando Setembro Vier", do ano de 1961, estreou na fascinante Arte das Imagens em Movimento eu era um petiz e vela zeloso das minhas amadas irmãs mais velhas, que somente podiam ir ao Museu do Ipiranga ou ao cinema na companhia do Joãozinho, como elas me chamavam!
Se minha combalida memória não falha assistimos esta película no extinto Cine Carlos Gomes, que ficava na minha cidade de nascença Santo André-SP, mais precisamente na rua Senador Flaquer esquina da Rua Cesário Mota.
Antes do início da sessão os mancebos ficavam a flanar nos corredores do cinema com o escopo de tirar linha com as moçoilas, que, na sua maioria, estavam acompanhadas dos seus velas zelosos. Depois de reiteradas linhas para lá e para cá as minhas irmãs consentiam que alguns dos mancebos sentassem ao lado delas. Claro que elas me faziam prometer solenemente - a custa de muitas barras de chocolate e balas - que não contaria para a nossa saudosa mãe (1923-2008) dos namoricos no escurinho do cinema. Claro que eu jurava, com convicção, que nada contaria à Dona Matilde, que era uma mãe extremosa, que cuidava com zelo e presteza dos seus seis bebezinhos, que não deixaram de existir (o primogênito, dos sete bebezinhos, viveu somente 4 horas do fatídico dia 18 de novembro de 1942) ao chegar na nossa morada, que ficava na rua Javaés nº 182, na Vila Assunção,
O máximo que minhas irmãs faziam era pegar na mão dos mancebos (em pensar que na contemporaneidade não é na mão que as moçoilas pegam no primeiro encontro...)
Quando chegávamos em casa não passava meia hora e este agora reles escrevinhador outonal, bem como insulso professorzinho primário e coordenador pedagógico aposentado contava tim por tim para a nossa mãe sobre os namoricos. Dava o maior bafafá...
Caloroso abraço! Saudações zelosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver
Um daqueles filmes inesquecíveis, Amigo João Paulo de Oliveira.
ResponderExcluirCom um Rock Hudson ainda no armário.
Grande abraço
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderExcluirEsta comédia adocicada fez muito sucesso!
Caloroso abraço! Saudações cinéfilas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver!
Que bem me lembro deste filme, amigo João Paulo ! :)) ... o tempo da "febre das "lambretas" e das "vespas" !
ResponderExcluirSabe que à época até foi feita uma canção alusiva à "loucura" das lambretas e do prazer enorme que isso dava às meninas !? ... O refrão (parte) até dizia : "Porque elas até choram, para andarem de lambreta !"
Abraço ! :))
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Caro Amigo Rui Espírito Santo!
ResponderExcluirAgora somente ficaram as reminiscências.
Caloroso abraço! Saudações vespasianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver!