O meu amigo Ademir Médici me disse que o tarimbado jornalista - Francisco Lacerda - além da coluna palavra do leitor, também é responsável em fazer copidesque de toda a edição do periódico Diário do Grande ABC, que no meu tempo de petiz chamava News Seller e, se minha combalida memória não falha, tinha a edição dominical e mais uma durante a semana.
Também naquele tempo, antes da construção do Paço Municipal de Santo André e da Avenida Perimetral, eu comprava a edição dominical do periódico Folha de S Paulo somente para ler a encarte dedicado à petizada.
Que saudades que dá:
- do alarido das porteiras da Estação de Santo André, abrindo e fechando...
- da inauguração das Lojas Americanas na rua Coronel Oliveira Lima...
- da imponente mansão da familia Jovita, na Vila Assunção, que ficava onde na contemporaneidade é a Escola Estadual Dr. Celso Gama...
- das matinês nos cines Carlos Gomes, Tangará, Tamoyo, Santo André...
- do Teatro de Alumínio, onde assisti a peça infantil
A ÁRVORE QUE ANDAVA...
- da minha primeira professora - Sirlei da Silva Brumatti - no Grupo Escolar Profa. Hermínia Lopes Lobo, no ano de 1960...
- do odor forte de café torrado, quando o trem de subúrbio de cor prata passava na Estação de São Caetano do Sul...
- das inaugurações do Paço Municipal de Santo André e do Teatro Municipal, onde assisti memoráveis peças encenadas pelo Grupo Teatro da Cidade, como por exemplo A Guerra do Cansa Cavalo, Mirandolina...
- dos Armazéns da familia Nakano e da Neusa, na Vila Assunção...
- das viagens de trem até a Estação do Valongo em Santos...
- dos meus entes queridos e amigos que já partiram de maneira compelida no expresso da eternidade...
- da Biblioteca Municipal, quando ficava na rua Alfredo Fláquer...
- dos anos de 1971 a,1973, quando estudei no então I.E E. João Ramalho em São Bernardo do Campo...
- das Missas na Igreja Matriz e na Catedral do Carmo...
Por Chronos, como o tempo urge...
- da série televisiva PAPAI SABE TUDO...
Agora somente restam as reminiscências...
Caloroso abraço. Saudações memorialistas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente hipertenso e deboista, em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
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