Fonte do texto e primeira foto: Vanda Felix.
Reflexão do dia:
"Do pó viemos, e ao pó voltaremos..."
A ideia de que o Universo foi feito para que nele existíssemos, é algo muito forte e sedutor na mente dos humanos. Tão sedutor que mesmo diante da indubitável realidade da morte, somos levados a crer que o Universo de alguma forma cuidará desse problema e nos deixará a existir pra além dela, pois seria um contra senso se o Universo destruísse o propósito de sua própria existência - nós mesmos.
Pelo que sabemos somos a única espécie capaz de ter a plena consciência de nossa finitude, a única espécie que consegue contemplar a morte e refletir sobre o fim de sua própria consciência.
Bom dia!
CELULOIDE SECRETO, OUTROS VIESES! Este vagão do Expresso do Oriente, sob o comando do Prof Ms João Paulo de Oliveira, um insulso ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, tem como escopo versar sobre existencialismo, cultura e memória, alicerçado no viés da filósofa Hannah Arendt: "As ideias se estilhaçam frente à realidade". Como é aterrorizante ter ciência da dura realidade de viver sob a égide do "Mito das Cavernas"...
Meu casto Confradamigo
ResponderExcluirSeremos? Seremos mesmo? Porquê então? Num universo cuja dimensão não somos sequer capazes de entender quanto mais medir é impossível que sejamos nós, os homens, os únicos seres pensantes e capazes de transmitir as nossas emoções e as nossas vontades e os nossos queixumes e as nossas alegrias e por aí fora...
Mas, isso levar-nos-ia a discussões infindas a começar pela questão primária e inicial - o que é a vida, quando começou e como?
Muitos cumprimentos do casal Ferreira
INFORMAÇÃO
Já está publicado na Nossa Travessa um novo episódio da saga sobre a síndrome de Down, que motivou que desse este esclarecimento:
De há uns largos tempos a esta parte vinha pensando que o título genérico desta saga estava errado e além disso não correspondia à verdade do texto e até era estúpido. Mas a preguiça tem uma regra essencial: não mexer uma palha e como se diz agora não sair da “zona de conforto”, ou seja do “ninho” que é onde se está bem, pelo menos eu. Mas o Frederico não merecia que escrevesse que era difícil
viver com ele porque na realidade era bem o contrário. Daí que fiz das fraquezas forças e aqui vai o novo genérico renegando o anterior. Espero que gostem.
VIVER COM UM IRMÃO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN – 13
Este episódio que tem o título Căsători să fie fericit que em romeno significa Casar e ser feliz aborda o matrimónio do Frederico com a Elena Petronescu uma moça de Bucareste que veio para Portugal ainda era bebé e que também é portadora da síndrome de Down. Mas também regista os problemas pós casamento da Maria Rita e do Armando.