Querido amigo Milton Saldanha.
Grato por brindar os miltonsaldanhanetes com mais uma crônica irretocável.
Fico exasperado quando leio - nos periodicos - missivas de leitores(as) viúvos(as) da nefasta dentadura, digo ditadura.
Eles que vão para a residência do Sr Carvalho, localizada na lúgubre Avenida Ato Institucional Cinco n° 1968.
Tomo a liberdade de partilhar, como dizem no reino distante além-mar.
Qua a Padroeira do Pito Aceso nos tenha como pupilos sempre!
Caloroso abraço. Saudações antirregime militar.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente deboista em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Grato por brindar os miltonsaldanhanetes com mais uma crônica irretocável.
Fico exasperado quando leio - nos periodicos - missivas de leitores(as) viúvos(as) da nefasta dentadura, digo ditadura.
Eles que vão para a residência do Sr Carvalho, localizada na lúgubre Avenida Ato Institucional Cinco n° 1968.
Tomo a liberdade de partilhar, como dizem no reino distante além-mar.
Qua a Padroeira do Pito Aceso nos tenha como pupilos sempre!
Caloroso abraço. Saudações antirregime militar.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente deboista em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
"O paraíso que nunca existiu
Milton Saldanha, jornalista
O povo brasileiro deve ser formado por masoquistas. Pois vejam: na versão da extrema direita, a ditadura foi um paraíso. Segundo eles, não havia assaltos, todo mundo ganhava bem, existia o pleno emprego, sem inflação. Entre outras maravilhas. Um cara afirmou em rede social que se podia estacionar o carro com a chave no contato.
Aí, em 1983-1984, todo mundo desistiu de viver nesse paraíso. Milhões foram às ruas pedindo Diretas Já. Ou seja, o fim da ditadura. Sem a contrapartida de algum movimento que pedisse algo como Ditadura Sempre, ou algo similar.
Imaginar que o Brasil tenha sido esse paraíso deveria, no mínimo, excitar a curiosidade dos jovens. Se era tão bom, como isso acabou?
Recomendo uma visita aos arquivos dos jornais da época. São abertos para pesquisas. Lá se poderá verificar que de 1964 a 1985, o período do regime militar, nada no Brasil foi diferente da vida de sempre. Exceto que a inflação e a dívida pública estavam em níveis astronômicos, provando o fracasso da política econômica. A corrupção estava incontrolável, sem nenhuma diferença de outros períodos. E, finalmente, começavam a afrouxar a feroz censura aos órgãos de imprensa, porque o regime estava em frangalhos.
Figueiredo, o último presidente do regime de arbítrio, saiu pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, pedindo para ser esquecido. Conseguiu.
Por Milton Saldanha"
O Brasil e Portugal conheceram esses regimes ditatoriais que convém nunca esquecer.
ResponderExcluirO mais aterrorizante é que uma parcela significativa dos meus patrícios querem a volta da dentadura, digo, ditadura.
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