Foto; Nelson Pedro da Silva
Caros confrades passageiros.
Fiquei jubiloso quando o meu amigo, o jornalista e
escritor Ademir Medici, que é um incansável paladino em prol da memória
regional, escreveu - recentemente - na Página Memória, que ele escreve
desde o dia 2 de setembro de 1987, no periódico Diário do Grande ABC,
que eu sou repórter do sepulcrário de Vila Euclides.
O meu amigo Jorge Magyar disse que sou latifundiário sepulcral.
Aprecio sobremaneira flanar no cemitério-museu, como o Ademir Medici
chama o "campo santo", como dizia minha saudosa mãe, a Sra. Matilde
Pinheiro de Oliveira (1923-2008), porque fico a divagar o modo de vida
daqueles que ali estão sepultados. Sei que um dia incerto e não sabido,
que espero que seja bem depois do ano 2060, meus despojos mortais
ficarão ali depositados.
Eu cultuo -
por exemplo - à memória do meu bisavô paterno, o Sr. José Pedroso de
Oliveira (1846-1906), natural e fundador do bairro, agora diademense, de
Piraporinha. Será que meus descendentes manterão a tradição da família
de cultuar à memória familiar?
Saudades infindas daquela que já foram, como dizia minha amada e saudosa mãe...
Caloroso abraço. Saudações divagadoras.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.