Caros confrades/passageiros.
O dia em curso é de triste lembrança, porque no fatídico dia 16 de janeiro de 1996, a existência do meu dileto e saudoso amigo Wanderley dos Santos cessou, deixando desolados seus entes queridos e legião de amigos, como este reles escrevinhador outonal.
Quanto mais o tempo passa mais a dor da saudade aumenta...
O experto Wanderley era um conceituado historiador, que deixou marcas indeléveis na Memória Regional.
Durante muitos anos ele foi Diretor do Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo e devido a tarimba em pesquisa e arquivo foi convidado, pela Prefeitura Municipal de Franca, para criar o Arquivo Público Municipal de Franca.
Entre outras publicações nos legou dois preciosos livros, que revelaram fatos até então desconhecidos da Memória Regional.
Fico desalentado quando me dou conta que após 20 anos do infausto acontecimento nenhuma municipalidade da Região do Grande ABC prestou tributo ao saudoso e renomado historiador, nomeando um logradouro público, escola, biblioteca, ou arquivo para perpetuar a memória do meu inesquecível amigo.
Nossa, Wanderley, que falta você faz...
Que saudades dos nossos "flâners" pelo centro velho paulistano, bem como dos nossos instigantes colóquios memorialistas e de genealogia, da sua fala mansa, do seu sorriso discreto.
A pouco mantive um colóquio cibernético com minha querida amiga e sua amada esposa, a Rosi Zotelli Dos Santos.
Agradeço ao escritor e jornalista Ademir Medici, que publicou na página Memória do dia em curso uma nota alusiva aos 20 anos do vazio que você deixou.
Caloroso abraço. Saudações saudosas e muito sentidas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem viver, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.
PS - Wanderley, tenho uma terapia eficaz quando a dor da saudade de um ente querido ou amigo - especialmente um como você - vem com intensidade, que é escrever como se estivesse conversando com o finado ou finada. Depois de lágrimas deslizarem pela minha face sem viço, sinto-me aliviado, porque parece que aquele ou aquela que não está mais entre nós não caiu no esquecimento e está novamente entre nós.
Acho que ainda não te falei, mas já pedi para queridos amigos e parceiros de ofício, como a Izaura Jose, Nelson Pedro, Mirtes Petri, Joao Domingues, Celeste Silva Luz, que depois que eu retornar ao nada, que agilizem ações para que meu nome nomeie um Educandário. Somente lamento que não verei em letras garrafais: EMEB, EMEI, CEI ou EMEF Prof. Ms. João Paulo de Oliveira. Espero que seja um Educandário, que ofereça ensino de qualidade, bem como que a edificação seja do naipe de uma Escola Pública do reino distante além-mar, mais precisamente em Gondomar, impecável, com um quadro docente e discente plenamente envolvidos no processo ensino aprendizagem.
Lembra que eu te falava que não tinha medo de ir para o nada, mas que sentia calafrios com a ideia do eterno esquecimento?
Wanderley, depois de flanarmos em logradouros públicos do centro velho paulistano vamos tomar cervejas e petiscar no Bar Brahma?
Quase ia esquecendo de te dizer que seu neto primogênito, o radiante Olavo, está encantador.
Inesquecível amigo, depois deste palpitante colóquio sinto-me mais animado e pronto para fazer folguedos no grupo do Wattsapp´da Sapiência, composto por sejaianos diademenses sapientes. No dia 19 de fevereiro vindouro voltarei a manter mais um colóquio contigo, porque será (ou seria?) seu 65º Natalício. Você ficará boquiaberto quando te contar sobre estas fantásticas tecnologias cibernéticas, que mudaram radicalmente nosso modo de vida. Tem até sexo virtual, calma, Wanderley não precisa ficar rubro, depois eu conto...,
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