Caros confrades passageiros.
Por incrível que possa parecer, porque eu era bem pequenino, mas me lembro nitidamente desta fotografia, tirada no extinto Foto Muito Bom, na minha amada cidade de nascença Santo André-SP, porque fiz birra, em virtude de não querer ficar sentado no chão. Infelizmente, meus adorados e saudosos pais não estão mais entre nós.
Que saudades que dá:
Que saudades que dá:
- da risada estrondosa do meu adorado e saudoso pai.
- da minha primeira professora, Sirlei da Silva Brumatti, no antigo Grupo Escolar Profª Hermínia Lopes Lobo, na Vila Assunção, que mais parecia uma fada com seu sorriso encantador. Suas aulas eram tão boas que o tempo passava com celeridade.
- do pão com mortadela e guaraná Antártica, que consumia, quando saia com meu adorado e saudoso pai.
- de ficar em pé no banco da frente do automóvel de praça do meu amado e saudoso pai, enquanto ele dirigia para levar-me até a escola.
- da Biblioteca Municipal de Santo André-SP, quando ficava na Avenida Alfredo Fláquer, antes da construção da Avenida Perimetral e da construção do Paço Municipal.
- do sorvete da Kibon, que consumia numa caminhonete amarela, que ficava em frente do Sepulcrário da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo-SP, no dia de Finados.
- das primeiras peças teatrais no Teatro Municipal de Santo André-SP: "Mirandolina", "A guerra do cansa cavalo", "Sonho de uma noite de verão", "Casa de Bonecas".
- do portador de necessidades especiais, que descia em desabalada carreira a Rua Coronel Oliveira Lima, com um carrinho de mão, a proferir em alto e bom som: - "Bom dia, Maria, bom dia patrão".
- da cesta de Natal Amaral, com suas preciosas guloseimas, vistas somente nesta época do ano, que minha adorada e saudosa mãe comprava a prestação.
- dos seriados "Papai sabe tudo". Só não entendia, porque na religião deles não tinha padre. "Vigilante Rodoviário", "Histórias Maravilhosas Bendix", "A Feiticeira", "Perdidos no Espaço", "Além da Imaginação", "Rin Tin Tin".
Que saudades que dá de um tempo que nunca jamais em tempo algum voltará...
Max, traga meus sais centuplicado diluídos numa xícara de saudade.
Caloroso abraço. Saudações saudosas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Max, traga meus sais centuplicado diluídos numa xícara de saudade.
Caloroso abraço. Saudações saudosas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Infelizmente, minha amada irmã Dirce Belmira de Oliveira Zaqueu e Maria Inês de Oliveira não estão mais entre nós. Finadas e inesquecíveis irmãs! Sempre as amei,amo e amarei! Bebezinho n° 6 da Dona Matilde e do Sr. Benedito.
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